veronica in paris ⋅ cheronica [𝐜𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢́𝐝𝐨]

not so welcome in paris

𝘦𝘶 𝘴𝘰́ 𝘦𝘴𝘵𝘰𝘶 𝘱𝘳𝘰𝘤𝘶𝘳𝘢𝘯𝘥𝘰
𝘱𝘰𝘳 𝘢𝘭𝘨𝘶𝘯𝘴 𝘢𝘮𝘪𝘨𝘰𝘴 𝘥𝘦 𝘷𝘦𝘳𝘥𝘢𝘥𝘦.
real friends, camila cabello.

Verônica Lodge Pov

O despertador da casa me acordou com uma música francesa extremamente irritante. Preciso lembrar de colocar meu próprio celular para tocar.

Levantei e segui até ao banheiro. Tomei um banho para me deixar cheirosa e coloquei um terno preto com uma blusa branca. Deixei meu cabelo natural com as ondas caindo pelos ombros.

Calcei os saltos pretos também e saí de casa. Eu preciso me acostumar a essas longas escadas, meu deus.

Como eu estava com fome, decidi ir até ao cafe da rua. Ele era bem bonito, de repente desejei ter um cafe assim.

— Bonjour. — sorri. — Eu gostaria de um croissant de chocolate.

A senhora atrás do balcão me olhou ligeiramente de lado. Provavelmente por eu falar inglês. Ela me entregou o croissant com um guardanapo e eu paguei.

Quando saí do cafe, provei aquele croissant. Delicioso! Eu garantiria que compraria aquele croissant todos os dias.

Em um táxi, segui o caminho até à empresa. Quando o carro parou, logo avistei um edifício com o nome "Savoire Paris". Entreguei o dinheiro ao taxista e saí dali. Caminhando para a porta da empresa e a abrindo.

Felizmente aqui há elevador e não terei que subir e descer escadas todos os dias como em meu prédio.

O elevador abriu em um andar com diversos escritórios abertos. Manti um sorriso enquanto procurava por "Marie" como Madison havia indicado no papel.

Bati na porta que me pareceu ser e quando escutei qualquer coisa em francês, abri.

— Bonjour. — cumprimentei sorrindo.

— Bonjour, bienvenue a Paris. Nous
avons—

— Eu não falo francês, desculpe. — cocei a nuca.

— Como assim? Nós falamos outro dia por telefone, você estava falando francês. — Marie respondeu fazendo um olhar mortífero.

— Pois... Essa era a Madison, minha chefe.

— E quem é você?

— Verônica. — sorri. — Verônica Lodge. Madison acabou não podendo viajar e me mandou no lugar dela. Prometo ser profissional e demonstrar que sei fazer meu trabalho tanto quanto ela.

— Sim, eu não quero saber de suas promessas. Vem, vou te mostrar a empresa e como as coisas funcionam aqui.

E Marie me mostrou as coisas da empresa brevemente. Nenhum olhar dirigido a mim era simpático ou me fez sentir bem-vinda.

— Temos uma reunião com um cliente querendo promover o perfume dele. — Marie avisou e entrou numa sala de reuniões.

Me limitei a sentar e esperar que a reunião começasse. Um homem de terno acabou entrando na sala e deduzi que fosse o dono da marca de perfume em causa.

— Bonjour, mademoiselle. — ele me cumprimentou e trocou dois beijos de rosto comigo. Eu preciso me acostumar a isso aqui.

— Bonjour. — forcei um sorriso ao ver seu olhar nada subtil p'ra cima de mim.

— Bom, vamos começar. — Marie disse. — Verônica, esse é o Serge. Serge, essa é nossa nova gestora de marketing americana.

— Oh, está explicado. — Serge riu.