**Capítulo 17**

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Quando a Marília foi embora para a casa dela, com a mãe dela praticamente berrando para o morro todo que estava atrás da Marília, eu finalmente pude sair de casa, pra resolver essa parada com o Nandinho.

Sei que não deveria me envolver nessa história, mas mandei o foda se e vou me envolver mesmo, porque é a minha amiga que estava envolvida nessa merda.

Não vou deixar ele fazer a Janaína de otária não, pô. Tá achando o que? Euem.

Fui subindo em direção a boca principal que eu sei que ele estaria lá a essas horas, mas no meio do caminho eu encontro quem? Sim, justamente a Janaína.

Ela estava com o Diogo na praça tomando sorvete, e assim que me viu, me gritou acenando com a mão.

Eu fui até ela sentindo mó parada estranha no peito. Queria tanto poder contar para ela sobre o que a Marília disse, mas sinceramente estava com medo dela não acreditar em mim.

Mas se ele realmente de safadeza por aí, vou tentar provar para ele e fazer ela enchergar o homem que se casou. Mas de coração? Eu realmente espero que a Marília esteja enganada sobre o olhar dele.

Janaína: Oi amiga, tá indo pra onde com essa cara de doida aí? Vai matar alguém? - perguntou, dando risada.

Marina: Tava indo na boca falar com teu marido, Luan ligou e pediu para passar algumas informações para ele, já que o mesmo não atende o celular.

Janaína: Nandinho é mongol, nem lembra do celular. - fez careta, chupando o sorvete que estava em mãos. - Mas, vai lá amiga, depois volta aqui pra nós fofocar.

Eu balancei a cabeça concordando, e dei um beijo na bochecha dela, saindo dali.

Assim que cheguei na boca, os meninos que estavam ali na frente sorriram pra mim, e eu sorri de volta. Entrei na salinha sem bater mesmo, e o Nandinho se assustou, deixando o celular cair na mesa com tudo.

Nandinho: Porra Marina, que susto que tu me deu agora, pô. - colocou a mão no peito, bloqueando o celular.

Marina: Olha só, Nandinho, eu vim aqui só pra te dar um aviso mesmo, como amiga da Janaína, e não como tua parceira.

Nandinho: Ih, qual foi? - cruzou os braços.

Marina: Me falaram que você tava de olho na Marília, na maldade mesmo...- eu nem terminei de falar, e já vi ele arregalando os olhos.

Nandinho: Quem disse essa porra, pô? Vou logo cobrar serin por fofocar mentira. - já foi se levantando, pegando a arma.

Marina: Não interessa quem veio falar. Não sei se isso é verdade ou não, não dá pra confiar nisso, e infelizmente em você também não. Então só vim te falar que se você tiver de safadeza por ai, fazendo minha amiga de otária, eu só acho melhor você parar, porque ela agora está grávida, esperando mais um filho seu, então você tem que respeitar, pô, ou terminar de uma vez.

Nandinho: Ih Marina, eu não traio a Janaína não, tá maluca, caralho? - se aproximou de mim.

Marina: Não tô falando que você traiu, só estou te avisando. Não quero minha amiga saindo machucada dessa história toda não, até porque quem começou ela, foi você!

Ele me olhou estranho, e eu sai dali jogando meus cabelos na cara dele. Não gostava de ficar pensando merda e tirar informações precipitadas, mas eu realmente não podia confiar no Nandinho, não nesse quesito.

Minha amiga sempre em primeiro lugar e já era.

A última coisa que eu quero é ela saindo machucada dessa história toda, porque como eu disse...quem começou com tudo isso foi ele quando decidiu ficar com ela, levar ela para morar com ele, e tudo mais.

Se um dia eu souber de alguma merda, ah, mas ele vai ver! Abro o jogo pra Janaína mesmo, e ainda ajudo minha amiga a se vingar legal dele.

Aqui não tem palhaça não, pô!

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