date night

907 65 24
                                    

𝘦𝘴𝘵𝘢́ 𝘵𝘶𝘥𝘰 𝘣𝘦𝘮 𝘦𝘶 𝘵𝘦𝘳 𝘥𝘪𝘵𝘰
𝘵𝘶𝘥𝘰 𝘪𝘴𝘴𝘰? 𝘴𝘦𝘳𝘢́ 𝘲𝘶𝘦 𝘢𝘪𝘯𝘥𝘢 𝘦́
𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘤𝘦𝘥𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘧𝘢𝘻𝘦𝘳 𝘪𝘴𝘵𝘰?
𝘱𝘰𝘳𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘶 𝘴𝘦𝘪 𝘲𝘶𝘦 𝘦́ 𝘥𝘦𝘭𝘪𝘤𝘢𝘥𝘰.
delicate, taylor swift.

Verônica Lodge Pov

Era sexta feira finalmente. Eu tinha entrado mais tarde no trabalho e por isso estava saindo mais tarde também. Cansada. Eu estava cansada.

Abri a porta de minha casa e franzi as sobrancelhas vendo um bilhete no chão.

Entrou em casa? Pois dê meia volta e suba até meu apartamento, vamos. — eu li. Dei uma risada e voltei a sair de casa.

Fechei a porta, e então subi as escadas para o 6° andar. Bati na porta dela uma vez e ela logo abriu.

— Recebi seu recado. — afirmei rindo. — Uau. — olhei Cheryl de cima a baixo analisando sua roupa. Um vestido vermelho que marcava bem sua barriga estava em seu corpo e os cabelos caindo pelos ombros com algumas ondas.

— Oi, amor. — ela respondeu e me mostrou um sorriso.

Empurrei um pouco seu corpo para entrar. E assim que fechei a porta atrás de mim, segurei seu rosto para beijá-la. Acariciei seu rosto por uns segundos.

— Oi, amor. — respondi quando nossas respirações ficaram aceleradas. — Oi, bebê. — me ajoelhei e beijei sua barriga rapidamente.

— Olha o que eu fiz p'ra gente.

Olhei para a mesa de dois lugares ao lado da janela. Estava toda arrumada e duas velas pousavam sobre o parapeito da janela. Isso é um jantar romântico?

Eu calculei que estaria cansada hoje, quis fazer algo para te agradar. Gostou? — Cheryl perguntou.

— Não precisava, Cher. Mas eu gostei. Eu amei. — sorri.

— Vamos jantar então. — ela tirou o casaco de meu corpo e o deixou nas costas do sofá.

Eu me dirigi à mesa e sentei na cadeira. Cheryl foi à zona da cozinha e voltou até mim com dois pratos de comida. Colocou um na minha frente.

— Tem um aspeto delicioso, ah. — eu lambi os lábios e escutei minha barriga roncar.

— Não faça isso. Eu fico com vontade de te beijar. — ela puxou o meu queixo e me deu um selinho.

— Como foi seu dia? — perguntei quando ela sentou.

— Eu não fiz absolutamente nada além
de me arrumar para o jantar.

— Bom, valeu a pena. Está linda. Como sempre. — fiz carícias em sua mão por cima da mesa. Notei suas bochechas ficarem vermelhas e aquilo me fez rir.

— Você me faz sentir como uma adolescente de novo, céus. — Cheryl respondeu e deu uma risada olhando para seu prato.

— Isso é bom, não acha?

— Depende. — ela me olhou. Engoli seco vendo seu olhar sobre mim. — Se não for recíproco, não é bom. E nunca será. — suspirou.

— Ei. — lhe mostrei um sorriso. — É recíproco.

— Eu não sei, Verônica. Eu realmente
não sei.

— Amor, não fala assim. — me levantei e me ajoelhei ao seu lado. — Acha que se não fosse recíproco, eu te chamava de amor? Ou sentia borboletas cada vez que me toca?

veronica in paris ⋅ cheronica [𝐜𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢́𝐝𝐨]  Onde histórias criam vida. Descubra agora