Capítulo 7

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Fernando*

O jantar foi maravilhoso mas quando fui deixá-la em casa ela me fez perder todas as expectativas que eu tinha, antes de tudo a gente se beijou e pra mim foi o melhor beijo que já recebi, um beijo doce, perfeito.
Eu disse a ela que ela mexia comigo mas a única coisa que recebi foi " Eu não posso " Não sei o que acontece com ela, não sei por que não pode se entregar a esse sentimento, quando eu perguntei se ela tinha alguém ela me disse que não, então por que não pode?
Quer saber eu desisto, já que ela não quer eu vou partir pra outra, não vou ficar me magoando, preciso ir atrás do que me faz bem e ficar nesse joguinho não me levará a nada.
Saio de casa pra mais um dia de trabalho e vou pra mesma padaria que fui ontem, espero não encontrar com ela, não sei como vai ser daqui pra frente.
Chego lá e peço o mesmo, cappuccino e um pão de queijo, me sento em uma mesa e começo a comer, quando menos espero ela entra e vem até mim.

Mai: Oi. - Ela diz meio tímida.

Eu: Oi.

Mai: Posso me sentar aqui.

Eu: Pode.

Mai: Tá tudo bem?

Eu: Esta sim. - Eu não estava afim de conversar.

Mai: Já entendi que não quer assunto então vou me retirar, tenha um bom dia.

Nem me dou ao trabalho de responder e continuo tomando meu café, vejo ela ir até o balcão, pedir o que queria e em seguida sair da padaria.
Termino meu café e pago minha conta, saio da padaria e vou pro fórum, assim que chego eu vou pra minha sala e começo a trabalhar.

Como estavam com um pouco de pressa sobre o caso do Ricardo eu decido ir até a delegacia pra conversar com ele, só assim eu poderia tomar uma decisão.
Saio do fórum e vou até a delegacia, chegando lá eu peço pro Maurício deixar eu conversar com o Ricardo e ele permite, vou até ele e me sente em sua frente.

Eu: Olá meu nome é Fernando, sou o promotor de justiça.

Ricardo: Imaginei que viria.

Eu: Então imagino que tenha algo a me dizer.

Ricardo: Não tenho nada pra falar com você.

Eu: Tem certeza?

Ricardo: Absoluta.

Eu: Você matou mesmo aquelas mulheres?

Ricardo: Você é surdo, já disse que não vou falar nada com você.

Eu: Tudo bem então, sendo assim vou ter que te levar a julgamento.

Ricardo: Vai perder seu tempo, eu não fiz nada.

Eu: Isso é o que veremos.

Ricardo: EU JA DISSE QUE NÃO MATEI NINGUÉM SEU MERDA.

Eu: Até o julgamento Senhor.

Posso estar errado em acusá-lo mas ele não teria essa reação atoa, essa revolta toda.
Vou até a sala do Maurício e aviso pra marcar o julgamento, ele concorda e marca pro mês que vem, me despeço e quando estava saindo vejo Maiara entrando, ela passa por mim mas não diz nada, na verdade nem olha na minha cara.

Passo na delegacia e vou pra casa, decido sair mais tarde então faço algo pra eu comer e depois me deito no sofá e fico pensando na Maiara, pra mim já deu, me cansei desse joguinho dela, não vou ficar correndo atrás de quem não quer nada sério.
Anoitece e eu tomo um banho, me arrumo e saio de casa, vou pro mesmo barzinho e assim que chego já peço uma bebida, me sento no balcão e fico observando o lugar até ver a Luane vindo em minha direção, se ela quiser hoje eu fico com ela, preciso me aliviar.

Luane: Oi gato.

Eu: Oi Luane.

Luane: Aquele dia você foi embora e me deixou na vontade.

Eu: Podemos resolver isso hoje se você quiser.

Luane: Aceito.

Termino minha bebida e pago minha conta, saímos do bar e fomos pro meu carro, chegamos em casa e assim que eu abri a porta já fui logo agarrando ela e beijando.
Fomos pro quarto ao lado do meu, eu jamais me deitaria com ela na minha cama, como a Maiara mesmo disse ela já saiu com a cidade toda então não consigo levá-la pro meu quarto.
Tiro o vestido dela e depois sua lingerie, jogo ela já cama e tiro toda a minha roupa, subo na cama e me posiciono entre suas pernas e a penetro, sem preliminares e sem desejo algum, foi só sexo.

Pedi pra ela se trocar e ir pra casa, ela concordou e começou a se trocar enquanto eu fui esperar por ela na sala, ouço a campainha tocar e vou atender e assim que abro a porta vejo ela parada me olhando, meu coração se acelerou e na mesma hora me arrependi de ter ficado com a Luane, eu estava torcendo pra ela não descer agora mas não adiantou muito.

Eu: Oi. - Minha voz saiu trêmula.

Mai: Será que podemos conversar? - Nessa hora ouço passos atrás de mim e eu quis me matar por isso.

Luane: Tchau gato, até amanhã. - Ela me dá um selinho e sai sem falar com a Maiara.

Olho em seus olhos e eles estavam marejados, ela me olha e não diz nada, passo as mãos no cabelo nervoso com a situação e quando ia falar alguma coisa ela diz.

Mai: Era esse o sentimento que você disse ter por mim. - Sua voz sai embargada.

Eu: Me desculpa, foi coisa de momento.

Mai: Você não precisa me dar satisfação Fernando, aliás não temos nada.

Eu: Me desculpa, eu estava com raiva e precisava me distrair.

Mai: E aí usou a menina pra se aliviar, me dói saber que você é desse tipo. - Ela diz e se vira pra sair mas eu seguro em seu braço e faço ela me olhar.

Eu: Por favor me escuta.

Mai: Não tenho nada pra te escutar, só me deixa em paz tá.

Ela diz e sai chorando, penso em ir atrás dela mas desisto, fecho a porta de casa e vou pro meu quarto desnorteado, eu estraguei tudo, que raiva de mim.

Vou continuar a maratona hoje por que ontem eu fiquei irritada com o BBB kkk

Maratona: 5/10

O Promotor e A Advogada ( Finalizada )Onde histórias criam vida. Descubra agora