storm

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𝘢𝘮𝘰𝘳, 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘪𝘯𝘶𝘦 𝘮𝘦 𝘣𝘦𝘪𝘫𝘢𝘯𝘥𝘰
𝘴𝘶𝘢𝘷𝘦𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦. 𝘮𝘦 𝘢𝘣𝘳𝘢𝘤̧𝘢𝘯𝘥𝘰,
𝘴𝘶𝘴𝘴𝘶𝘳𝘳𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘴𝘪𝘭𝘦𝘯𝘤𝘪𝘰𝘴𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦.
taxi, camila cabello.

Verônica Lodge Pov

Meu corpo todo tremia violentamente enquanto eu tentava chegar à porta do prédio. O guarda-chuva em minha cabeça estava deixando molhar meu casaco por completo, coisa inútil!

Assim que entrei no prédio, soltei um longo suspiro junto de um grito quando escutei um trovão do lado de fora.

Subi as escadas até minha casa e assim que entrei, tirei o casaco molhado o deixando atrás da porta. Abracei meu corpo tremendo e tratei de ir até ao quarto para ligar um aquecedor.

E então sentei na cama abraçando meus joelhos. Mais um trovão e meu coração acelerou. Eu não gostava de tempestades. Eu detestava elas.

Peguei em meu celular rapidamente e encontrei o contacto de Cheryl. Já estava ficando tarde, mas ela parou de trabalhar há 4 dias, com a baixa médica.

— Oi, Verônica. — cumprimentou do outro lado.

— Cher! Está em casa? Diga que sim.

— Onde estaria com esse temporal? Estou sim, porquê?

— Desça até aqui, por favor. Eu imploro.

Cheryl simplesmente desligou a ligação. Mas 5 minutos depois, eu escutei minha campainha tocar e corri para abrir a porta.

— Eu fiquei preocupada! O que—

Interrompi as palavras de Cheryl a puxando para um abraço escondi minha cabeça em seu pescoço e agarrei em sua blusa.

— Eu não gosto de tempestades. — sussurrei. Cheryl soltou um suspiro e então senti sua mão acariciar minhas costas. Ela fechou a porta e nos guiou até meu quarto. Só aí eu a soltei.

— Esqueça a tempestade. Como foi seu dia? — perguntou enquanto eu sentava na cama novamente.

— Senta aqui. — bati no colchão e ela tirou os sapatos para sentar ao meu lado. — Meu dia foi normal, como os outros, até essa maldita tempestade começar e eu morrer de medo.

Cheryl deu uma risada negando com a cabeça e segurou minha mão.

Nós estávamos mais próximas ao longo dessas 2 semanas que haviam passado. Meus sentimentos por ela? Céus, só aumentaram e cada vez me assustam mais.
Então aquele simples toque de sua mão, fazia meu coração disparar.

— E seu dia? Foi bom? O que fez? — perguntei.

— Eu fui no shopping de tarde, comprar sapatinhos para ela. — tocou em sua barriga um pouco maior.

— Está ganhando forma. Uma forma linda. — respondi levando minha mão até sua barriga também.

— Eu sei. Amanhã tenho um ultrassom para escutar o coraçãozinho dela.

— Oh meu deus! Posso ir? — pedi fazendo meu melhor olhar.

— Pode sim. Mas não sei se não estará trabalhando aquela hora, Ronnie. — Cheryl suspirou.

veronica in paris ⋅ cheronica [𝐜𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢́𝐝𝐨]  Onde histórias criam vida. Descubra agora