Acordei e as meninas do quarto estavam falando mais que a boca. A Ziffer Fernanda estava do outro lado do quarto mas ela estalou o dedo e apareceu do lado da minha cama.
-Oi,Mil. Acordou? -ela perguntou.
-Acordei não. Você está vendo coisa.
-Nossa. Não precisa ser grossa.
Eu assumo que talvez eu estivesse de mal humor. Aquele dia ia ser uma droga,exceto pela festa que ia ter.
-Desculpa.
-Tudo bem.
-A gente não tem aula hoje?
-Graças a Deus,não.
-Legal.
A Ângela não estava no quarto,mas ela logo entrou.
-Foi aonde?
-Tomar água. O diretor me disse para avisar para você se arrumar que o seu pai já vai chegar. -avisou Ângela.
-Af.
-Você não quer ver o seu pai?
-Nem pintado o ouro.
-Mas é melhor se arrumar.
Me levantei da cama e peguei uma roupa básica para usar. Me vesti e arrumei o meu cabelo.
-Você está linda! -falou Ângela o me ver.
-Então vou colocar outra roupa. Vou ver o meu pai e não quero estar linda.
-Qual é o problema com o seu pai?
-Não posso falar. É pessoal.
-Não importa! Você tem que vê-lo. Independente de tudo,ele é sua família.
Tentei sorrir. Então saí do quarto. Fui ver se o meu pai tinha chegado e, lá estava ele saindo do carro e entrando na escola. Ele usava o seu terno,aquele terno ridículo que eu tanto odeio.
-Filha! -disse ele animado,como eu havia percebido.
-Não venha me chamar de filha,Marcos.
-Mil,você obrigatoriamente deve me chamar de "pai". Agora vem me dar um abraço.
-Você sabe que eu odeio que me abracem...
-Você não mudou nada,Mil. Impressionante!
-Tenho quase certeza de que você não me mandou para essa escola para eu mudar. Acertei?
Ele ficou me olhando com cara de quem não tinha o que falar. Ele sabia que eu estava certa!
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Escola de poderes
RomanceSeja bem vindo ao mundo de... bom,não importa. Essa é a história de uma garota,metida,rebelde e mimada que vai para uma escola de poderes pois seu pai diz que ela tem "um poder". O que é uma piada para ela pois ela não acredita nessa coisa de poder...