veronica in paris ⋅ cheronica [𝐜𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢́𝐝𝐨]

merry christmas

𝘱𝘰𝘳𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘶 𝘱𝘳𝘦𝘤𝘪𝘴𝘰 𝘵𝘦
𝘮𝘰𝘴𝘵𝘳𝘢𝘳 𝘦𝘹𝘢𝘵𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘰
𝘲𝘶𝘢𝘯𝘵𝘰 𝘦𝘶 𝘵𝘦 𝘢𝘮𝘰 𝘯𝘦𝘴𝘵𝘦 𝘯𝘢𝘵𝘢𝘭.
one i've been missing, little mix.

Verônica Lodge Pov 

— Bom dia! Feliz Natal! — Cheryl me acordou alegremente.

— Bom dia. — respondi ainda sonolenta. Abri os olhos vendo Cheryl me olhar sorrindo.

— Você é linda até dormindo, sabia?

— Não. — dei uma risada e abracei seu corpo. — Dormiu bem? — depositei um beijo em seu pescoço.

— Muito bem. Quer dizer, estou um pouco nervosa pela reação da minha família, mas é Natal, não tem como estar mal.

— Você gosta muito do Natal. — eu ri.

— Desde criança. Quando era pequena eu ficava acordada a noite toda do dia 24 para ver se o tempo passava mais rápido. É claro que acontecia exatamente o contrário mas na minha cabeça, se eu ficasse acordada tinha mais chances de ganhar presente.

— Minha namorada sempre foi adorável. — sorri e depositei um selinho em seus lábios. — Percebi que você vai chegar lá grávida e com uma namorada.

— Oh, não. Mamãe e papai sabem
de você. Eu falei p'ra eles. Apenas Nellie não sabe, mas ela vai gostar de você. Você é boa com crianças.

— Quem é Nellie? — franzi as sobrancelhas.

Cheryl abriu a boca completamente chocada e eu fiquei mais confusa ainda.

— Eu sou uma péssima irmã. — bateu com a mão no rosto. — Eu nunca te falei de minha pestinha, burra, Cheryl, burra!

— Sua pestinha? Você tem uma irmã? Oh meu Deus. — fiz biquinho imaginando uma pequena ruivinha parecida com Cheryl. — Que idade ela tem?

— 7 anos. É bem inteligente mas é imparável. — Cheryl riu. — Às vezes você só lembra que ela tem 7 anos pela carinha de bebê.

— Mal posso esperar para conhecê-la.

— Ela vai amar você. — a ruiva se aproximou e beijou minha testa de forma duradoura. E eu apenas levei minha mão a sua barriga para acariciar.

∙∙∙

O dia estava mais complicado do que pensei que seria. Eram 14h da tarde e Cheryl estava tendo um desejo.

Um desejo de torta de morango com chantilly e chocolate em cima. Mas havia um problema. É dia de Natal, não estavam lojas de doces abertas para isso.

E agora eu caminho com ela pela rua enquanto ela choraminga o facto de não ter uma torta de morango com chantilly e chocolate.

— Eu tenho certeza que sua mãe vai fazer sobremesas muito boas, amor. — afirmei acariciando sua mão.

— Você não entende, é como se fosse caso de vida ou morte os desejos de grávidas.

Suspirei e virei nossa direção para casa.

— Eu vou fazer essa torta p'ra você. Só porque eu te amo. — bufei.

— AH! — Cheryl mostrou um grande sorriso e me abraçou. Chantagista. — Obrigada. — beijou minha cabeça e conseguiu me fazer sorrir.

Então nós fomos para a casa dela e eu procurei uma receita. Doces nunca foram minha especialidade, espero não estragar o desejo de minha namorada.