Fernando*
Eu saí do quarto e deixei a Maiara sozinha, eu estava irritado mas ao mesmo tempo mal por ter feito ela chorar, é que o ciúme falou mais alto e eu me transformo quando estou com raiva.
Dani: Maiara não vem?
Eu: Não, a gente acabou brigando e ela não quis vir.
Dani: Vou lá falar com ela.
Dani vai até a porta do nosso quarto mas volta pois a Maiara nem abriu a porta.
Dani: Ela não quis abrir pra mim e tá chorando.
Eu: Acho que vou voltar lá e conversar com ela.
Pablo: Deixa ela esfriar a cabeça, depois vocês conversam.
Eu: Não quero deixar ela sozinha.
Pablo: Vai ser melhor, se você for lá agora vão acabar brigando.
Eu: Tem razão.
Fomos pra piscina e nos sentamos nas espreguiçadeiras que tinha ali, enquanto eles aproveitavam a tarde eu só conseguia pensar nela, eu fui tão injusto, deveria ter acreditado nela e não agir feito um idiota imaturo.
Pablo: Vai ficar ai pensando na Maiara?
Eu: Eu fui muito injusto com ela.
Dani: Mas afinal quem era aquele cara.
Eu: É um filho da puta que usou ela.
Dani: Como assim?
Eu: Não quero entrar em detalhes pois esse assunto é muito pessoal dela, mas eles se conheceram quando ela estava na faculdade e ele se aproximou, fingiu estar afim dela até conseguir o que queria.
Dani: Por isso ela levantou daquele jeito e foi embora.
Eu: Sim.
Pablo: E você sabia disso?
Eu: Sabia mas não o conhecia.
Dani: E como a Mai Tá?
Eu: Tá chateada comigo.
Pablo: Você foi grosso com ela lá no restaurante.
Eu: Eu sei, sou um idiota.
Passamos o resto da tarde ali e depois voltamos pros quartos pois já estava quase na hora do jantar, volto pro quarto e ela ainda estava deitada na cama, vou direto pro banheiro e tomo um longo banho, na verdade eu estava criando coragem pra me desculpar com ela.
Tentei puxar assunto mas ela não quis saber, eu saí dizendo que buscaria o jantar e ela disse que não queria, mas como eu a conheço e sei que está com fome vou lá e pego mesmo assim.
Quando volto pro quarto vejo ela já tomada banho e sentada na cama penteando os cabelos, coloco o jantar em cima da mesa e vejo ela passar por mim indo até o banheiro, quando ela tá voltando eu puxo ela pros meus braços e peço desculpas.
Depois de fazer as pazes e de jantar eu propus da gente ir dar uma volta, nem aproveitamos o dia juntos hoje.Eu: Tá com frio? - Pergunto enquanto caminhávamos pelo hotel.
Mai: Um pouquinho.
Eu: Quer voltar?
Mai: Não, Quero ficar aqui com você.
Andamos mais um pouco e depois fomos pra perto da piscina, me sentei em uma das espreguiçadeiras e ela se sentou no meio das minhas pernas, de costas pra mim.
Eu: Eu sou tão grato a Deus.
Mai: Pelo que?
Eu: Por tudo, pela vida que eu tenho, pelo meu trabalho, por ter você comigo.
Mai: Também sou muito grato a ele por ter você comigo. - Ficamos um tempo em silêncio. - Amor.
Eu: Oi.
Mai: Você não pensa mais no seu pai?
Eu: No Ricardo? - Ela diz que sim. - Ele nunca vai ser meu pai.
Mai: Me desculpa.
Eu: Não, tudo bem. Não tenho raiva dele mas não o considero meu pai, prefiro pensar que o meu pai é aquele que morreu quando eu tinha 2 anos.
Mai: Você quase nunca fala da sua mãe.
Eu: Minha mãe era uma pessoa maravilhosa, ela ia amar você.
Mai: Eu também ia amar muito ela.
Eu: Vamos mudar de assunto por favor.
Mai: Você sente falta dela?
Eu: Muita.
Ficamos em silêncio, abraçados e observando o céu, algum tempo depois nós voltamos pro quarto e nos deitamos, estava meio friozinho então puxei o cobertor e nos cobri.
Eu: Vem aqui bebê, vou esquentar você.
Mai: Esfriou do nada.
Eu: Verdade.
Ela se deitou em meus braços e eu fiquei fazendo carinho
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O Promotor e A Advogada ( Finalizada )
FanfictionFernando Zor, tem 36 anos e é o melhor Promotor de justiça de sua cidade, nascido em Rondônia mas atualmente mora em São Paulo, sempre teve uma vida humilde, seu pai morreu quando ele ainda tinha dois anos, ele sonha em encontrar a mulher da sua vid...