friends share secrets

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𝘤𝘩𝘦𝘨𝘰𝘶 𝘢 𝘩𝘰𝘳𝘢 𝘥𝘦 𝘴𝘦𝘳 𝘶𝘮𝘢
𝘨𝘢𝘳𝘰𝘵𝘢 𝘨𝘳𝘢𝘯𝘥𝘦. 𝘦 𝘨𝘢𝘳𝘰𝘵𝘢𝘴
𝘨𝘳𝘢𝘯𝘥𝘦𝘴 𝘯𝘢̃𝘰 𝘤𝘩𝘰𝘳𝘢𝘮.
big girls don't cry, fergie.

Verônica Lodge Pov

— Eu estou grávida, Verônica.

As palavras de Cheryl me fizeram até deixar a fatia de pizza cair na caixa.

— Grávida? Wow, grávida. — respondi arregalando os olhos e dei uma mordida na pizza para assimilar o que eu deveria dizer. — Você disse que eu sou a primeira a saber, então o pai da criança não sabe?

— Não. Nem vai. Esse bebê é meu.

— Mesmo que você deteste seu ex acho que ele deveria saber, não? — bebi um pouco de vinho.

— Não, você não entende. — Cheryl riu. — Pierre me matava se soubesse que estou grávida de um filho dele. Literalmente. Então eu decidi que esse bebê será só meu.

— Sua relação com ele era bem conturbada, uh? — cocei a nuca.

— Pierre bebia muito. Ele saía cedo de casa e voltava completamente bêbado, Verônica.

— Ele te fez mal alguma vez? — perguntei tendo medo da resposta. Uma raiva descomunal subia por min acima pensando que algo poderia ter acontecido com ela.

— Bom, sim. Quando ele chegava bêbado e eu implicava com ele por isso, ele me batia.

Meu punho se fechou e minha vontade foi de encontrar aquele desgraçado para acabar com ele. Como ele ousa bater numa mulher?

— Onde ele está? Onde ele mora? — questionei.

— O quê? — Cheryl riu. — Está tudo bem agora, eu já não vejo ele há uns 3 meses.

— Isso não apaga o que ele te fez, ele merece pagar por isso! — exclamei.

— Verônica, se acalma. — ela pegou minha mão livre e eu suspirei tentando manter a calma. — Vamos jantar, por favor.

Concordei e terminamos a pizza juntas. Cheryl me deu uma escova de dentes nova para eu escovar os dentes já que eu odiava ficar com hálito de pizza e ela fez o mesmo.

Só então sentamos em seu sofá.

— Você vai manter o bebê então? — perguntei.

— Sim. Eu pensei em não ficar com ele, mas não fazia sentido. Eu tenho um excelente trabalho, eu tenho um bom apartamento embora o prédio seja velho e mesmo sem namorado eu ainda tenho meus pais. Eu vou ficar com ele.

— Já sabe se é menina ou menino? — abri um sorriso curiosa.

— É menina. — Cheryl também me mostrou um sorriso e levou a mão à própria barriga.

Meu olhar se prendeu em sua barriga também. Você não tem intimidade p'ra isso, Verônica. Ou tem?

— Você quer tocar minha barriga, Verônica? — perguntou risonha.

— N-Não. Eu...

— Você pode, sério.

Meu olhar radiou e eu sorri levando minha mão até sua barriga com apenas um pequeno relevo.

— Ela já chutou alguma vez?

— Oh não. Às vezes eu canto p'ra ela mas acho que ela não gosta muito da minha voz. — respondeu rindo. — Não, ela deve chutar mais p'ra frente.

veronica in paris ⋅ cheronica [𝐜𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢́𝐝𝐨]  Onde histórias criam vida. Descubra agora