**Capítulo 4**

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Maratona 01/03

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Dias depois...

Marina: Cara, eu tô falando...ela não vai com a minha cara não. - falei pela quinta vez só hoje, e a Janaína bufou.

Janaína: Pra você ninguém vai com a tua cara, Marina, eu em.

Marina: É porque tu não viu o jeito que ela me olha cara, parece que quer me matar...

Janaína: Ou talvez ela esteja querendo te pegar...- olhei pra ela na hora, e ela riu de lado. - Vai que, né...

Neguei com a cabeça, e terminei de chupar meu sorvete ali com ela do lado, observando o Diogo brincar ali na nossa frente.

Diogo: Din...- me olhou, e eu balancei a cabeça pra ele. - Bala...bala...

Janaína: Vai comer bala não, já se entupiu de doce hoje, eu em garoto.

Diogo fechou a cara e fez um bico enorme. Eu ri de lado e tirei um pacotinho de balas do bolso e joguei nele.

Janaína me encarou na hora, e eu dei de ombros.

Marina: É meu afilhado, tenho que dar tudo o que ele pede.

Fiquei mais um tempão ali com ela e com meu afilhado. Quando já estava anoitecendo eu parti pra minha casa, pra encontrar com o Luan.

Já sabia que ele estava em casa, e hoje só queria ficar com ele e aproveitar minha folga.

Mas assim que eu cheguei lá, ele já veio me pedindo pra se arrumar, por que hoje tinha reunião da facção.

Fiquei puta na hora, mas fui tomar banho. Não gostava de ir nessas reuniões por que eu sabia que depois delas o Luan ia pra missões perigosas e ficava até dois meses fora.

Estava quase terminando o banho quando o Luan entrou no banheiro pra usar a privada.

L2: Na moral, acho que colocaram laxante na minha marmita, toda hora quero cagar nessa porra.

Eu fiz careta dando risada e ele bufou. Não demorou nada pro fedor ali subir e eu praticamente sair do banheiro correndo.

Ouvi ele xingando e continuei dando risada, enquanto me secava com a toalha.

Marina: Luan, você é podre, cara. - falei alto para ele poder escutar.

L2: Até parece que tua merda é cheirosinha né, porra? Tomar no cu.

Neguei com a cabeça, e fui procurar alguma roupa para vestir. Tinha sempre que estar toda no luxo por que esse povo da facção parece que gasta horrores apenas para se arrumar para essas reuniões.

Coloquei um vestido preto de alcinha bem colocado no corpo e um salto preto grosso.

Fiquei quase que meia hora finalizando meu cabelo, e depois fui fazer minha maquiagem.

Luan já tinha saído do banho e já estava trocado, sentado na cama me observando.

Ele tava todo gostosinho vestindo uma bermuda jeans escura e uma camisetona preta. Tava cheiroso pra caralho, e um tesão em pessoa.

L2: Tá gostosa em, caralho mermão.

Sorri de lado pra ele, e fui terminar de me maquiar. Nem fiz muita coisa na cara, só passei os negócios pra tampar um pouco minha cara de cansaço.

Passei bastante perfume e peguei minhas coisas. Luan pegou a chave do carro, e fomos saindo dali de casa.

Quando fui entrar no carro ouvi alguém gritando o Luan. Me virei pra trás e já fiquei meia assim quando vi ela se aproximando.

Pistoleira: Já tá indo pra reunião? - olhou pro Luan que concordou com a cabeça. - Tem como me dar uma carona até lá? Minha moto tá na oficina.

Olhei pro Luan com aquela cara que ele conhecia bem, e ele me olhou de volta fazendo uma careta.

L2: Moto táxi tem um monte aí no complexo, filha.

Pistoleira: O que custa Lu...L2?

L2: Entra nessa porra logo, caralho. Se foder em.

Ela deu um sorrisinho de lado e entrou no carro. Olhei pra cara do Luan, e ele deu de ombros.

Assim que entrei no carro fiz questão de bater a porta com força, e ele já me olhou todo sério.

Cruzei os braços, e ele deu partida logo saindo dali.

Luan sabia que eu não ia com a cara desse mulher, e nem ela com a minha, mas mesmo assim deu a porra dessa carona.

Tomar no cu!

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