veronica in paris ⋅ cheronica [𝐜𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢́𝐝𝐨]

preparing a wedding

𝘯𝘢 𝘯𝘰𝘪𝘵𝘦 𝘦𝘮 𝘲𝘶𝘦 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘥𝘢𝘯𝘤̧𝘰𝘶 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘴𝘦 𝘴𝘰𝘶𝘣𝘦𝘴𝘴𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘯𝘰𝘴𝘴𝘢𝘴 𝘷𝘪𝘥𝘢𝘴
𝘯𝘶𝘯𝘤𝘢 𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘴𝘦𝘳𝘪𝘢𝘮 𝘢𝘴 𝘮𝘦𝘴𝘮𝘢𝘴.
long live, taylor swift.

Cheryl Blossom Pov

Estávamos apenas a duas semanas do casamento. E enquanto essa ideia era a melhor coisa na minha cabeça, Verônica parecia nervosa demais com ela. Estamos no sítio que aluguei para o casamento. Era lindo. Com piscina e tudo o que um sítio tem direito.

Verônica parecia uma barata tonta com sua prancheta na mão conversando com os responsáveis de organizar a festa. Me pergunto em que momento ela ficou tão nervosa com nosso casamento. Acho que por ser responsável de marketing está assim.

Eu me mantenho mais quieta, com nossa filha no colo. Como agora. Ela está conversando com o responsável do catering. Porque segundo ela, eu não podia trabalhar no meu próprio casamento. E é exatamente isso que ela está fazendo.

— Mamãe. — Love falou apontando para Verônica.

— Você quer ir até a mamãe? — perguntei sorrindo ajeitando seu casaco.

— Sim, mamãe! — a bebê continuou apontando para minha noiva.

— Vamos até ela, meu amor. — me levantei com a bebê e caminhei até a morena. — Sua filha quer você e não é a única. — entreguei a bebê a Verônica.

— Me desculpa, bebê, mamãe está meio ocupada. — Verônica disse e deu um beijo na bochecha da menina.

O homem que conversava com Verônica se afastou.

— O que você está discutindo com o homem? — perguntei.

— Ele quer colocar um prato no menu e eu não quero que ele faça isso.

— Qual é o prato?

— Não quero que você se preocupe com isso, eu consigo resolver. — Verônica respondeu e me fez revirar os olhos.

— Vamos embora? Acho que até a Love já está cansada disso. — afirmei pegando na mão da bebê.

— Eu preciso de terminar umas coisas ainda, se quiser eu pego um táxi para voltar a casa.

— Não, Verônica, não quero que você pegue um táxi, quero que você esteja comigo porque o casamento é nosso e você parece mais preocupada com que tudo saia perfeito. — soltei num suspiro. Verônica inclinou a cabeça como um "por favor, Cher".

Pousou Love no chão e segurou a mão da menina já que nossa filha estava na fase de querer explorar todos os lugares onde vai.

— Eu te amo e por isso quero que seja tudo perfeito em nosso casamento.

— A única coisa que eu preciso no casamento para ele ser perfeito é você dizendo sim. — afirmei.

— Eu sei mas eu não quero falhar.

— Você não quer falhar p'ra mim ou p'ra seus pais? — cruzei os braços. Verônica se calou e foi a resposta suficiente. — Deixa essa... Coisa. — olhei a bebê. Love riu de mim e eu ri também. Arranquei a prancheta das mãos de Verônica e segurei em sua mão livre com minha mão.

— Por favor, me deixe terminar as coisas. — Verônica insistiu e eu neguei com a cabeça.

— Você não vai falhar a ninguém, amor. Nem a seus pais, nem a mim, nem a ninguém, ouviu? — eu disse.