The Model Of My Paintings | kth + myg

The art district

Mais um cap *-*

Antes de tudo, eu queria agradecer por todo o carinho e apoio que estão dando na fic. Eu fico emocionada de saber que tem pessoas que estão gostando do meu trabalho. Essa fic que eu achei que não chegaria em lugar nenhum está recebendo uma quantidade absurda de amor e eu só consigo agradecer vocês por isso. Muito obrigada ❤️❤️❤️ 

É isso, boa leitura!

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Eu deixei que ele me guiasse para sejá lá onde ele quisesse. Andávamos lado a lado. Ele não conseguia parar de sorrir. Parecia ansioso, mas animado. Eu não conseguia entender como ele conseguia ficar tão agitado nessa hora da madrugada. Eu tinha a sensação de que, em algum momento, ele ia sair dando pulinhos igual uma criança.

Durante o caminho, ele fez, sem dúvida nenhuma, mais de 20 perguntas. Inofensivas, claro. Perguntou sobre o tipo de comida que eu mais gosto, cor favorita, o que eu mais gosto de pintar, meus amigos, faculdade e etc. Tenho a impressão de que ele me conhece mais do que Namjoon agora, que é meu amigo desde meus 10 anos.

Mesmo sentindo tudo isso, eu não consigo deixar de pensar que Tae é alguém que basicamente saiu dos meus sonhos. E se não for isso, é alguém que eu conheci uma vez, mas não me lembro e ele pode saber mas não quer me contar. Eu espero ter sido apenas alguém que encontrei na rua. Na verdade, só espero não me decepcionar.

— Chegamos! — Taehyung disse de repente, o que me assustou na verdade.

— Insadong? Sério?

— Credo hyung, aqui é um lugar legal. Tenho certeza que nunca veio aqui depois da meia noite. — Sorriu convencido.

— Claro que não, quem que fica na rua depois da meia noite?

Ele soltou um riso fraco e segurou meu pulso: — Vem comigo, tenho muitas coisas para te mostrar.

Ele me puxou e eu apenas deixei. Eu confiava nele. Sei que se eu deixasse que ele me levasse para qualquer lugar, não iria acordar em uma banheira de gelo sem meus rins.

Caminhamos mais um pouco até chegar em um distrito bem movimentado. Havia músicas diferentes para todos os lados sendo tocadas por violões, saxofones, violinos e caixas de som.

— Que lugar é esse? — Perguntei, ainda um pouco desnorteado e tentando processar a quantidade de coisas que haviam ali.

— Eu chamo ele de distrito da arte. É um lugar onde as pessoas podem ser elas mesmas. — Ele disse com uma voz calma. Presumi que ele adorava falar sobre assunto. — Aqui você pode fazer o que você quiser. De um lado, tem pessoas pintando, gravando vídeos de maquiagem e desenhando. De outro, tem pessoas tocando instrumentos, cantando e dançando, mas as possibilidades são infinitas! Aqui você descobre um talento que nem sabia que tinha. — Seus olhos pareciam brilhar novamente. Ele realmente amava o que fazia e estava nítido. Sua voz e expressões deixavam isso bem claro.

— Vai tocar hoje? — Perguntei e ele se virou em minha direção.

— Por mais que eu quisesse, não. Passei a noite cantando e preciso que minha voz esteja ao menos apresentável amanhã. Precisamos de clientes. — Senti uma pontada de desapontamento em sua voz.

— Ah, entendi...

— Enfim, por que você não tenta alguma coisa? Se quiser pintar, só precisa pagar pela tela. — Eu arregalei meus olhos. Eu não conseguiria. — Vamos, eu sei que você consegue. Nunca vi suas pinturas, mas sei que você deve ser incrível! Vem!. — Me puxou mais uma vez.