Thomas' advice

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Harry estava com medo de perguntar a Draco se eles contariam aos amigos que estavam namorando. Ele sabia que Draco tinha uma reputação a manter, e uma coisa era seu amigo de Harry Potter, outra bem diferente era namorá-lo. Harry sabia que os Sonserinos vivam insinuando que eles estavam juntos, mas era só brincadeira, e uma parte de si ainda tinha medo de que Draco fosse julgado por gostar de si.

O que Lucius Malfoy iria pensar?

Harry estava tão distraído que não notou para onde estava indo, ele estava apenas seguindo Draco, e se assustou ao bater com tudo nas costas do loiro. Draco riu e perguntou se ele estava bem. Harry concordou com a cabeça, mas começou a fazer drama, dizendo que seu nariz estava doendo. Draco deu um beijinho para sarar, e Harry corou.

- vocês estão atrasados! - comentou Snape, quando Draco arrastou Harry para o que seria o último dia de detenção.

- só dois minutos, padrinho!

- você sabe que eu não aceito atrasos, Draco. Menos cinco pontos para cada um - Draco ficou bravo, mas Harry estava feliz, o professor de poções geralmente tirava muito mais pontos de si.

A detenção correu normalmente, os dois continuaram a fazer aquela poção estranha que começaram na segunda detenção. Estranha porque Draco, que era muito bom em poções, não fazia a menor ideia de que poção era aquela, mas ele iria descobrir. Ou ele não se chamava Draco Malfoy!

- Potter - chamou o Professor no fim da detenção.

- sim, Senhor?

- o julgamento será amanhã - Harry estava claramente ansioso - como você disse que não quer assistir, irei te levar hoje para o ministério, para ter suas memorias extraídas. Me espere na frente do meu escritório em uma hora.

- sim, Senhor.

Quando os dois estavam perto do Salão Principal, Draco se lembrou que haviam esquecido algo na sala de Snape, e falou para Harry ir na frente, já que ele tinha que se arrumar para ir ao ministério. Harry disse que iria com as roupas que estava usando, e Draco quase teve um ataque do coração. Ele começou a explicar que seu namorado não andaria desarrumado. Ele arrumaria Harry à força se fosse necessário!

- então vocês estão finalmente namorando, Pequeno - falou Thomas, brotando do nada, quando Draco já estava fora de vista - você deve estar tão feliz.

- sim, eu estou feliz, mas isso não lhe diz respeito, Gaunt.

- assim você me magoa, amor. Tudo que você e meu Dragão fazem me diz respeito.

- Draco não é seu, ele é meu! - Thomas apenas riu, mas estava morrendo de orgulho de seu Pequeno por dentro.

- se você diz, amor. Mas mudando de assunto - Tom se aproximou de Harry e sussurrou - você deveria fazer um teste de Herança.

- o que?

- eu não vou repetir, Pequeno. Essas paredes tem ouvidos, e quem as controla não quer que você faça o que eu falei. Peça para Snape te levar em Gringotts. Eu gostaria de poder explicar, mas você tem que descobrir sozinho. Se você quiser conversar depois, eu vou estar no único ligar em que ninguém poderá nos interromper.

Thomas deu um selinho em Harry e foi embora.

Harry trocou de roupa e foi esperar o professor, mas as palavras de Tom ficavam repetindo em sua cabeça. O que era um teste de herança? E quem não queria que ele o fizesse? Por que Thomas não podia lhe explicar? Harry estava com um pouco de vergonha de admitir, mas também chegou a se perguntar o quão literal Thomas estava sendo quando disse que as paredes tinham ouvidos. 

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