car accident

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𝘦𝘶, 𝘦𝘶 𝘦𝘴𝘵𝘰𝘶 𝘥𝘦 𝘰𝘭𝘩𝘰 𝘯𝘰 𝘱𝘳𝘦̂𝘮𝘪𝘰.
𝘭𝘶𝘵𝘰 𝘢𝘵𝘦́ 𝘰 𝘥𝘪𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘶 𝘮𝘰𝘳𝘳𝘦𝘳.
gloves up, little mix.

Cheryl Blossom Pov

— Já passou 1 semana, você não tem ideia até quanto tempo vai ficar em Chicago? — perguntei a Verônica enquanto caminhava pelas ruas de Paris.

Não tenho ideia, amor. As coisas ainda não estão bonitas por aqui.

— Que merda. — resmunguei.

Onde você vai? — ela perguntou.

— Me encontrar com a Lauren num cafe. —respondi.

Oh. Se divirta, amor, eu preciso ir tomar banho.

— Precisa, é? Podia...

Sim, eu mando uma foto para você, pervertida. Mas não abuse da minha boa vontade. — Verônica riu de forma gostosa e me fez sorrir.

— Até mais tarde, pequena. Eu te amo. Volte rápido.

Eu também te amo, Cher. Até mais tarde.

Desliguei a ligação e em poucos minutos caminhando, o celular voltou a vibrar. Era a foto de Verônica. Ela é tão linda. Se sua carreira em Paris realmente der errado, ela pode perfeitamente recorrer a uma agência de modelos.

Respondi alguma coisa boba, ainda admirada com a foto

— Ei, promiscua. — a voz de Lauren quase me fez derrubar o celular tentando desligar a tela. — Te peguei vendo nudes, não foi? — Lauren gargalhou na minha cara.

— Me deixa em paz, branquela. — bati em seu ombro e em seguida a abracei.

— Como sua barriga não explode? Olha o tamanho dessa coisa, Blossom!

— Não seja ignorante, imbecil. — bufei. — Vamos entrar.

Entramos no cafe requintado que Lauren havia escolhido para nós. Sentamos numa mesa de sofás.

— Mas falando sério, como está lidando com as saudades? Em 6 meses nunca ficou tanto tempo longe da sua amada. — Lauren disse.

— Não tem sido fácil mas estou melhor do que estava no início da semana. — encolhi os ombros.

— Acabou por acostumar, não foi?

— Não, na verdade só criei hábitos com Verônica para lidarmos com a saudade. Não é muito fácil pela diferença horária mas é o suficiente por enquanto.

Um empregado se aproximou.

Bonne après-midi, avez-vous choisi?

— Oui. Je veux un café et elle... — Lauren começou por pedir e olhou p'ra mim.

Je veux un chocolat chaud. — pedi sorrindo.

O moço se afastou e voltei a conversar
com Jauregui.

— Posso perguntar que hábitos vocês criaram ou eu vou morrer de nojo? — a de olhos verdes perguntou me arrancando uma risada.

— De manhã, quando ela acorda, ela me liga e conversamos um pouquinho. Durante o dia trocamos algumas mensagens e à noite, quando eu deito, temos mais tempo e fazemos chamada de vídeo. — expliquei.

— E você não sabe quando ela volta?

— Não, eu não sei. Parece que as coisas estão feias para o lado das empresas.

veronica in paris ⋅ cheronica [𝐜𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢́𝐝𝐨]  Onde histórias criam vida. Descubra agora