Tom's Gift

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Harry passou a semana toda paparicado o namorado. Ele sabia que Draco já o havia perdoado, mas tinha que admitir que uma grande parte de si amava ter um "motivo valido" para mimar Draco. O mesmo ficava simplesmente adorável quando grudava em Harry.

 No começo, Draco realmente chegou a pensar que estava abusando do namorado, mas logo percebeu que isso era loucura de sua cabeça, Seu Harry amava cada segundo que passava consigo, afinal, Draco era sinônimo de perfeição!

 - Amor, eu quero beijinhos - pediu Draco, fazendo biquinho. Harry prontamente o encheu de osculos por todo o rosto, enquanto os Sonserinos, que estavam na comunal assistindo a cena, praticamente vomitavam arco-iris.

 - nós não podemos ficar muito tempo aqui - falou Harry, quando os osculos acabaram - Barty pediu que nós fossemos para a câmara, e está quase na hora - Harry sentiu um tapa de leve em seu braço.

 - por que você não me avisou? - Draco fingiu secar uma lágrima, que era obviamente imaginaria - eu pensei que não existisse segredos entre nós - dramatizou. 

- você sempre fica ansioso quando esse tipo de coisa acontece, e eu não gosto de te ver desse jeito. eu prefiro o Meu Draco com um sorriso no rosto.  

 - tudo bem, dessa vez você está perdoado, mas só dessa vez! 

 Como todos já devem ter imaginado, Draco arrastou Harry para o dormitório e o obrigou a se arrumar, mas como o namorado ainda esta fazendo tudo o que ele queria, pela primeira vez em sua vida, Harry não reclamou. 

 Ao entrar na câmara, Draco se surpreendeu ao ver que o lugar estava limpo. limpo! Ele sabia que tinha reclamado da imundice do local varias vezes, mas não esperava que alguém fizesse algo a respeito.  

 Tom estava esperando por eles no escritório de Salazar. 

 - por que nos chamou, Tom? - perguntou Harry, após se sentar em uma das poltronas confortáveis. Draco se sentou ao seu lado. 
 
 - Primeiro, eu tenho uma pergunta para você, pequeno - Harry o encarou curioso - eu já desvendei a pista do ovo, e gostaria de saber se você quer a resposta?

 - eu ... Acho que vou tentar mais um pouco por conta própria. 

 - tudo bem, se mudar de ideia, é só me perguntar. 

 Harry se sentiu burro por ainda não saber que merda era aquele ovo, mas ele se lembrou de que Tom era o Lorde das Trevas e tinha muito mais conhecimento do que ele. Talvez os outros competidores também não soubessem. Ele não era o único, era?

 - agora que isso foi resolvido, vamos a parte divertida - Tom tirou duas caixas pequenas de dentro de uma gaveta, e entregou para suas almas gêmeas. Cada caixa continha um anel e Os dois anéis eram idênticos. Draco foi o primeiro a perceber que Tom também estava usando um anel igual. 

 - por mais que eu ache o gesto bonito - Harry falou - eles não são simples anéis de compromisso, não é - não era preciso se esforçar muito para notar a magia que os anéis irradiavam. 

  - você está certo, Pequeno. Mas eu gosto de pensar que eles também funcionam como anéis de compromisso, se você não se importar. 

 - por que eu me importaria? - Harry não entendia o que se passava na cabeça de Tom - nós somos almas gêmeas, não somos?

 - Harry aceitou você há muito tempo, Tom - disse Draco, percebendo a linha de raciocínio do Lorde das Trevas - você que não notou. 

 - você realmente  não se importa em eu ser Voldemort, pequeno?

 - o que? não! eu estou do seu lado desde que você explicou que estava tentando salvar a magia... Eu achei que fosse obvio. Sinto muito - Harry percebeu que Tom provavelmente se sentiu mal por todo esse tempo, achando que Harry não gostava de si. Como ele pode ter sido tão cruel com sua alma gêmea? Tom provavelmente o odiava agora. 

 - você não precisa se desculpar, Pequeno. Você não fez nada de errado... Mas voltando aos anéis, sempre que precisarem de mim, vocês podem me chamar usando os anéis. Eles funcionam como uma mistura de rastreador e chave de portal, assim, quando me chamarem, eu posso ir até vocês mesmo que não saiba aonde vocês estão. e sim, Dragão, também funciona caso vocês queiram ir até mim. 
 

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