work trip

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𝘦𝘶 𝘪𝘳𝘦𝘪 𝘤𝘰𝘳𝘳𝘦𝘯𝘥𝘰 𝘲𝘶𝘢𝘯𝘥𝘰
𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘤𝘩𝘢𝘮𝘢𝘳 𝘮𝘦𝘶 𝘯𝘰𝘮𝘦.
my love won't let you down, little mix.

Verônica Lodge Pov

No final do dia, me preparava para sair da Savoire quando escutei Marie chamando por mim. Fui até seu escritório.

Oui ? Precisa de algo, Marie? — sorri.

— Sim. Daqui a 2 dias vamos à sua cidadezinha, Chicago. Precisamos resolver alguns problemas com a empresa americana.

— O quê? Daqui a 2 dias? — franzi o cenho.

— Sim, não escutou?

Revirei os olhos discretamente pela grosseria.

— Minha namorada está grávida de 8 meses, Marie. — expliquei.

— E daí? Não tem um pai e uma mãe que possa olhar por ela? — cruzou seus braços.

— Tem mas... Eu não gosto de perder as coisas da gravidez dela. — cocei a nuca.

— Se vire. Daqui a 2 dias eu quero você no aeroporto às 5 da manhã. — Marie saiu de seu próprio escritório me deixando de boca aberta.

Irritada, saí da empresa. Dirigi até casa pensando em todas as possibilidades. Passava na minha cabeça que ao voltar, minha filha teria nascido e eu não estava lá. Passava na minha cabeça, que Cheryl podia passar mal com suas dores e eu não estaria lá para ajudá-la. Mas então lembrei de seus pais e o quão bons eles são.

Ao entrar em casa, minha tensão se aliviou vendo Cheryl dormir no sofá. Eu tenho a namorada mais linda do mundo.

Nosso sofá era chaise long então eu me sentei nessa parte. Levei minha mão a seus cabelos para os tirar do rosto. Cheryl estava de lado, com a mão por baixo da barriga. Sempre que ela dormia assim, significava que estava com dores.

— Amor? Cher. — tentei acordá-la sem para as carícias em sua nuca. — Preguiçosa, eu cheguei.

— Ronnie. — sorriu, ainda de olhos fechados, e então sentou no sofá lentamente. — Finalmente chegou. — ela me abraçou e eu retribuí o gesto acariciando suas costas.

— Estava cansada, percebo. — respondi me afastando para dar um selinho em seus lábios e de seguida um beijo em sua testa.

— Sim. Minhas costas estão impossíveis, Love está chutando tudo. — resmungou. — Como foi seu dia?

— Teria sido ótimo se Marie não tivesse dito ao final do dia que daqui a 2 dias preciso viajar p'ra Chicago.

— Chicago? O quê? Porquê? — franziu as sobrancelhas.

— Acho que a empresa de Paris precisa resolver coisas com a empresa da América. E ela quer que eu vá.

— Bom... Você disse que tinha uma namorada grávida de 8 meses?

— É claro que eu disse, Cher. Mas ela falou sobre seus pais ficarem de olho em você. Me desculpa, eu não queria ir mas é trabalho. — suspirei pegando em sua mão.

— Quanto tempo fica em Chicago?

— Ela não me disse.

— Eu... Vou sentir sua falta, sabe? — seus olhos pareciam tristes me olhando e eu percebi imediatamente o quão grande era o risco de deixar uma grávida de 8 meses sozinha aqui. Por momentos, desejei subir na carreira imediatamente. Para que eu pudesse me opor a Marie.

veronica in paris ⋅ cheronica [𝐜𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢́𝐝𝐨]  Onde histórias criam vida. Descubra agora