Meu chiclete

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-E-eu não posso fazer isso – Draco empurra gentilmente o ruivo para trás e se afasta um pouco, os dois estavam vermelhos e quase tinham se beijado.

O momento, o clima, o desejo, tudo implorava para que os dois simplesmente esquecessem tudo e se beijassem, mas o alfa menor toma sua consciência ao último milésimo de segundo.

-Porque? - George diz manso, o tom baixo e sensual para conquistar seu dragãozinho, quem diria que não seria apenas Carlinhos que amava as criaturas briguentas... quem diria que ele tinha se tornado o irmão fura olho.

-P-porque é errado, eu namoro o seu irmão e... - o loiro não termina, ele congela a fala quando o outro volta a se aproximar e colar os dois corpos em abraço acolhedor, o braço esquerdo do alfa segurando a cintura do menor de um jeito firme.

-Ele não está aqui Draco – fala ainda com seu tom baixo, os dois ficam quietos depois disso, o Malfoy sem saber o que dizer, e sem saber onde enfiaria a cara depois disso.

E o maior, aproveitando os pequenos segundos de distração se inclina para frente e rouba um selinho rápido do alfa, mal aproveitou a maciez da boca cítrica dele e já estava se afastando, mas percebe que ao fazê-lo, instintivamente, o pequeno avança para frente numa tentativa de continuar o contato.

Com isso, o mais velho solta uma risadinha de canto e avança com tudo contra a boca do pequeno alfa, suas mãos sobem para o rosto dele enquanto que os dedos pálidos se prendiam fortemente em sua blusa, puxando-o para mais perto de seu corpo.

As bocas se moviam em um ritmo alucinante, desesperados para provarem mais um do outro, os gostos dos feromônios alheios entrando e se misturando, de uma certa forma, trazia calma para os dois, como se estivessem finalmente no lugar em que o destino disse que deveriam estar.

Os dois alfas não competiam para ver quem estava no comando, eles não precisavam escolher, o ruivo segurava o menor com uma força protetiva e o loiro já havia se entregado a ele, sem questionar sua decisão.

E em uma chupadinha mais forte do lábio inferior do ainda estudante, o menor se vê soltando um gemido baixinho, seguido de um arfar de perder o folego, ou pelo menos o que tinha sobrado dele.

-Draco – George sente uma pulsação forte em seu pau preso com a calça, que infelizmente naquele dia, era apertada demais em sua cintura, o que fazia o membro grosso ficar muito bem marcado por ela.

-Não podemos... - o loiro sussurra contra a boca provocante e convidativa, ele tenta se afastar e negar, mas quando pensa em faze-lo, sente as mãos calejadas do ex-batedor o segurar na cintura e o levantar para senta-lo na mesa, logo vindo se encaixar em seu meio e esfregar a enorme ereção dolorida na meia ereção do menor. Os cheiros de limão e chiclete de framboesas apimentando ainda mais o clima.

George aperta mais a cintura e se remexe contra o quadril do menor, ele fazia pequenos movimentos de estocada que se transformava em uma fricção gostosa em ambos os membros.

Entre os suspiros de ambos, os lábios voltavam a se encontrar, as línguas se tocando e explorando todo o caminho para a boca alheia, as salivas e gostos se misturando enquanto os dois sentiam um formigamento delicioso se espalhar.

-P-pare... por favor – o loiro retoma depois de alguns segundos de beijos quentes.

O alfa mais velho compreende e se afasta, dando um pouco de espaço para o menor se recompor, os dois ainda meio ofegantes, roupas bagunçadas, cabelos desgrenhados e bocas inchadas e vermelhas, e paus de alfa cheio de tensão, implorando para se livrarem das roupas.

Omega? Dois alfas?Onde histórias criam vida. Descubra agora