Harry não precisou esperar muito pelo professor de poções, que apartou com ele para o ministério. Harry foi arrastado de um lugar para o outro sem prestar muita atenção no que estava acontecendo. Muitas pessoas o reconheceram, e ele odiava a sensação de ser o centro das atenções. Quando percebeu, estava dentro de um elevador lotado de pessoas que o encaravam.
Harry não notou se eles estavam subindo ou descendo, mas quando saíram do elevador, eles se depararam com um corredor praticamente vazio. Snape levou Harry até uma sala no fim do corredor e bateu na porta. Uma senhora, com cara de poucos amigos, abriu a porta e arrastou Harry para dentro, murmurando algo sobre eles estarem atrasados, sendo que Snape sabia que ainda tinham alguns minutos de sobra, já que ele nunca se atrasava.
O Professor de Poções já havia explicado para Harry que eles iriam coletar suas memórias. Ele falou que o processo, ainda que um pouco assustador, seria indolor. Harry sabia que o professor não poderia entrar na sala com ele, mas ele não queria ficar sozinho com aquela mulher que, honestamente, parecia odiá-lo.
Não demorou muito para um Harry, ainda com medo, sair da sala. A mulher passou por eles apressada, se se dar ao trabalho de se despedir, e Snape levou Harry mais uma vez para o elevador, que agora estava quase tão vazio quanto o corredor.
- professor? - chamou Harry baixinho, quando a única pessoa que os acompanhava no elevador foi embora.
- sim?
- eu... Se não for muito incomodo... Eu gostaria de pedir... - Harry estava muito nervoso para terminar de falar. Ele sabia que o Professor Snape não gostava muito de si, e o mesmo já o estava ajudado tanto, que parecia errado pedir por mais.
- o que você quer, Potter? - Snape tentou ao máximo não soar estressado, já que era obvio o nervosismo de Harry - eu prometo não ficar bravo com você - o professor disse, quando Harry se recusou a responder.
- eu... Eu encontrei Thomas depois da detenção -começou ele, ainda apreensivo - e ele me disse para pedir ao Senhor para me levar até Gringotts para fazer um teste de Herança - Harry falou tudo muito rápido, e em um quase sussurro, sem ter coragem de olhar nos olhos de Snape.
- tudo bem - disse Snape, depois de pensar um pouco - mas nós não temos muito tempo.
- obrigado, Senhor - Harry estava surpreso. Ele esperava uma recusa, ou até mesmo uma repreensão, nunca lhe passou pela cabeça que Snape fosse aceitar tão facilmente.
Não demorou muito para os dois entrem em Gringotts.
Harry não fazia ideia de como um teste de herança era feito, e se assustou ao descobrir que eles precisavam de seu sangue, mas Snape o aclamou, explicando que eram apenas três gotas.
Ele não conseguia acreditar no que viu no pergaminho.
Harry sabia que seus pais tinham dinheiro, mas não esperava que fosse tanto. Mas não foi sua fortuna que o espantou, nem mesmo a quantidade excessiva de bloqueios e compulsões colocadas em si por Dumbledore, muitas das quais ele nem mesmo entedia o significado. ok, isso o assustou um pouco. O que realmente o espantou foi o que ele leu no fim do pergaminho infinito.
Alma(s) gêmea(s)
Draco Lucius Malfoy
Tom Marvolo Riddle
Harry ficou feliz ao perceber que Draco era sua alma gêmea, mas Voldemort? Como o homem que matou seus pais poderia ser destinado a ficar com ele? Isso não fazia sentido!
E então ele percebeu...
Thomas era praticamente uma copia do Tom do diário!
como ele não percebera antes? Ele teve pesadelos com aquele rosto por meses! Como ele não reconheceu seu maior inimigo?
por Merlin! Voldemort o beijara!
Harry foi tirado de sua epifania quando Snape pegou pergaminho de suas mãos. Ele notou que a parte que falava de suas almas gêmeas convenientemente sumiu ao tocar as mãos do Professor, que perdeu o controle de sua magia ao ver todas as merdas que Dumbledore havia colocado em Harry.
o Goblin estava quase tão espantado quanto Snape, e enformou que poderia tirar todos os bloqueios, por uma pequena quantia em dinheiro. Snape concordou, e Harry mais uma vez arrastado para uma sala desconhecida. Lhe foi dado uma poção, e ele apagou.
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Soulmates
Fanfiction- sinto muito - uma voz fraca sussurrou. Draco estava prestes a gritar com a pessoa, quando reconheceu seu agressor. Sim, esbarrar em si era uma agressão! Seu agressor eram ninguém menos que o grande Harry Potter. Draco apenas o reconheceu por causa...