MEDIDA CERTA

capítulo 51

Subiu pulando os degraus pra chegar mais rápido, antes mesmo de chegar ao quarto ouviu uma música suave ao fundo e um cheiro muito bom. Abriu a porta e nem acreditou no que viu. Gizelly, deitada na cama, somente de calcinha e sutiã, os dela de renda branca. Olharam-se e a chef falou suavemente.

- Sim, você é minha e eu sou sua. Hoje, eu vou fazer o que quiser com você.

Nem precisou esperar muito, Marcela veio engatinhando na cama, em um único movimento, Gizelly a colocou deitada e beijou seus pés e subiu pelas pernas. Mordia cada pedacinho de pele, que se arrepiava aos seus toques. Passou pela calcinha e acariciou por cima da renda, beijou a barriga, as laterais. Sentiu o corpo de Marcela se contrair. Era linda, totalmente sexy, talvez não soubesse, mas não existia mulher mais bonita no mundo. Continuou com os beijos, passando pelos seios, colo e pescoço. Ficou cara a cara com ela e as bocas próximas. Sentiu seu hálito quente e já um tanto ofegante. Deitou por cima de Marcela ficando entre suas pernas e não parou mais com as carícias. Seus corpos ardiam de desejo, mas queria curtir cada segundo. O beijo foi ficando intenso, molhado, Marcela gemia baixo, pois Gizelly tocava nos lugares mais sensíveis. Desceu a boca para um seio e mordeu o bico, lambeu e chupou até ouvi-la pedir para que a possuísse.

A música foi abafada pelos gemidos. Gozaram enlouquecidas e várias vezes. Os dias atribulados, a ausência e saudade, fizeram Gizelly ficar insaciável. Ela fazia movimentos circulares que levaram Marcela ao êxtase. Ela tirou Marcela da cama e a levou até a mesa, curvou o corpo para trás e nessa posição a chef aproveitou para chupar os seios empinados. Com uma das mãos Marcela se apoiou na mesa e a outra pressionava a cabeça de Gizelly contra seu corpo, que depois de usar e abusar de seus seios subiu para a boca. Mordia seus lábios num gesto quase brutal e não parou com os movimentos. Sentiu que ia gozar, levantou Marcela da mesa e virou, pressionando seu corpo contra a parede. Suas estocadas iam fundo e ela gritava de prazer.

Quanto mais Marcela gemia, mais Gizelly se excitava. Explodiram num longo orgasmo. De pernas bambas, a chef se deixou cair no chão, puxando Marcela junto, para cair em seu colo. Beijou sua testa, o nariz, até chegar à boca. Estava entreaberta e respirando descompassado.

- Amor da minha vida. – a publicitária sussurrou, tanto que Gizelly não ouviu.

- Que foi?

- Você é o amor da minha vida. – tirou o cabelo do rosto dela. – A mulher que desejo de minuto em minuto. Capaz de me tirar o raciocínio, de fazer meu coração descompassar, de bagunçar meus instintos e me fazer sentir ciúme. Nunca senti tanto ciúme quanto estou tendo com você esses dias. – baixou a cabeça envergonhada.

- Marcela, quando estou com você, me sinto a mulher mais amada do mundo, mais importante. Esses ciúmes não precisam existir. Eu nunca fui isso pra ninguém, só pra você.

- Pra mim você é fundamental, me desculpa todo esse drama. – segurou em sua nuca e a beijou delicadamente dessa vez. Gizelly a abraçou, apertou forte contra o corpo.

Retornaram as carícias, mas sem urgência. Havia passado a saudade e agora restava o amor incondicional das duas. Deitaram na cama e se amaram por horas. Marcela cobria o corpo de Gizelly com beijos e toques sutis, queria vê-la se derreter com suas carícias. Deixou seu corpo ardendo de desejo e depois lhe deu o beijo mais íntimo, lambendo todo o seu sexo e sugando seu líquido. Gizelly perdeu a noção do tempo que ficou ali, sentindo prazer e gozando várias vezes seguidas. Suas pernas não respondiam, mas seu corpo pedia por mais. Marcela só parou porque sentiu que Gizelly respirava totalmente descompassada. Estava jogada na cama sem forças. Subiu por seu corpo, a abraçou e girou fazendo-a ficar por cima.

- Hoje você está insaciável. – falou dengosa.

- É saudade, mas vou te dar uma trégua. – beijou o topo de sua cabeça, acabou dormindo.