Capítulo 73

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Maiara*

Acordo e vejo que Fernando ainda dormia, me levanto o vou pro banheiro, tomo um banho e quando estou me trocando lembro que tenho que comprar os remédios que o médico me receitou, pego minha bolsa e saio do quarto, acho que Pablo e Dani ainda dormiam pois não estavam na sala e nem na cozinha.
Como vendi meu carro agora eu dependo do Fernando mas como ele está dormindo eu prefiro pedir um Uber, ele chega e peço pra me levar no centro, preciso espairecer um pouco.
Ele me deixa no centro, pago a corrida e vou até uma farmácia, compro os remédios e decido dar uma volta, apesar de ser dia de festa tinha muita gente nas ruas.
Passo um tempo sentada e ouço meu celular tocar, era o Fernando, não atendo a ligação e peço um Uber e volto pra casa.

Fer: Onde você tava?

Eu: Fui comprar meus remédios.

Fer: Eu fiquei preocupado, por que não avisou?

Eu: Você tava dormindo.

Fer: E por que não atendeu minha ligação?

Eu: Eu já estava vindo embora.

Vou pro quarto e ele fica na sala, guardo minha bolsa e decido arrumar minhas roupas no guarda roupa dele.
Depois de um tempo eu termino de arrumar tudo e vou pra cozinha, precisava tomar os remédios, Fernando ainda estava na sala e me segue pra cozinha.

Eu: Cadê a Dani e o Pablo?

Fer: Foram embora de manhã, Dani ia na casa da irmã dela.

Eu: Hum.

Fer: Como você tá?

Eu: Bem.

Fer: Fala a verdade amor. - Ele pega na minha mão.

Abraço ele e choro, é óbvio que eu não estava bem, receber a notícia que não poderá engravidar é horrível.

Fer: Você tomou café?

Eu: Não, bom comer alguma coisa agora.

Fer: Já tomou seus remédios? - Digo que não. - Amor você tem que se cuidar.

Eu: Eu sei. - Vejo ele pegar água pra mim e eu tomo os remédios.

Fer: O que você quer comer?

Eu: Não tô afim de cozinhar, queria pedir algo diferente.

Fer: Tipo o que?

Eu: Sei lá, um lanche talvez.

Fer: Pode ser Mc' Donalds?

Eu: Siim, com muito cheddar.

Fer: Vou pedir então.

Vejo ele pegar o celular e fazer nossos pedidos, fui pra sala e me joguei no sofá, ele vem até mim e se deita com o corpo por cima do meu e começa a me beijar.

Fer: Te amo - Diz e volta a me beijar, dessa vez ele começa a passar as mãos no meu corpo.

Eu: Tô naqueles dias amor, não podemos fazer nada.

Fer: Tudo bem, mas isso não me impede de te beijar muito.

Eu: Não mesmo, mas você tá em cima de mim e eu tô com cólica. - Falo rindo da cara que ele faz.

Fer: Me desculpa, vamos inverter as posições então.

Me levanto e ele se deita no meu lugar, me deito em cima dele e voltamos a nos beijar, depois eu deito minha cabeça no seu peito e fico ouvindo seus batimentos.

Fer: Tá pensando em que?

Eu: Nada demais.

Fer: Me fala. - Diz me fazendo cafuné.

Eu: Você queria muito ter filhos?

Fer: Meu sonho é formar uma família, e não vamos deixar de ser uma família se não tivermos filhos.

Eu: Mas você quer filhos?

Fer: Quero o que você quiser.

Eu: Eu queria muito ter filhos.

Fer: A gente pode adotar uma criança, ou duas.

Eu: Não é tão simples assim, não quero fazer nada por impulso.

Fer: Que tal um cachorro então?

Eu: Eu ia amar, eu amo animais.

Fer: Podemos ter um cachorro então.

Eu: Depois a gente fala sobre isso.

Ouço a campainha tocar e me levanto, vou até a porta e pego nossos lanches e o refrigerante que o Fernando pediu, coloco tudo na mesinha de centro e chamo ele pra comer.

Fer: Meu Deus, tem mais cheddar no seu lanche do que tudo.

Eu: Assim que é bom, cheddar é a melhor coisa do mundo.

Fer: Discordo, a melhor coisa do mundo é nosso sexo. - Comecei a rir nessa hora.

Eu: Palhaço kkkk cheddar é a segunda melhor coisa então.

Fer: Se você tá dizendo. - Ele fica um tempo em silêncio. - Amor?

Eu: Oi.

Fer: Aquele dia que eu te liguei, quando você tava lá em Goiânia, por que não me atendeu?

Eu: Eu não estava em casa, lembra que eu te disse lá na casa do Maurício que ia dar os móveis da minha casa pra uma família que precisava.

Fer: Lembro.

Eu: Então, perto de onde eu morava tem uma senhora que é bem simples, ela anda pelas ruas recolhendo as reciclagens pra poder se manter então fui até a casa dela pra oferecer minhas coisas a ela.

Fer: E ela aceitou?

Eu: Sim, só que ela me disse que passava a maior parte do tempo trabalhando pois precisava manter a casa e estava com dores nas costas então pedi pra ela dar uma volta comigo. Ela me chamou pra entrar pois iria trocar de roupa e quando eu vi a situação dela eu fiwuei muito mal.
Levei ela ao supermercado e fizemos compras, depois eu passei em uma farmácia e comprei os remédios pra ela, aí depois fomos em casa ora pegar os móveis.

Fer: Agora eu entendo por que não teve tempo de atender o celular.

Eu: Sem querer deixei meu celular em casa e por isso só te retornei aquela hora.

Fer: Você é maravilhosa amor, me desculpa por ter ficado bravo com você.

Eu: Tudo bem.

E assim foi a nossa tarde, o clima estava maravilhoso, ele é perfeito, sempre que eu estou mal ou preocupada com alguma coisa ele faz de tudo pra me fazer esquecer dos problemas.

O Promotor e A Advogada ( Finalizada )Onde histórias criam vida. Descubra agora