Eda vs Serkan (parte 1)

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Nota: Voltamos, mas vou expor que foi sobre fortes ameaças...
Ameaçaram me prender em um quartinho com um copo de água. Me vi na obrigação de expor caso eu não apareça mais já sabem...
E eu nem vou dizer que foram a Aline, a Shirley, a Pam e a Luna. Porque eu não sou esse tipo de pessoa.
Mas é isso, os três projetos de autoras (A,L,P) dessa fic, são extremamente ansiosas e é por isso que decidimos que não teremos dias certos para as postagem, vamos liberar os caps conforme forem ficando prontos. A partir da semana que vem é claro, porque a pessoa que vos fala está de férias e sem sinal decente de internet... É isso bjs e até semana que vem, ou não, com postagens mais frequentes... ❣️
Att: Alle 😂

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- Prazer, Eda Yildiz! - Sua mão permaneceu estendida no espaço entre eles, o homem nada fez além de arquear suas sobrancelhas em um gesto nada sútil.

Serkan Bolat era um homem rude! Definitivamente, rude.

Eda deixou que seu ar saísse lentamente enquanto suas mãos caiam ao lado de seu corpo rijo. Ele levou seu olhar frio para sua assistente parada a porta atrás dela como um verdadeiro cão de guarda.

- Leyla! - Disse ele com aspereza sem encara-la.- Diga ao Engin para vir, por favor.

Ele caminhou para trás de sua mesa de madeira escura, agarrando o encosto da cadeira. - Vai mesmo fingir que eu não estou aqui?

A voz saiu com uma firmeza, mas podia sentir seus músculos amolecerem sob a pele.
Esperava apenas que ele não percebesse.

- Faz diferença? - Direcionou seu olhar frio para ela que sentiu a necessidade instantânea de erguer mais sua postura. - A última vez que me dei o trabalho de dirigir poucas palavras à senhorita, foi xingado. Não se lembra?

Ela sentiu vontade de rir, era algo extremamente inconveniente que a acometia nos momentos mais inoportunos, como aquele.

Realmente o tinha xingado, mas a culpa era dele.
- Caso não se lembre... - Prendeu suas mãos frente ao corpo, outra atitude que tomava quando se sentia ameaçada, além de passar a agir sem pensar como tinha feito há um ano atrás. - Você me ofendeu primeiro.

- Eu? - Os olhos se fixaram nela com intensidade.
Não fosse a distância mínima e segura entre eles, talvez ela apostasse que ele estava a ponto de chuta-la dali. - Se a minha memória não falha, foi a senhorita que invadiu uma reunião atirando para todos os lados.

A boca dela se abriu em descrença, e ela caminhou um passo na direção dele, que se afastou de sua cadeira. - Está louco? - Um ruído escapou dele. - Amador, odioso, lixo!

Eda avançou mais alguns passos parando ao notar a distância entre os dois.
Inconscientemente havia se aproximado demais do homem e agora seu rosto se alinhava ao dele sério e impassível a poucos centímetros. - Foram as palavras que usou para descrever meu trabalho.

Ele não respondeu de imediato, ela notou o movimento de seu maxilar travando, a postura soberba seguia intacta.
Eda se perguntou como alguém poderia ser tão indiferente aos sentimentos de outra pessoa. Aquele ser humano, não demonstrava nenhum traço de arrependimento por tê-la ofendido, seu semblante continuava livre de qualquer sentimento de culpa. Nenhum ser humano que ela conhecia poderia ser tão desprezível assim.

Ele piscou lentamente diante dela, olhos verdes enérgicos queimavam presos aos seus, talvez ele não fosse tão imparcial assim. Estava com raiva, provavelmente furioso.

- Sabe o que diz, senhorita? - Sua voz saiu tão calma que ela mal pode acreditar que tinha mesmo saído dele.

- Eda Yildiz! - Fez questão de repetir. - Talvez não se importe senhor Bolat, mas se irá me expulsar desta sala daqui há poucos minutos, seria aceitável que soubesse meu nome.

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