girlfriend's call

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𝘦𝘶 𝘱𝘰𝘥𝘦𝘳𝘪𝘢 𝘵𝘦 𝘴𝘦𝘨𝘶𝘳𝘢𝘳 𝘱𝘰𝘳 𝘶𝘮
𝘮𝘪𝘭𝘩𝘢̃𝘰 𝘥𝘦 𝘢𝘯𝘰𝘴, 𝘱𝘢𝘳𝘢
𝘧𝘢𝘻𝘦𝘳 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘪𝘳 𝘰 𝘮𝘦𝘶 𝘢𝘮𝘰𝘳.
make you feel my love, adele.

Cheryl Blossom Pov

Era a primeira manhã acordando sem Verônica e eu já me sentia rabugenta. Minhas costas estavam doendo, meu peito e minha barriga. E eu não tinha minha namorada para acalmar as dores.

Estava em casa de meus pais e, por isso, me levantei com o cheiro a panquecas pela casa.

Saí do quarto e tentei ajeitar minhas costas enquanto descia as escadas.

— Bom dia, filha. Ih... Está com dores de costas? — minha mãe perguntou.

— Muitas, porra.

— Cheryl.

— Me desculpa. — dei uma risada e abri um pouco mais os olhos. — Bom dia, pai.

— Bom dia, querida.

Olhei para minha irmã que praticamente dormia com a cabeça na mesa da cozinha.

— Oh, peste, acorda. — joguei um papel na cabeça da menina e ela levantou a cabeça me olhando brava.

— Não entendo. Você pode dormir e está aqui. — Nellie comentou.

— Eu não posso dormir porque a pestinha 2, não para de me chutar. — expliquei. — Obrigada, mãe. — agradeci o prato de panquecas que ela colocou em minha frente.

Tomei meu café da manhã e voltei para meu quarto. Entrei na banheira e quando pensei em Verônica, me lembrei da diferença de horário. Pelo que eu vi ontem, são 7 horas de diferença. O que significa que eu só poderei falar com ela à noite daqui. 

Fiquei revoltada ao pensar no assunto e tomei o banho para acalmar minhas costas com a água quente.

— Cheryl, seu celular vibrou. — minha mãe exclamou do lado de fora.

— Eu já vejo, obrigada. — respondi.

Terminei o banho e coloquei uma calça moletom e um moletom. Eu não tencionava sair de casa mesmo. Deixei meus cabelos soltos e decidi que secariam ao natural.

E então peguei o celular em cima da cama.

"Oi, amor. Eu sei que aí é de manhã mas eu vou dormir agora. Tenha um bom dia, eu te amo.
P.s: amanhã quero falar com você, sim? :("

Sorri lendo a mensagem e tratei de responder um "Sonhe comigo, pequena :) até amanhã, eu te amo!".

Desliguei o celular novamente e saí do quarto. Meus pais já não estavam em casa, provavelmente haviam levado Nell na escola.

Me joguei no sofá da sala e liguei a televisão para assistir uma das séries de The Haunting.

A bebê voltou a chutar minha barriga inquieta e tentei acariciar a superfície para acalmá-la. Mas não funcionou.

— Acho que não sou a única nervosa com sua mãe fora, uh? — perguntei dando pausa na série. — Mas eu preciso que fique calma. Especialmente porque você vai acabar comigo antes de nascer desse jeito.

Procurei em meu celular algum vídeo que eu tivesse com Verônica, desejando que aquilo resultasse. Por sorte, eu tinha gravado um vídeo de minha namorada falando com minha barriga.

veronica in paris ⋅ cheronica [𝐜𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢́𝐝𝐨]  Onde histórias criam vida. Descubra agora