Capítulo 32

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Andrew Kinsey

Meu rosto ardia mas eu certamente havia merecido o tapa e levaria quantos tapas fosse preciso para sentir a mão dela acariciando meu rosto e sentir os seus lábios no meus.
No momento em que seus lábios tocaram os meus a beijei com paixão e explorei sua boca, eu havia ansiado tanto por beija-la de novo. Seu gosto era doce, seu cheiro era doce... sua língua era tímida mas ela retribuia na mesma intensidade.
Por deus eu havia perdido completamente a razão qualquer pessoa poderia nos ver ali e se isso acontecesse a reputação dela estaria arruinada.

Com muita dificuldade me afastei e ela me lançou um olhar de raiva dizendo :

- Por que fez isso ?. Está brincando comigo não é?. Quer saber dane-se!.

Ela pegou a taça de vinho e saiu pisando duro atravessou o grande salão e eu a segui, alcancei ela em um dos corredores e segurei seu braço dizendo :

- Não estou brincando com você.

- Então o que está fazendo?. Por que me provoca assim?.

Disse a ela :

- Primeiro me entregue essa taça e conversaremos, acho que já bebeu o suficiente.

- Não estou bêbada. Pare de me tratar como uma criança.

- ENTÃO PARE DE AGIR COMO UMA !.

Ela deixou que a taça de vinho caísse no chão com o susto e o vidro se estilhaçou por toda parte, me xinguei mentalmente pois eu não tive a intenção de gritar... eu não queria ter agido daquela maneira, não queria gritar com ela.

Ela se abaixou para juntar os cacos de vidro dizendo :

- Eu limpo .

- Não é necessário. Deixe que alguém irá limpar .

- Eu quebrei a culpa foi minha. Eu limpo .

- Não toque nisso se não vai acabar se cortando.

- Está tudo bem.

- Por deus mulher se afaste daí se não irá se cortar!.

Bastou eu fechar a minha maldita boca para isso acontecer, ela fez uma expressão de dor quando o vidro cortou sua mão.

Agindo por impulso eu a peguei pelos ombros e a levantei :

- POR QUE DIABOS VOCÊ NÃO ME ESCUTA. EU AVISEI!.

- Talvez se você parar de gritar comigo eu... ah não... por que tudo está girando aqui ?.

Eu a peguei em meus braços evitando que ela caísse. Eu não sabia onde ficava o quarto dela e também não poderia levá-la com todo o movimento que estava tendo dos empregados, eu só podia levá-la a um lugar.
Meu quarto.
E era uma péssima ideia eu sabia.
Por sorte todos estavam no baile então pude chegar no quarto sem que ninguém me visse.

Isabel abriu os olhos e disse :

- Mas esse não é o meu quarto.

- Não, esse é o meu .

Ela continuava dizendo :

- Não posso ficar.

O destino de Isabel Onde histórias criam vida. Descubra agora