- Tom, Harry chegou a te contar sua ultima proeza? - Draco perguntou, mudando de assunto. Ele sabia que podia usar o anel para achar Harry, mas ele havia esquecido, e não queria ficar relembrando sua burrice. Mudar de assunto era muitos mais fácil.
- não. O que você fez, Pequeno? - Harry apenas encarou os dois e corou.
- é vergonhoso - ele admitiu, escondendo o rosto no pescoço de Tom.
- posso contar? - Draco pediu. Mesmo querendo contar, ele não falaria sem a permissão de Harry. O mesmo concordou com a cabeça, se realmente sair do lugar - Harry conseguiu desvendar a pista do ovo.
- isso é ótimo, Pequeno! - Tom o parabenizou - não tem nada de vergonhoso nisso.
- a parte vergonhosa é como ele fez isso - Draco explicou vagamente o que acontecera, sem entrar em muitos detalhes. Tom se segurou para não rir. Ele não seria tão cruel com seu Pequeno.
- como você descobriu? - Harry perguntou baixinho. A verdade era que Tom era confortável e Harry estava quase dormindo no colo do Lorde das Trevas.
- agora eu também estou curioso - Draco admitiu.
Tom raramente se explicava para os outros. Se ele dizia que havia feito alguma coisa, ele esperava que as pessoas simplismente acreditasse em sua palavra! E ao contrário do que muitos pensam, ele não gostava de se vangloriar. A maioria de seus feitos era contada por terceiros. Geralmente por pessoas do lado da luz que queiram avisar os outros de quão perigoso Voldemort era. Mas Tom não conseguia recusar um pedido de suas almas gêmeas.
- já que vocês insistem. Depois de abrir o ovo uma ou duas vezes, eu percebi que não havia nenhum compartimento secreto, nem outa forma de o abrir. Deduzi que a pista consistia no grito estridente, e foquei nisso. Primeiro pensei que o grito fosse de uma criatura que teríamos que enfrentar, mas logo descartei essa teoria. Existem varias criaturas que fazem barulhos parecidos, mas nada igual. Então percebi que poderia se tratar da língua das sereias. Eu conjurei uma bolha de água em volta do ovo e o abri, assim comprovando minha teoria.
Harry corou. Isso parecia tão obvio, como ele não pensara nisso antes? Tom deve achar que ele é burro. Harry continuou nessa linha de pensamento por um tempo, até se assustar ao sentir um beijo der depositado em sua testa.
- poucas pessoas sabem como uma seria soa em terra - Tom falou, em uma tentativa do o fazer se sentir melhor.
- exatamente! - continuou Draco - Dá para contar nos dedos pessoas que já viram serias pessoalmente, imagina alguém que saiba que elas soam diferentes fora d'água - Harry concordou, mas os pensamentos de inferioridade não foram completamente embora.
Os três continuam conversando por mais algumas horas, já que esse tipo de interação era rara. Tom estava sempre ocupado, e estava adorando passar mais tempo com suas almas gêmeas. Se dependesse só dele, ele passaria o resto de sua vida assim, junto com os dois, mas a magia não se salvaria sozinha.
- já está quase na hora do jantar, é melhor vocês voltarem para Hogwarts antes que alguém note que vocês não estão no castelo. - Draco fez biquinho e reclamou um pouco, mas acabou por concordar, ele sabia que Tom estava certo. Harry não desgrudou de Tom!
- Harry nós temos que ir.
- não! Eu estou confortável aqui.
- vá na frente, Dragão - Tom o olhou de um jeito que dizia "eu tenho um plano", então Draco foi. O anel levou Draco para o lugar que ele estava quando ele pesou em ir até Tom, e Draco percebeu porque ele teve que ir na frente. Quando o anel não estava direcionado a uma das almas gêmeas, ele voltava para o lugar inicial. Draco sabia disso, e havia escolhido um lugar seguro para aparatar, mas Harry fez isso por acidente, então eles não sabiam em que parte do castelo ele estava antes de aparecer na frente de Tom.
Alguns segundos depois, Tom apareceu com Harry ao seu lado.
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Soulmates
Fanfiction- sinto muito - uma voz fraca sussurrou. Draco estava prestes a gritar com a pessoa, quando reconheceu seu agressor. Sim, esbarrar em si era uma agressão! Seu agressor eram ninguém menos que o grande Harry Potter. Draco apenas o reconheceu por causa...