Capítulo 37

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Andrew Kinsey

Acordei com muita sede e uma dor no ombro tentei me mover mas todo o meu corpo estava dolorido, percebi que Isabel ainda estava ali ela estava rencostada em uma cadeira e a posição em que estava não parecia ser nada confortável para dormir e ainda assim ele tinha uma expressão serena em seu rosto, tentei me mover de novo e acho que fiz algum barulho porque ela abriu os olhos e se levantou :

- Deixe-me ajudá-lo.

- Estou com sede .

Ela ajeitou alguns travesseiros e me ajudou a ficar sentado logo depois levou um copo de água aos meu lábios :

- Aqui beba devagar.

- Obrigada .

- Como se sente ?.

- Meu corpo inteiro doi.

- Acho que é normal depois de toda a febre que teve e o seu ombro está doendo?.

- Um pouco .

- Terá de ver um médico e ...

- Você cuidou de mim a noite toda ?.

A vi sorrir um pouco e responder :

- Sim embora em alguns momentos o senhor não tenha se comportado muito bem .

Sorrio com a lembrança da noite passada e principalmente de seu beijo :

- É mesmo?.

Seu rosto adotou uma certa expressão de surpresa e ela falou :

- Então não lembra de nada ?.

- É claro que lembro.

- Bom ... eu..

- Eu disse estar apaixonado por você.

- Não... não brinque comigo.

- Venha sente-se aqui  .

Fiz sinal para que ela sentasse ao meu lado na cama e segurei a sua mão dizendo :

- Eu falei sério quando disse que você era a mulher mais interessante que eu já havia conhecido. E falei sério quando disse que a queria, eu a quero muito.

- É se eu não o quiser senhor?.

Sorrio diante de sua provocação e retruco :

- Eu não acreditaria em você. A senhorita me beijou enquanto eu estava impossibilitado de fazer qualquer coisa.

Ela solta uma risada e disse :

- Certo... então... O senhor ainda continua impossibilitado?.

Eu realmente gostava de sua ousadia mas eu gostava muito mais de fazê-la corar e as seguintes palavras que eu disse causaram esse efeito :

- Não tão impossibilitado assim pois parece que a senhorita despertou o meu amigo... de baixo.

No início ela não pareceu entender mas  seguiu o meu olhar. Seus olhos ficaram arregalados e acho que nunca a vi tão vermelha ela desviou o olhar e voltou a me encarar, ela abriu a boca como se quisesse dizer algo mas nada saiu.
Toquei delicadamente em sua bochecha e sorrindo disse :

O destino de Isabel Onde histórias criam vida. Descubra agora