Capitulo 18

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Após mais algumas horas, o grupo estava de volta à cidade, e estavam famintos.

— Vocês voltaram! — Exclamou Dália ao velos entrarem na padaria.

— Por favor, me diga que tem comida. — Pediu Laís.

— Claro. Subam que eu levo para vocês.

— Dália, você é maravilhosa.

Eles subiram para a casa, encontrando uma Cassandra bastante esparramado no sofá.

— O que você está fazendo aqui? — Perguntou Nikolás.

— O palácio estava bastante entediante.

— E você está muito ocupada aqui, não é?

— Eu prefiro ficar entediada em um lugar menos sufocante.

Ariela foi até a única janela da sala e abriu as cortina. A luz cegou os olhos do grupo por um minuto.

— Ai, pra que você abriu essa cortina? — Resmungou Cassandra.

— Aqui estava escuro demais, e eu odeio a escuridão.

— Você me intriga muito, Ariela Delário.

— Do que me chamou?

— Ariela Delário. É o seu nome, não é?

— Ariela sim, mas de onde você tirou o Delário?

— Dessa carta. — Disse ela pegando uma carta da mesinha de centro. Tinha o selo usado nas cartas de H. — Chegou agora a pouco, Dália disse que eu podia abrir.

— O que está escrito? — Perguntou Laís curiosa.

Primeiramente, gostaria de agradecer pelo livro, e por terem executado a missão tão rapidamente. Ouso dizer que Ariela Delário tem se saído muito bem. Antes que me pergunte, como sei seu sobrenome, eu sei tudo sobre cada um de vocês: Ariela Delário, Dália Lirien, Eleonora Rosewhite, Laís Carlain e Nikolás e Cassandra Holdwoork. Creio que apenas o fato de eu saber o sobrenome de cada um, é uma prova em tanto de conhecimento, porém como os príncipes são figuras públicas, é obvio que seus nomes são de conhecimento geral, então lá vai algo que creio que poucos saibam, os dois são muito amigos desde a infância, de Ériko, filho do duque de Carllet.

H.

P. S. O que foi perdido pode retornar, mas preciso da sua ajuda, querida rainha.

— Ai caramba, esse cara é um psicopata! Ele sabe meu sobrenome, ninguém sabe meu sobrenome! — Exclamou Leo.

— Como ele sabe algo sobre mim se nem eu sei quem eu sou?

— Ótimo, temos mais uma frase misteriosa no fim da carta.

A porta da casa se abriu e Dália entrou com sacolas de comida.

— O que aconteceu? Por que vocês estão com essas caras?

— Leia essa carta.  

Prisão De Asas E MemóriasOnde histórias criam vida. Descubra agora