Capítulo 19

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Andrew Kinsey

Senhorita isabel e eu caminhamos lado a lado a única voz que se ouvia era a de albert que estava muito animado e corria logo a nossa frente. A verdade é que eu ainda estava bravo com a mulher ao meu lado quem ela pensava que era para me questionar daquela maneira?. Com que audácia ela se metia em assuntos que não era de seu interesse?... E por que diabos suas palavras me atingiram?.

Talvez ela estivesse um pouco certa... diabos... não importa o fato é que sua atitude não me agradou.

- Olha isabel vamos ficar ali embaixo daquela árvore. Tem um lago.

Albert apontava para uma grande árvore que ficava a margem de um lago ela concordou de imediato :

- Ficaremos lá então.

Chegando lá eu a entreguei a cesta ela tirou uma longa toalha e colocou sobre o chão. Assim começou a tirar várias coisas de dentro da cesta e colocar em cima da toalha, comida, bebida... me pergunto como coube tudo aquilo naquela cesta.
Por fim nos sentamos e observei enquanto ambos tomavam café da manhã e conversavam, eu já havia tomado café da manhã por isso rejeitei.

Albert sentia-se a vontade com ela e ela parecia gostar muito dele se não por qual outro motivo ela ousaria me enfrentar se não gostasse mesmo dele?. Eu não fazia ideia do que fazer a respeito daquela mulher, não podia manda-la embora.

- Você não vai conseguir me pegar isabel.

- Volte aqui ...

Voltei minha atenção para albert que havia saído correndo e a senhorita foi logo atrás dele rindo .

Ambos corriam em círculos albert pulava sobre as flores e desviava de ser pego por ela. A jovem parecia despreocupada e até mesmo feliz muito diferente da garota que encontrei na estrada... pensar sobre isso me trouxe raiva e um sentimento ruim então afastei os pensamentos e voltei minha atenção para os dois.
Albert estava tão feliz e aquilo de certa forma me aqueceu por dentro. Me peguei pensando que poderia ser sua mãe ali com ele pensar sobre jennet não me fazia bem, principalmente ao pensar em nossos últimos dias juntos ela não foi feliz comigo eu tentei, tentei tanto fazê-la feliz.

O som da risada da senhorita isabel me trouxe de volta :

- Ele não se cansa nunca ?.

Eu lhe disse sorrindo:

- Não.

Ela sentou-se ofegante e observava enquanto albert brincava :

- Lord albert está feliz. E está feliz que o senhor esteja aqui .

- Sim ele parece feliz. A senhorita parece se dar bem com crianças.

Ela virou o rosto para me encarar, estava sorrindo enquanto dizia :

- Eu amo crianças.

- Percebe-se.

- Lord albert é um garotinho incrível é tão inteligente tão cheio de vida.

Era o mesmo que eu pensava mas ouvir outra pessoa falando isso era um sentimento diferente de orgulho, satisfação...

- Sim ele é .

Ela deu uma olhada em albert e depois virou-se para mim ainda sorrindo. Seu rosto estava corado e ela ainda estava ofegante, alguns fios de seu cabelo estavam caindo em seu rosto e naquele momento me bateu um impulso de toca-los e coloca-los atrás de sua orelha e foi o que fiz, aproximei minha mão de seu rosto e coloquei um fio de cabelo atrás de sua orelha.
Ela havia parado de sorrir seus olhos estavam arregalados de surpresa me demorei alguns segundos e deixei que a ponta de meus dedos tocassem em suas bochechas. Ela abriu a boca e fechou de novo como se fosse falar alguma coisa porém desistiu deixei que meus olhos se demorasse em seus lábios depois voltei a encarar seus olhos... era linda.

- Senhor...

Sua voz saiu como um sussurro afastei minha mão rapidamente enquanto respondi :

- Sim ?.

- Eu gostaria de... queria me desculpar pela forma como falei mais cedo. Eu não deveria...

- Sim a senhorita não deveria.

- Peço-lhe que me perdoe isso não vai voltar a acontecer .

- Espero que não. E eu disse que conversaremos sobre isso depois.

- Mas senhor andrew eu ...

- Senhorita isabel eu disse depois.

- Como desejar.

Talvez eu tenha sido um pouco rude o que não foi minha intenção eu só não queria falar sobre nada disso agora. Albert chegou correndo e gritando ofegante :

- PODEMOS IR NADAR ?.

Ela riu e respondeu :

- Não podemos não trouxemos o que vestir .

- Podemos pai?.

Os dois se voltaram para me encarar repeti o que tinha sido dito :

- A senhorita está certa não trouxemos roupas apropriadas.

Vendo que albert não ficou nada contente contornei :

- Da próxima vez traremos.

Seus olhos brilharam diante da promessa de uma próxima vez .

- Tudo bem. Então eu posso apenas colocar os meus pés na água?.

Concordei e ele começou a tirar os sapatos dizendo :

- Vamos isabel, vamos papai!

Ele correu em direção ao lago.
Senhorita isabel levantou-se em um salto de pulo :

- Espere por mim .

Ela voltou a se abaixar tentando tirar seus sapatos o que parecia estar tendo dificuldade.

Não pensei muito apenas disse :

- Deixe que eu a ajude.

Me ofereci para ajudá-la ela concordou um pouco desconcertada. Subi seu vestido um pouco até altura deu seu calcanhar e comecei a desabotoar a pequena fivela de seu sapato, não era atoa que ela encontrou dificuldade de tirar aquilo, inferno de sapato complicado de tirar...
Em certo momento me bateu uma súbita vontade de deslizar minhas mãos em sua perna... agradeci aos ceus quando terminei e ela logo me agradeceu :

- Obrigado. O Senhor não vem?.

- Não. Prefiro apenas apreciar de longe .

- Ah...

E com isso ela foi de encontro a albert que a esperava. Eu queria apreciá-los de longe... apreciá-la também... por que diabos eu pensava essas coisas?. Eu já havia sentido desejo por outras mulheres, por muitas outras mas sempre controlei nunca foi algo que fugiu de mim assim.
Agora parecia que eu não tinha controle sobre mim mesmo e meus pensamentos quando estava perto dessa mulher parecia que a qualquer momento eu iria perde-lo .

Afinal eu não podia tê-la ... podia?...

O destino de Isabel Onde histórias criam vida. Descubra agora