epilogue

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Cheryl Blossom Pov

Era meu aniversário. E eu não poderia estar mais exausta. 2 da manhã chegando em casa por conta do restaurante e as luzes estavam todas apagadas. Tomei cuidado para não fazer barulho ao fechar a porta e caminhei com cuidado para o andar de cima.

As luzes também todas apagadas no meu quarto e eu apenas liguei o abajur. Vesti o pijama e escovei os dentes no banheiro para não acordar Verônica que parecia dormir profundamente.

Quando pronta, deitei na cama cansada. Apaguei a luz do abajur. Por alguma razão eu já me sentia mais velha e só tinham passado 2 horas desde que cresci um ano.

Meu coração quase parou sentindo um braço envolvendo minha cintura por trás mas depois eu ri aliviada.

— Feliz aniversário, amor. — Verônica sussurrou e beijou meu pescoço.

— Obrigada. — respondi pousando minha mão sobre a sua.

. . .

Minha esposa convidou alguns amigos e familiares para nossa casa e dessa vez me deixou cozinhar. Já que é meu aniversário e eu decido.

Verônica estava dando de comer a Love enquanto eu fazia uma sobremesa. E eu me divertia vendo a morena fazendo caras engraçadas que faziam nossa filha rir.

— Prova. — me aproximei de Verônica com uma colher de massa de bolo na mão e coloquei em sua boca.

— Céus, não faz mais, me deixa comer assim. — fez biquinho e eu ri. Baixei a cabeça e dei um selinho em seus lábios.

— Tem aqui o pote p'ra você tirar a massa que ficou. — coloquei o pote em cima da mesa da cozinha e Verônica piscou sorrindo para mim.

Coloquei o bolo no forno e me ajoelhei no chão para fazer companhia a minha família.

— Ela não está comendo? — franzi o cenho.

— Não, não sei o que está acontecendo. — Verônica respondeu. — Meu amor, você gosta disso, é bom.

— Não! — Love exclamou fazendo carinha de brava.

— Oh. Simples. — afirmei. Me levantei e tirei a menina da cadeira para a segurar. — Traga a taça.

Verônica me acompanhou até ao sofá e eu liguei a TV para colocar no programa de desenho favorito de Love. É claro que ela acabou por comer tudo. É tão fácil manipular crianças hoje em dia. Dou risada de meu pensamento e deixo a menina no tapete para ela brincar.

Em pouco tempo meus pais, minha irmã, Jesy, Perrie e Lauren chegaram. Me entregaram os presentes e quando eu percebi Nellie já estava brincando com minha filha. Elas viviam grudadas.

Sentei no sofá para abrir os presentes e agradecer a cada um. Verônica sentou do meu lado com uma caixinha na mão. E colocou em meu colo.

— O que é isso? — perguntei.

— Seu presente. Espero que goste. — ela sorriu. Vi Perrie e Jesy se entre-olharem como se já soubessem o que era. E provavelmente sabiam. Abri a caixinha e franzi as sobrancelhas vendo dois sapatinhos de bebê. Um azul e um rosa.

— Amor, são lindos mas esses sapatos não cabem na Love, ela já está grandinha. — afirmei fazendo biquinho.

— Eu sei. Não são para a Love. — Verônica riu e seus olhos molharam. O quê? — Veja. — ela tirou um papel do bolso e me deu. Eu abri e li atentamente cada frase ali.

— Minha nossa senhora! — me levantei de forma impulsa com o choque. Verônica se levantou ao meu lado e sorriu abertamente. — Você... — olhei sua barriga e coloquei a mão lá. — Você está grávida... Você está grávida!

veronica in paris ⋅ cheronica [𝐜𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢́𝐝𝐨]  Onde histórias criam vida. Descubra agora