Capitulo 16

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Maiara*

Eu estava na minha casa até que ouço meu celular tocar, era o meu amor, que saudade dele.

Eu: Oi Amor.

Fer: Oi princesa, abre a porta, quero te ver.

Eu: Tá brincando...

Me levanto ainda com o celular no ouvido e vou até a porta de casa, vejo ele parado no carro e desligo a ligação, vou até ele e o abraço, em seguida nos beijamos, parecia que não nos víamos a meses.

Eu: Tá fazendo o que aqui. - Digo e lhe dou mais um selinho.

Fer: Não consegui ficar sem te ver, tava com saudade.

Eu: Eu também estava, vamos entrar.

Nós entramos e fomos fazer o almoço, nós almoçamos e depois ficamos na sala trocando carícias até ele começar a falar.

Fer: Bebê eu preciso te falar uma coisa sobre o caso do Ricardo.

Eu: Pode falar. - Digo me sentando no sofá pois estava deitada sobre ele.

Fer: A testemunha, filha do meu amigo foi na delegacia fazer o reconhecimento e ela confirmou, realmente é ele. - Ele me disse e eu fiquei um tempo em silêncio, refletindo sobre o que ele me disse.

Eu: Quantos anos ela tem mesmo?

Fer: 16.

Eu: Ela é filha do seu melhor amigo de infância?

Fer: Sim. - Continuei olhando pra ele sem falar nada. - Você não vai falar nada? Está pensando em que?

Eu: Me desculpe pelo que vou falar mas essa menina tem certeza do que viu? Ela pode ter se confundido afinal estava a noite.

Fer: Amor à reação que ela teve quando o viu foi chocante, acho impossível ela ter se confundido.

Eu: Você pretende levá-la ao julgamento?

Fer: Sim por que, você se importa?

Eu: Claro que não amor, faça o que for preciso afinal é seu trabalho convencer o Júri da culpa do Ricardo.

Fernando*

Passei mais um tempo ali e depois me despedi, agora só vamos nos ver depois do julgamento.
Voltei pra casa ainda intrigado pela reação que a Maiara teve, parecia que ela estava desconfiando da minha testemunha. Isso é terrível, como vou ficar ao lado de alguém que não confia no que eu falo ou faço.

Assim que cheguei na frente de casa eu estacionei o carro e quando fui entrar em casa vi que tinha um papel jogado no chão, peguei e entrei em casa, me sentei no sofá e li o que tava escrito.

Desista de tentar incriminar o Ricardo, ele é inocente e se você condená-lo vai se arrepender.

Não era a primeira vez que eu recebia ameaças mas essa me deixou assustado, como conseguiram colocar um cartão na minha casa em plana luz do dia, isso me mostra que o Ricardo não estava nessa sozinho e que certamente ele era culpado.

Decido esquecer isso e passei o resto do dia tentando me concentrar no julgamento de amanhã, quando anoiteceu eu tomei um banho e pedi algo pra jantar, fiquei assistindo coisas aleatórias até começar a sentir sono então fui me deitar.

Dia do julgamento*

Acordo bem cedo e tomo um banho, coloco meu terno e desço pra fazer o meu café da manhã, pego minhas coisas e saio de casa indo em direção ao fórum, assim que chego em frente vejo que tinha muita gente ao lado de fora, com certeza deve ter muita gente lá dentro também.
Entro com muita dificuldade e quando entro vejo Maurício e Maiara conversando, ela estava linda naquela roupa, confesso que minha vontade era entrar com ela em alguma dessas salas e comer ela bem gostoso.

Maurício: Bom dia Fernando.

Eu: Bom dia Maurício. - Digo e aperto sua mão. - Oi meu amor. - Dou um beijo na sua bochecha por respeito ao Maurício.

Mai: Oi amor. - Ela disse sorrindo.

Maurício: Vou dar um tempo a vocês, só não demorem. - Ele diz e sai rindo.

Puxo ela pra uma das salas que tinha ali e a abracei, enterrei meu rosto em seu pescoço e senti seu cheiro, que delícia.

Mai: Está nervoso?

Eu: Um pouco, você viu o tanto de gente que tem lá fora?

Mai: Vi sim.

Eu: Não podemos demorar aqui, só queria te dar um beijo de boa sorte.

Mai: Aceito o beijo.

Enfiei meus dedos em seus cabelos e puxei seu rosto pra mais perto, iniciamos um beijo nada calmo e enfiei minha língua na sua boca, seus braços estavam no meu pescoço e minhas mãos desceram pelas suas costas indo até sua bunda.

Eu: Você tá muito gostosa nessa roupa.

Mai: Obrigado amor.

Eu: Temos que ir, boa sorte bebê.

Mai: Pra você também amor.

Saímos da sala e eu fui até o Maurício novamente, ele estava em uma sala tomando café e eu me aproximei.

Eu: Como está o tribunal?

Maurício: Cheio de gente, está preparado?

Eu: Sim, pode começar quando quiser.

Maurício: Antes quero ter uma conversa com você e com a Maiara, vamos lá.

Saímos dali e um dos funcionários foi chamar a Maiara, nós encontramos na sala dele e porra eu não me canso de admirar essa mulher, trocamos olhares apaixonados e Maurício começou a falar.

Maurício: Bom, Fernando e Maiara, essa é a primeira vez que acontece um julgamento tão grande assim aqui na cidade. Antes de começar quero saber se vocês dois vão mesmo para a disputa, ainda dá tempo de um de vocês desistir mas depois que entrarmos naquele salão não terá mais volta.

Acho que ficamos uns dez minutos nos encarando, eu tinha certeza que Ricardo era o culpado mas naquele momento não era só isso que estava em jogo ali, Maiara e eu nos olhávamos fixamente até que ela da a sua resposta.

Mai: Sim Meritissimo, vamos a julgamento. - Ela disse com a voz firme e fisionomia séria.

Eu: Estou preparado, podemos ir. - Disse olhando pra ela com dor no coração.

Após a conversa o Dr. Maurício apertou nossas mãos e então entramos no salão, meu Deus quanta gente.

O Promotor e A Advogada ( Finalizada )Onde histórias criam vida. Descubra agora