Capítulo 32

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Fernando*

Eu estava em casa e não conseguia parar de pensar nesse julgamento, no Ricardo e na Maiara, decidi sair e jantar fora afinal preciso espairecer um pouco.
Tomo um banho e coloco uma roupa mais fresca pois a noite estava com um clima gostoso, pego meu carro e vou até o restaurante de sempre, quantas lembranças boas que eu tenho aqui.

Me sento e logo o garçom aparece e me pergunta o que vou querer comer, peço um prato e um vinho pra acompanhar.
Minutos depois meu prato chega e eu começo a comer, quando menos espero vejo o tal advogado entrar, quando ele me vê ele se aproxima.

Xx: Olá, posso me sentar com você?

Eu: Claro, fique a vontade.

Xx: Devido a correria eu nem me apresentei hoje, me chamo Marco Aurélio.

Eu: Prazer, Fernando!

Marco: Pelo visto esse é mesmo um bom restaurante.

Eu: É sim, meu restaurante preferido.

Marco: Maiara me disse a mesma coisa. - Que intimidade ele acha que tem pra chamá-la somente pelo nome, é Doutora Maiara.

Eu: Pois é, foi aqui que nos vimos pela primeira vez, onde pedi ela em namoro.

Marco: Imagino que seja difícil pra você estar aqui, afinal não estão mais juntos.

Eu: O que veio fazer aqui? O que disse pro Ricardo que fez ele parar no hospital?

Marco: Nada demais, sou advogado do Ricardo apenas para coisas de pequena relevância.

Eu: Se não foi nada demais então por que não esperou o julgamento acabar para falar, já que vocês têm tanta certeza assim que ele é inocente.

Marco: Senhor Fernando, por mim eu até lhe contaria mas tenho ordens dele para não falar sobre isso, me desculpe.

Eu: Entendo, afinal seria falta de ética falar sobre certas coisas do seu cliente para outra pessoa, principalmente essa pessoa sendo o Promoter de Justiça que está trabalhando para condená-lo por assassinato.

Marco: Se o senhor entende eu fico feliz.

Eu: Bom, preciso ir.

Chamo o garçom e peço a conta, pago e bebo o resto do vinho que estava na minha taça, em seguida me levanto e quando estava saindo eu digo.

Eu: Só mais uma pergunta.

Marco: Faça!

Eu: Se o senhor não fosse advogado dele, o que me aconselharia a fazer nesse momento.

Nem sei por que eu perguntei isso mas resolvi arriscar, ele ficou um longo tempo me observando, ele olhava fixamente em meus olhos de uma forma exagerada, por um momento pensei que ele fosse confessar tudo mas não foi o que aconteceu, com a voz tranquila ele me disse apenas três palavras.

Marco: Abandone o caso. - Após dizer isso ele chamou o garçom e não me olhou mais.

Saí do restaurante e fui até o meu carro, diriji em direção a minha casa e assim que cheguei entrei, tranquei a minha casa e me sentei no sofá.
Lá estava eu de novo sem saber o que fazer, mas de uma coisa eu tenho certeza, Ricardo passou mal por uma coisa que o Marco disse a ele, mas o que seria?
Decido esquecer isso por um momento e tentar dormir afinal estou sem dormir direito desde fui até a boate, tiro a minha roupa e me jogo na cama, o vinho ajudou a dormir mais rápido.

Maratona: 4/10

O Promotor e A Advogada ( Finalizada )Onde histórias criam vida. Descubra agora