hometown

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𝘴𝘦𝘪 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘭𝘢 𝘵𝘦𝘮 𝘤𝘰𝘳𝘢𝘨𝘦𝘮,
𝘮𝘢𝘴 𝘦𝘴𝘵𝘢́ 𝘱𝘳𝘦𝘴𝘢 𝘥𝘦𝘯𝘵𝘳𝘰 𝘥𝘦𝘭𝘢.
𝘵𝘦𝘮 𝘮𝘦𝘥𝘰 𝘥𝘦 𝘧𝘢𝘭𝘢𝘳, 𝘮𝘢𝘴
𝘦𝘭𝘢 𝘯𝘢̃𝘰 𝘴𝘢𝘣𝘦 𝘱𝘰𝘳𝘲𝘶𝘦̂.
little me, little mix.

Verônica Lodge Pov

O despertador tocou às 3:40 da manhã. Minha cabeça doeu apenas de ouvir aquilo tocar.

— Merda. — resmunguei desligando aquilo.

Eu tinha passado dos limites com a bebida ontem à noite e era com a ressaca que eu percebia bem isso.

Cheryl dormia profundamente ao meu lado e eu não tinha a certeza se deveria acordá-la para ir comigo ou se deveria deixá-la dormir.

Me aproximei e pousei minha mão sobre sua barriga. Eu nunca pensei amar tanto uma barriga como amo a de Cheryl.

— Ei, bebê. — sussurrei. — Você vai cuidar de sua mãe enquanto eu não estiver aqui, certo? Não deixe que ela se sinta sozinha

— Verônica? — Cheryl abriu os olhos lentamente.

— Não precisa ir comigo se não quiser.

Cheryl se espreguiçou na cama e bocejou.

— É claro que vou com você. — afirmou.

— Me desculpa ter ficado daquele jeito ontem.

— Você lembra? — Cheryl riu levando sua mão a meu rosto.

— Eu não esqueço das coisas quando estou bêbada. — soltei uma risadinha.

— Não, tudo bem, foi no mínimo divertido. — gargalhou.

Empurrei as cobertas e sentei no colchão. Levantei a blusa de Cheryl e baixei a cabeça para beijar sua barriga.

— Eu vou sentir falta dessa barriguinha também. — comentei e de seguida, dei mais um beijo em sua pele.

— Barriguinha? — Cheryl deu uma risada gostosa e me fez rir.

— Barrigão então. — respondi ainda rindo. — Vou tomar um remédio p'ra melhorar as dores de cabeça.

Levantei da cama vendo Cheryl assentir. Desci as escadas para o primeiro andar e me dirigi à cozinha. Separei um copo com água e peguei em um comprimido para tomar. Aquilo certamente ajudaria.

Voltei a subir e escutei o chuveiro do banheiro. Não perco a oportunidade de ver minha namorada nua, então entrei no banheiro. Cheryl me olhou negando com a cabeça enquanto tinha um sorriso nos lábios.

Retirei meu pijama do corpo junto de minha calcinha. E caminhei para a banheira.

— Nem meu corpo nu te impede de ir embora? — Cheryl perguntou pousando seus braços em meus ombros.

Fiz um biquinho com os lábios e deitei minha cabeça em seu ombro.

— Eu te amo. — murmurei e já que minha cabeça estava em seu ombro, me limitei a beijar seu pescoço calmamente.

Cheryl grunhiu quando mordi seu ponto sensível do pescoço. Mas então subi os beijos para seu queixo e por fim, seus lábios.

A ruiva correspondeu o beijo no mesmo segundo e enfiou seus dedos em meus cabelos.

. . .

Cheryl e eu entramos no aeroporto. É claro que a equipe da empresa estava lá também, mas eu e a ruiva nos mantinhamos afastadas.

veronica in paris ⋅ cheronica [𝐜𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢́𝐝𝐨]  Onde histórias criam vida. Descubra agora