Harry estava mais feliz que o normal. Desde o dia em que seu nome apareceu no cálice, e Severus sugeriu que ele visse um Medibruxo da mente, ele ia toda semana para uma consulta com uma Medibruxa, e claro, Severus ia com ele. As sessões eram obviamente privadas, mas ele amava tempo que passava com o mestre de poções.
(N/A eu não entendo muito de psicologia, então não vou focar na terapia do Harry)
o Sonserino estava morrendo de saudades do namorado, e não via a hora de se jogar nos braços do loiro, mas quando estava quase chegando nas masmorras, quando foi parado por um ser de cabelos ruivos, ou como diria Draco, pela Weasley fêmea.
- oi, Harry.
- eu estou ocupado, Ginny! O que você quer?
- eu... Fiquei muito preocupada com você durante o torneio, e comprei esses chocolates para você - disse ela, praticamente forçando a caixa de chocolates em cima de Harry, que não teve outra escolha senão pegar - você se afastou tanto depois que foi para a Sonserina, eu sinto sua falta.
- eu nem lembrava que você existia - Harry sabia que estava sendo grosso, mas ele não conseguia tirar da cabeça que todos os Weasleys eram monstros manipulativos. Ele não se deixaria ser enganado mais uma vez. Ginny quase chorou, mas conseguiu segurar as lágrimas e mudou de assunto.
- minha mãe convidou você para passar o natal conosco.
- não, obrigado. Eu pretendo ficar com meu N-A-M-O-R-A-D-O
Harry foi embora antes que ela pudesse o impedir. Ele estava praticamente correndo em direção a sua comunal. Quando chegou, Harry jogou os chocolates na lareira, e se jogou nos braços do namorado. Seu Draco era tão confortável.
No dia seguinte, enquanto Harry ia com Draco e seus amigos para o Grande Salão, ele foi mais uma vez interrompido, só que dessa vez não foi por uma Weasley desagradável.
- podemos conversar a sós, Harry? - uma garota loira perguntou.
- sim, claro. Você é a Luna, não é? - ela sorriu e concordou com a cabeça. Harry já havia visto a Corvinal andando pelo castelo, e ouviu as coisas ruins que outros alunos falavam sobre ela, mas ele nunca havia conversado com Luna, e estava genuinamente curioso.
- sobre o que você gostaria de falar?
- não coma nem beba as coisas que Ginevra tenha lhe dado. Ela andou fazendo poções do amor e compulsões - Luna foi embora depois disso, como se nada tivesse acontecido.
- o que ela queria? - perguntou Draco, ao ver que seu namorado estava sozinho.
- se eu te contar, você tem que prometer que não vai fazer nada. - Harry pediu - ou pelo menos espere um pouco antes de agir, eu não quero que você fique em detenção ou seja expulso por minha causa.
- Harry, o que ela disse? - Draco se obrigou a prometer quando percebeu que Harry não diria nada até que ele o fizesse.
Draco não conseguia acreditar no que estava ouvindo. Como aquele projeto de gnomo tinha a audácia de tentar roubar o que era seu? Ele iria matar aquela puta!
- Draco, aonde você está indo? - Harry estava praticamente correndo atrás do namorado - você prometeu! - Draco parou e se virou para Harry.
- eu sei que eu prometi não fazer nada ainda, amor. Eu só estou indo contar as novidades para Nosso Tom.
Harry não precisava ser um gênio para saber que se não fizesse algo, Ginny morreria. Ele não gostava da ruiva, e uma grande parte dele queria vingança, mas ele sabia que não podia deixar que ela morresse agora. Seria muito perigoso, e a morte dela poderia facilmente ser ligada a eles.
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Soulmates
Fanfiction- sinto muito - uma voz fraca sussurrou. Draco estava prestes a gritar com a pessoa, quando reconheceu seu agressor. Sim, esbarrar em si era uma agressão! Seu agressor eram ninguém menos que o grande Harry Potter. Draco apenas o reconheceu por causa...