Tae's side

305 39 19
                                    

Obrigada portado o carinho na fic e as 100+ views, amo cada um de vocês!!! ❤️ 

Capítulo de hoje vai render algumas teorias 👀 

Boa leitura!

✦✧✦✧✦

— Taehyung! Se for para se apresentar, faça, pelo menos, um bom trabalho! — Meu chefe me chamou assim que fechou o restaurante.

— Me desculpa, minha voz não estava muito boa hoje. — Guardei meu violão em sua devida bolsa e a pendurei no meu ombro. — Prometo que vou estar melhor amanhã.

— Escuta Tae... preciso de você. Sei que o salário não está saindo como deveria e preciso de você para me ajudar. Sua voz é incrível e atrai os clientes. — Botou sua mão em meu ombro. — A galera aqui precisa de você.

— Eu sei, me desculpa. Prometo que amanhã vou fazer um trabalho melhor. — Sorri pequeno e ele apenas concordou com a cabeça e andou até seu escritório.

Respirei fundo e saí pela porta dos fundos. Esse não era o trabalho de cantor que achei que teria. Meu sonho é estar em um palco, com milhares de pessoas na plateia que gostam da minha música, mas ao invés disso, consegui uma vaguinha como cantor em um restaurante fajuto.

Pelo lado bom, posso cantar as músicas que eu mesmo escrevi e sou pago para isso. Pelo lado ruim, faz três anos que trabalho aqui e, até agora, nunca apareceu um caça-talentos como cliente.

Resumindo, sou um aspirante a cantor que até agora não teve sorte nenhuma na vida.

[...]

Sentado no banquinho do ponto de ônibus, acendi um cigarro com meu isqueiro, vendo o papel se queimar e a fumaça subir. Estava finalmente me mudando para um lugar maior que o lugar que morava antes. Não é uma mansão em Los Angeles, mas tem espaço o suficiente para tudo que tenho, o que não é muito.O caminhão com as caixas menores estava a caminho do prédio, se o ônibus chegasse rápido, conseguiria arrumar as caixas direito.

Ele chegou, já estava lotado quando apareceu. Tive que abrir passagem pela multidão que havia ali, apenas em um automóvel. Era gente demais. Todos ficavam escorados e encostados uns nos outros, como animais.

Vi um homem se aproximando de mim. Talvez fosse um cliente que me reconheceu, então apenas observei até que ele chegasse perto de mim. Mas eu estava errado, não era comigo que ele queria falar, era com a moça que estava do meu lado. Ele não queria uma conversa. Ele foi apenas se aproximando dela, cada vez mais, até o ponto que ela não conseguia andar para longe dali. Percebi que ela estava desconfortável. Ele disfarçava o sorriso nojento em seu rosto. O mundo está realmente perdido e essas pessoas são a prova disso.

— Moça, pode trocar de lugar comigo? — Disse, inclinando a cabeça na direção do homem e esperando que ela entendesse a mensagem. — Não me sinto bem, acho que se ficar na janela posso me sentir melhor.

— A-ah, claro, venha. — Com dificuldade, trocamos de lugar e o homem rapidamente se virou e se sentou em uma das cadeiras que estavam vazias. — Obrigada. — Sussurrou.

— Não foi nada, aquele cara era nojento. — Abri um pequeno sorriso.

— É mesmo. — Arrumou o cabelo atrás da orelha. — Ei, será que eu poderia ter seu número? Você parece alguém legal.

— Me desculpe, eu gosto de homens.

— Ah, entendi. — Riu nervosa. — Desculpa.

Ficamos em silêncio e ela chegou no ponto dela e nos despedimos. Ela me agradeceu mais uma vez e o ônibus voltou a andar. Mais duas paradas e finalmente, casa.

[...]

Caixas e mais caixas para todos os lados. Em outras palavras, caixas pesadas que meu corpo fraco teria que aguentar e levar de um lado para o outro. Eu definitivamente não fui feito para esse tipo de coisa. Ó grandes divindades, por que sou assim?

Estava com dificuldade para levantar uma das caixas que ficaram do lado de fora do apartamento. Era a caixa que tinha milhares de livros dentro. Era impossível levantá-la.

Quando finalmente consegui levantar a caixa, alguém se chocou contra mim, fazendo com que eu derrubasse a caixa e essa pessoa fosse ao chão. Pude ouvir o barulho de algo batendo nos metais do corrimão.

— Ei, você tá legal? — Falei, tentando enxergar o rosto da pessoa, que estava coberto por seus cabelos castanhos. — Me desculpa por isso. — Estendi minha mão.

— A-ah, foi culpa minha-- Vi seu rosto e nossos olhos se encontraram. Era ele. Segurou minha mão e eu o ajudei a levantar.

— Prazer, sou seu novo vizinho. Me chamo Taehyung, mas pode me chamar apenas de Tae.

— Me chamo... Me chamo Yoongi. Min Yoongi.

— É um prazer conhecer você, Yoongi. — Ele segurava um potinho que havia remédios dentro. Seus olhos estavam inchados e seu rosto vermelho. Liguei os pontos e consegui apenas pensar no pior. Eu não iria deixar aquilo acontecer. — Pode me ajudar com essa caixa? Podemos aproveitar e nos conhecer melhor.

— Claro, eu ajudo.

✦✧✦✧✦

Queria contar para vocês um pouco do lado do Tae e de como é a vida dele, o que acharam? 

Esse capítulo é curto mesmo, quase como um prólogo. Eu não sei se vou fazer mais capítulos narrados por ele, vai depender muito de como a história vai se desenvolver 👀 

Vocês acham que o Tae e o Yoon são parecidos? É muito importante que vocês prestem muita atenção nas falas deles!!! 

O que acharam do capítulo? Conseguem perceber que tipo de pessoa o Tae é baseado nas ações dele? Outra coisa importante para a história. 

Alguma teoria? Deixe aqui nos comentários!! 

Ahh, tô aqui me segurando para não contar mais do que devia para vocês ksksks
Até o próximo!!!

The Model Of My Paintings | kth + mygOnde histórias criam vida. Descubra agora