I Like You!

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 Harry e Draco se recusavam a admitir que Thomas os afetava, por isso, durante os dias que se seguiram, não desgrudaram um do outro, fingindo que tudo estava normal. mas a verdade era que eles nem mesmo conseguiam olhar um para o outro sem corar e desviar o olhar, muito menos conversar.

- nós precisamos conservar - disse Draco, puxando Harry para longe dos amigos.

- tudo bem, vamos conversar.

- não aqui! Qualquer um pode nos ouvir. Venha - Draco arrastou Harry pelo braço até a torre de astronomia, mas quando chegaram lá, as palavras fugiram.

- sobre o que você queria conversar?

- eu... Eu sinto muito, Harry - Draco, que antes encarava os lindos olhos verdes de Harry, desviou o olhar.

- pelo que? Você não fez nada de errado.

- você sabe pelo que estou me desculpando... Eu deixei Thomas me beijar- Harry corou, se lembrando da cena no Salão Principal, e na repercussão que isso teve.

- você não precisa se desculpar por isso. Foi ele quem beijou você, não o contrário. E mesmo que fosse sua culpa - a voz de Harry foi ficando cada vez mais baixa - você não me deve satisfações.

- eu sei, mas eu me sinto culpado.

- por que? - Draco suspirou, era como falar com uma porta! Por que seu Harry tinha que ser tão lento?

- por que eu gosto de você! - pronto, ele havia falado. Agora Harry sabia, e provavelmente iria lhe dar um fora épico.

- eu também gosto de você. - Harry sorriu, e Draco jurava que poderia derreter, tamanha era a fofura de Harry. Ele queria colocar ele em um potinho, mas tinha certeza de que Harry não gostaria disso. Lhe doía o coração ter que explicar para ele que eles se gostavam de formas diferentes.

- não, você não entende, eu gosto de você, tipo, mais do que apenas amigos. Eu estou completamente apaixonado por você, Harry Potter.

- é você quem não entende, Draco - Harry se aproximou de Draco, o puxando para mais perto e o beijando ( N/A que feio Harry, copiando o Tom!) - eu também estou apaixonado por você, Draco. Você me daria a honra de ser meu namorado - disse de forma brincalhona, mesmo que estivesse morrendo de ansiedade para ouvir a resposta do loiro.

- não sei -falou Draco, no mesmo jeito brincalhão de Harry - posso pensar? - Harry lhe mostrou a língua e fingiu que estava indo embora, mas foi segurado por um Malfoy assustado - eu só estava brincado, é claro que eu quero namorar você.

- eu sei, eu sou perfeito!

- essa fala é minha. Pare de roubar os meus bordões!

- me obrigue!

Enquanto Isso, na Sala do Diretor

- eu sinto muito, Professor Dumbledore- disse Hermione pela milionésima vez naquele mês - nós tentamos de tudo, mas toda vez que nos aproximamos de Harry, alguém nos impede de falar com ele.

- e meus irmão estão nos atacando com pegadinhas todos os dias - continuou Ronald - faz dias que meu cabelo está azul, e nada consegue fazer ele voltar ao normal. Ontem, os meus cadarços ficavam se amarando sozinhos e eu cai tantas vezes que estou todo roxo.

- é verdade, Diretor. O Ron quase caiu de uma escada , se eu não tivesse visto a tempo ele poderia ter se machucado muito.

- há alguns dias, todos os livros da biblioteca começaram a perseguir a Mione. Ela tirou a primeira nota baixa da vida por que não conseguiu terminar um trabalho do professor Snape , e o senhor não sabe o quanto ela reclamou sobre isso. Eu nunca tive tanta dor de cabeça na vida!

- vocês tem alguma prova de que são os gêmeos? Eu não poso fazer nada sem provas.

- não- respondeu Ron com raiva - eles sempre conseguem se safar.

- vocês podem ir, crianças. Eu tenho muito no que pensar.

Dumbledore não conseguia entender como tudo estava dando errado. Em um minuto Harry estava a sua mercê, no outro ele estava praticamente morando com as cobras. até seus professores estavam com raiva dele por causa do processo que Snape havia iniciado. Se ele não fizesse algo para remediar a situação, seus planos não iriam se concretizar. 

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