capítulo 1 • aequora teggo

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Enquanto caminhava pelos campos verdes de Hogwarts próximo a beira do Lago, observando a grama extremamente verde, o céu azul inundado de nuvens perfeitamente desenhadas na cor branca e acompanhada de sua melhor amiga, a grifinória Mary McDonald - que tagarelava alegremente sobre os planos para seu aniversário, há pouquíssimos dias de distância - Andrômeda Black poderia constatar que aquele era um dos dias mais perfeitos que já havia presenciado. Mas, em uma vida em que nada chegava remotamente próximo da perfeição, algo desastroso sempre precisava acontecer.

Na semana após prestarem os NOMs, os alunos pareciam se permitir respirar o ar fresco e aproveitar as companhias antes das férias de verão chegarem. Claro, ainda existia aquela ansiedade típica causada pela espera dos resultados, mas não deixava de ser um alívio pensar que o ano se aproximava de seu fim. Logo atrás das garotas, os alunos saíam do castelo em grupos grandes e pequenos, se sentavam sob a grama para aproveitar a luz do sol, e ao longe era possível ver pontos velozes voando pelo campo de quadribol; todos estavam felizes.

- Andie! - Mary exclamou com uma voz estridente e surpresa, esticando as mãos para o braço da garota na tentativa de puxar a amiga para longe dali, mas já era tarde demais.

Em milissegundos, uma enorme parede de água se formou ao lado das garotas, que logo perdeu a forma do mesmo jeito que ganhou - sem aviso prévio - fazendo com que Andrômeda, há poucos centímetros de distância dela, ficasse totalmente ensopada; também suas roupas, seu cabelo, até mesmo sua mochila e o diário que carregava em uma das mãos.

Ao seu lado, Mary a encarava ainda em choque, as mãos tampando sua boca como se aquela fosse a cena mais trágica que já presenciou na vida - e talvez fosse. Os poucos passos que ela havia dado para o lado, tentando levar a melhor amiga junto de si, foi o suficiente para salvá-la daquele fim, era seu dia de sorte.

Andrômeda, com uma expressão de espanto em seu rosto, encarou a sua frente o garoto de cabelos loiros não-tão-loiros-assim, que estava em meio a outros estudantes da Lufa-Lufa, e a sonserina pôde jurar que viu um ou outro brasão vermelho em meio aos amarelos - que estavam tão surpresos pela cena quanto Mary e ela. O loiro era o único com a varinha em mãos, e aquilo a deixou furiosa - não, corrijo, Andrômeda estava extremamente furiosa.

Sem pensar duas vezes, a mão da garota desceu até seu coturno, onde tinha o costume de guardar a varinha no dia-a-dia e mentalizou (ela estava ficando muito boa em fazer isso) um "aqua eructo!", o que fez um jato de água jorrar de sua varinha, apontada diretamente para o lugar onde o lufano se encontrava. Andrômeda nunca em toda sua vida viu um grupo de garotos correr tão rápido como aqueles, mas o fato de que o responsável por ter destruído suas coisas ficar paralisado no mesmo lugar era hilário o suficiente. A vingança nunca teve um sabor tão bom para a sonserina.

Ambos permaneceram lá, encarando um ao outro pelo o que pareceu ser uma eternidade, porém foram apenas os meros segundos que Andrômeda levou para se recompor e voltar sua atenção para Mary e chamá-la para saírem dali. A grifinória pareceu finalmente sair de seu transe e assentiu, tornando a seguir na direção da entrada para o castelo, enquanto Andie secava suas roupas com a varinha como se nada houvesse acontecido.

Quem não conseguia agir como se nada houvesse acontecido, no entanto, era Edward Tonks, com seus cabelos claros molhados e o corpo tão imóvel quanto o das estátuas da escola. Ninguém além dele e seus amigos fujões sabiam exatamente porque aquele desastre aconteceu; que toda vez que Andrômeda entrava em seu campo de visão, tentava encontrar uma forma de conquistar a atenção da sonserina e que, ali em meio aos seus amigos lufanos e grifinórios, deixou se levar pela voz de Sirius Black dizendo para ele fazer um feitiço interessante, porque sua prima adorava feitiços e isso com certeza chamaria a atenção dela. Bem... de alguma forma, chamou sua atenção, mas uma totalmente contrária ao que desejava.

Conforme tentava distrair a cabeça daquela humilhação, Ted Tonks jurou ali silenciosamente nunca mais aceitar conselhos de um grifinório novamente.

O único problema é que ele iria.

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oi 🌹 espero que vocês tenham gostado desse primeiro capítulo da minha historinha, ela significa o mundo pra mim e tô muito feliz de finalmente poder mostrar ela pro mundo 🤲🏽 e se vocês quiserem dizer o que acharam seria incrível

as postagens dos capítulos vão acontecer duas vezes por semana, então vejo vocês logo hihi

também queria dedicar não só esse capítulo, mas como essa história a anale e eurus. obrigada por me apoiarem e rirem das minhas piadas ruins 🌹

starry night - a tedromeda fanfic.Onde histórias criam vida. Descubra agora