Sirius' Answer

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 - o que eles queiram? - perguntou Draco assim que Harry voltou para perto de si. Draco não queria admitir, mas ele chegou a ficar com um pouco, mas só um pouco, de ciúmes. Ele não gostava quando outras pessoas tocavam Seu Harry. Tom era uma exceção, mas eles eram almas gêmeas!

- a primeira prova do torneio vai ser com Dragões - Harry ainda estava levemente assustado. Como eles esperavam que um garoto de quatorze anos enfrentasse um Dragão? Ele sabia que os outros eram mais velhos que ele, mas ainda assim, era muito perigoso - nós precisamos encontrar Tom.

- você fala como se nós soubéssemos onde ele está. Ele sempre nos encontra, nunca o contrário.

- vem, vamos ver se Barty sabe - Harry arrastou Draco para a sala de defesa contra as artes das trevas, na esperança que Barty ainda estivesse lá. As vezes era difícil de acreditar que o professor era um comensal, não um Auror. Barty era um ótimo ator.

Draco bateu na porta, mas por alguns instantes, ninguém respondeu. Ele estava cogitando obrigar Harry a voltar para a comunal da Sonserina, quando apenas uma fresta foi aberta e a cara feia de Moody apareceu em sua frente. Ele parecia aliviado em ver os dois, os deixando entrar.

- o posso fazer por vocês? - perguntou Barty, tentado soar o mais educado possível. Seu Lorde o mataria se ele tratasse os dois de qualquer outra forma.

- Barty, você sabe onde Tom está? - Harry perguntou, olhando para os lados, procurando o ser de olhos vermelhos, sem o encontrar. Barty achou que ia morrer. Ele já devia estar acostumado com essa falta de respeito, mas a verdade é que isso o assustava toda vez. Ele era uma das poucas pessoas que sabia o nome do Lorde, mesmo tendo descoberto por acidente, e ele o quanto seu Lorde odiava esse nome.

- eu não sei onde meu Lorde está, mas posso avisá-lo que quer vê-lo.

- obrigado Barty.

Harry foi arrastado para a Sonserina por Draco, que não parava reclamar sobre o torneio. Mesmo que Harry tentasse o acalmar, o loiro não conseguia parar de pensar nas formas horríveis em que seu namorado poderia morrer. Ele também estava preocupado com Tom, mas ele era o Lorde das Trevas, e sabia se cuidar. Harry não tinha os anos de experiência e conhecimento de Tom, ele só tinha muita sorte, e Draco não confiava na sorte.

na manhã seguinte, Harry acordou assustado. O espelho que Sirius havia lhe dado estava brilhado.

- Sirius - Harry estava tão feliz em ver Sirius.

- ou filhote. Como você está?

- eu estou bem, e você? ... Você ainda está bravo Siri?

- o que? Não! Eu não estou bravo com você filhote - Sirius ficou bravo consigo mesmo por ter feito Harry se culpar desse jeito - eu só precisava de um tempo para pensar.

- e você terminou de pensar?

- sim, filhote. Eu acredito em você, eu sempre acreditei, eu só desejava que fosse mentira. Dumbledore nos ajudou tanto quando ainda erámos estudantes, especialmente Remus, que é difícil acreditar que ele possa ser o monstro que você falou. Mas eu acredito em você. Eu não gosto muito de sua alma gêmea, mas se ele estiver disposto a ser civilizado, eu não vejo motivo para não sermos capazes de nos aturar, por você.

- sério? Você realmente acredita em mim? Eu estou tão feliz, Siri. Mas por que você não gosto de Tom? Eu seu que ele te prendeu na parede, mas você faria a mesa coisa se achasse que eu estava em perigo.

- sim, mas não é só isso.

- não?

- não! Ele é Voldemort, Harry!

- eu sei, mas ele não é tão ruim. Ele só quer salvar a magia... E mudar um pouco as coisas no processo.

- como assim?

Harry tentou explicar para Sirius tudo o que Tom lhe explicara. Ele não era tão bom quanto Tom, mas conseguiu fazer um bom trabalho. Sirius ainda não ia com a cara de Tom, mas ficou feliz ao saber que ele não pretendia matar todo mundo. Já era um começo. 

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