Assim que chegou a agência, Marcela se trancou em uma reunião com um cliente, depois saiu para conversar com o pessoal da criação e supervisionou uma sessão de fotos para uma campanha de cerveja. Quando voltou pra sua sala já era bem tarde e todos já tinham saído. Sentou em seu computador e começou a elaborar a campanha para o cliente que havia atendido mais cedo. Estava tendo poucas ideias, devia ser cansaço. Ia parar, mas insistiu em deixar pelo menos um esboço para o dia seguinte.
- É Cela, você já foi mais criativa.
Alguém se aproximou por trás da cadeira dela e vendou seus olhos com as mãos. Eram tão delicadas, que a loira já sabia quem era.
- Oi amor, como entrou e eu não vi? – segurou as duas mãos puxando a chef para frente.
- Como sabe que sou eu? – sorriu e a beijou.
- Suas mãos delicadas e seu cheirinho bom. – mordeu o queixo dela.
- Está muito ocupada… Cela– riu a mais nova. – Que apelido mais bonitinho. – beijou a boca dela.
- Ah, eu me chamo assim às vezes, porque meu pai me chamava dessa forma quando eu era criança. – falou se sentindo nostálgica.
- Que bonitinha. – Gizelly segurou o rosto dela com as duas mãos e apertou as bochechas fazendo a boca dela formar um bico e beijou seus lábios. – Por que não vem pra casa e amanhã termina isso? Está tarde amor.
- Preciso pelo menos começar a campanha, estou com algumas ideias, mas não estão se desenvolvendo na minha cabeça. – fez um gesto engraçado com as mãos.
- Sobre o que é?
- Eles estão criando uma linha de roupas íntimas masculinas, mas para serem usadas em mulheres. Cuecas femininas na verdade. A marca já existe e essa linha será lançada daqui dois meses.
- Já vi algumas cuecas dessas.
- Sim, outras marcas já lançaram, inclusive algumas fizeram campanha aqui. Só que eu não vou copiar uma ideia de um cliente pra outro. Nunca repito uma campanha, isso é questão de honra.
- Nem faz parecido?
- Não. – falou dando total certeza. – Gosto da originalidade.
Gizelly sorriu da teimosia da loira.
- Vou desistir, vamos pra casa e amanhã eu vejo isso.
- Qual casa? A sua ou a minha?
- Você prefere o que?
- A minha, até porque preciso pegar minha bolsa de trabalho que deixei lá. Amanhã tenho um almoço e quero levar meus instrumentos.
- Então vamos.
Marcela se levantou carregando Gizelly no colo.
- Quer me soltar? Eu sei ir andando.
- Só até ali na porta, adoro carregar você. – antes de soltá-la mordeu o pescoço dela e o beijou depois.
- Vai ficar lindo uma marca de mordida no meu pescoço e eu no almoço executivo amanhã.
- Assim não se engraçam com você, vão ver que o território já foi marcado.
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MEDIDA CERTA
FanfictionGizelly tem seu coração completamente protegido atrás de um parede de puro concreto e aqueles que tentarem se aproximar dele serão friamente desencorajados! Porem Marcela não vai desistir facilmente.. Esta fanfic é uma adaptação, a original é escrit...