Maiara*
Fernando estava quieto, somente olhando pro Fernando e não dizia nada. Todos estavam tensos, esperando pra ver o que acontecer, Ricardo também o encarava e eu percebia o quanto estava ficando nervoso, até que o Juiz decidiu quebrar o silêncio.
Juiz: Não vai dizer nada Promotor?
Fernando: Sim. - Ele não tirava os olhos do Ricardo. - Sr. Ricardo, só o senhor pode dar a certeza que os jurados precisam para que a justiça seja feita. Não seja covarde, pense nas mulheres que você matou, eram jovens, tinham uma vida toda pela frente.
V9ce já viveu todos esses anos, já e hora de pagar à justiça o que deve, tenho certeza de que com a sua confissão a pena ser a mais leve, o Juiz levará em consideração a sua colaboração. Conte a eles o que contou a mim, e aproveite para confessar que também matou a Emília.Ricardo: Vá pro inferno, não matei ninguém! Eu sou inocente. - O Ricardo gritava.
Fernando: Você matou as três mulheres e Emília estava grávida! Então matou o seu filho também.
Ricardo: Não! - Ele gritou Ta o alto que até quem estava fora do tribunal puderam ouvir.
Fernando: Confessa Ricardo!
Ricardo: Eu não matei ninguém.
Juiz: Dr. Fernando!
Fernando: Sim Meritissimo.
Juiz: Agora chega, termine seu pronunciamento e vamos deixar que os jurados decidam.
Fernando: Está bem, não tenho mais forças mesmo. Senhores jurados, pensem bem em tudo o que foi dito aqui. Que Deus ilumine a consciência de cada um para que a justiça seja feita. Nada mais a falar Meritissimo. - Ele diz e volta pro seu lugar.
A sorte estava lançada, eu havia feito tudo o que podia e com certeza ele também.
A plateia começou a cochichar e o Juiz pediu silêncio mais uma vez, motivos não faltavam para eles comentarem entre si o que acabou de acontecer aqui.Juiz: Silêncio! Neste momento quero parabenizar aos doia profissionais que aqui debateram, Doutora Maiara e Doutor Fernando. Vocês fizeram o que podiam, cada um na sua função, um de defender e o outro de acusar, agora cabe aos jurados a tarefa de decidir se o réu é culpado ou inocente.
Os senhores podem se retirar do plenário e se dirigir até a sala que ser a indicada por um oficial, lá cada um de vocês receberá um papel no qual devem responder apenas sim ou não para a seguinte pergunta: O réu assassinou as vítimas aqui apresentadas?. Os senhores estão em sete portanto não haverá empate, podem ir, daqui a meia hora voltaremos ao plenário para a decisão final.O Juiz acabou de falar e se levantou, saindo do sala O. Olhei pro Fernando e ele também estava me olhando, de forma fria e amarga. Também me levantei e sai do tribunal, fui direto pra uma sala descansar um pouco. Eu estava muito nervosa e acima de tudo estava exausta, me sentei em uma cadeira no canto da sala e ali fiquei, imóvel e pensando em tudo o que aconteceu nesses dias de julgamento.
Meia hora se passou e um policial veio me chamar, respirei fundo e sai da sala, voltei pro tribunal e me fiquei em pé no meu lugar, ao lado do Ricardo.
Vejo Fernando entrar e seu semblante não era nada bom, ele também estava exausto e parecia muito abatido, como eu queria cuidar dele depois que tudo isso acabar, mas eu dei um fim em tudo isso, e como ele disse, ele não quer falar comigo.Fim do julgamento, no próximo capítulo teremos o resultado.
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O Promotor e A Advogada ( Finalizada )
FanfictionFernando Zor, tem 36 anos e é o melhor Promotor de justiça de sua cidade, nascido em Rondônia mas atualmente mora em São Paulo, sempre teve uma vida humilde, seu pai morreu quando ele ainda tinha dois anos, ele sonha em encontrar a mulher da sua vid...