The Model Of My Paintings | kth + myg

Epílogo - The model of my paintings

Meu Deus, não estou pronta para dar tchau 😭

Aproveitem esse capítulo, espero que gostem 💕
Boa leitura!! 💕

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— Vamos logo, vocês estão demorando demais — Gritei, esperando uma resposta, mas consegui apenas ouvir o silêncio horrível daquela casa.

Aproveitei para checar se estava faltando alguma coisa antes de sair enquanto esperava. Nossa casa estava cheia de pelúcias e brinquedos. Paredes cheias de desenhos feitos com giz de cera as almofadas estavam espalhadas pela sala. Respirei fundo.

— Yoongi, me ajuda por favor! — Tae gritou de um dos quartos.

O encontrei no quarto cor de rosa com amarelo, onde havia uma pequena cama e mais brinquedos e roupas espalhadas.

— Ainda não sei prender o cabelo da Nabi, me ajuda? Ela disse que quer um coque. O que é um coque? — disse ele, frustrado e eu ri. A pequena estava em cima de um banquinho para que pudesse ficar alta o suficiente para conseguir se enxergar no espelho.

— Pode deixar que eu faço. Termine de arrumar a cesta, por favor — Ele concordou e saiu do quarto. — Muito bem, meu amor — Deixei um beijo no topo de sua cabeça. —, pode deixar que eu arrumo.

— O papai não sabe arrumar o cabelo.

— Não — Ri. — Não sabe mesmo. Ainda bem que você tem a mim. Vou te deixar linda para o nosso passeio, mais do que você já é!

Quando estávamos todos prontos, corremos para o carro para não perdermos mais tempo. Tae colocou a Nabi na cadeirinha e logo veio se sentar no lugar do passageiro ao meu lado. Nabi nos fez prometer que levaríamos ela a um piquenique assim que pudéssemos e ela não esquecia de jeito nenhum, então tivemos que ir.

Essa nova vida era completamente diferente do que eu estava acostumado há três anos atrás. Tipo, nossa! Eu sou marido e pai agora. Se alguém tivesse me dito lá atrás que eu estaria casado e teria uma filha em três anos, eu riria na cara da pessoa por inventar algo tão inacreditável como essa , mas olha para mim agora. Eu encontrei meu lugar feliz. Eu posso dizer com facilidade que sou a pessoa mais feliz do mundo inteiro. Está tudo correndo incrivelmente bem. Eu estou feliz, Tae está feliz e Nabi está feliz.

Chegamos ao Central Park, onde várias famílias estavam passando tempo juntas e se divertindo. Começamos a tirar as coisas que estavam dentro do carro uma por uma. Peguei meu cavalete, tela e tintas, Tae pegou a cesta com comida e Nabi, implorando para poder ajudar, pegou a toalha xadrez.

— Pai, me ajuda — Ela me pediu, referindo-se a toalha dobrada no chão e fui ajudá-la a estender a mesma. — Aqui é bonito — sentou-se comigo em cima da toalha vermelha.

— Também acho, é um dos meus lugares favoritos.

Tae se juntou a nós e deixou um beijo na minha bochecha, logo colocando a cesta no chão.

— Quero morango — Nabi disse e Tae a ajudou a pegar o pequeno pote de morangos que estava dentro da cesta e colocá-lo no seu colo.

Me chamem de babão à vontade, eu não ligo, não vou negar que ver os dois juntos me faz derreter por dentro. Eu os amo tanto, é até difícil explicar. Ver o sorriso do Tae enquanto brinca com a Nabi e vice-versa é simplesmente... surreal quando se está no meu lugar. Sinto que ganhei na vida toda vez.

Nabi tem um jeito confuso de nos chamar para nós não nos confundirmos. Ela me chama de pai e chama o Tae de papai. Até o segundo mês com ela nós ainda nos atrapalhamos. Ultimamente tem acontecido bem pouco, mas ainda erramos algumas vezes, é engraçado pq ela fica brava e diz que não entendemos ela.