veronica in paris ⋅ cheronica [𝐜𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢́𝐝𝐨]

prologue

Verônica Lodge Pov

— Madison, você tem certeza que está bem? — perguntei caminhando pela empresa.

Minha chefe entrou em seu escritório e eu entrei de seguida.

— Estou ótima. — ela respondeu. Mas seus olhos cansados e e rosto pálido me diziam o contrário. — Como eu estava dizendo, vai ser incrível essa viagem! Quem sabe eu consiga um namorado francês.

Madison estava me contando sobre a viagem que fará a Paris para espalhar a perspetiva de marketing da nossa empresa. Ela estava falando há sensivelmente duas horas e eu estava ficando com um pouco de inveja mas eu poderia visitar França depois.

— Ah, Verônica. Na minha ausência eu quero — minha chefe interrompeu suas próprias palavras expulsando vómito para o chão pela sua própria boca.

Fiz uma careta e virei o rosto. Eu estava preocupada mas só o cheiro de vómito me dava dor de cabeça.

— Esquece, eu estou grávida. — Madison afirmou.

— O quê?! — me virei para ela e senti repulso por todo o vómito no chão. — Grávida de quem, Madison?

— Sei lá. — choramingou e deitou a cabeça na mesa.

— Você não pode viajar para trabalhar estando grávida, Mad.

— Acha que não sei, Verônica? O que eu faço?

— Bom... Se confiar em mim, eu posso ir. Digo, eu não confiaria mas me parece a decisão mais acertada eu passo 24 horas do meu dia com você.

— Está certa. — Madison se levantou. — Arrume suas malas, querida, você vai para a cidade do amor. — ela tirou a passagem de sua bolsa e me entregou.

É, de certa forma eu estava bastante animada com a ideia de ir a Paris. Espero que Claire não fique chateada comigo por isso.

[...]

Entrei no restaurante do centro de Chicago e a recepcionista me indicou a mesa reservada onde minha namorada já se encontrava.

Caminhei até ela e dei um selinho em seus lábios.

— Oi, amor. — Claire sorriu. — Eu pedi vinho branco, espero que não se importe.

— Não me importo. — esbocei um sorriso. — Como foi seu dia?

— Você sabe, o normal. Prendi alguns rufias e passei algumas multas. — ela deu de ombros e distribuiu um pouco de vinho no meu copo. — E o seu? Parece bem animada.

— Bom, primeiro, Madison está grávida. — contei rindo e Claire riu junto.

— O quê? Grávida de quem?

— Nem ela sabe, como eu vou saber? — gargalhei.

— Espera, você não disse que ela ia a Paris promover a empresa? — minha namorada franziu as sobrancelhas. — Pelo que eu sei, ela não pode.

— Eu disse. E ela não vai. Eu vou.

— Hã? — a expressão confusa de Claire passou a ser triste.

— Não me olha assim, Claire. — suspirei pesado. — É só 1 ano mesmo.

— Mas eu vou sentir sua falta, babe. — a loira fez um bico nos lábios.

— Eu também vou sentir sua falta mas isso vai ser bom para minha carreira. Quer dizer, trabalhar em Paris? Qualquer pessoa quer isso no currículo.

— Eu sei. — ela suspirou. — Você deve estar entusiasmada também.

— Eu estou. — sorri. — Mas eu quero que você vá lá. Não terá graça morar na cidade do amor e não estar lá com você.