Maiara*
Pablo me deixa na frente do hotel e se oferece a me ajudar com as sacolas, eu fiquei com um pouco de receio mas ele parece ser um cara do bem, além do mais os corredores tem câmeras então ele não pode fazer nada comigo.
Entramos no hotel e eu peguei a minha chave na recepção, fomos até o elevador e assim que entramos eu apertei o botão referente ao meu andar.Pablo: O que achou do shopping?
Eu: Amei, muito obrigado pela indicação.
Pablo: De nada.
O elevador se abre e ele me acompanha até a porta do meu quarto, destranco a porta e peço pra ele entrar.
Quarto do hotel*
Eu: Pode colocar as coisas aqui em cima dessa mesa que depois eu guardo. - Ele faz o que eu pedi.
Pablo: Bom, vou indo nessa então.
Eu: Quanto deu a corrida?
Pablo: Mesmo valor da ida. - Eu retiro trinta reais da carteira e entrego pra ele.
Eu: Não aceito não como resposta.
Pablo: Não posso aceitar, a corrida só ficou 16.00
Eu: Mas você me ajudou com as sacolas duas vezes, nada mais justo.
Pablo: Já vi que com você não tem discussão, muito obrigada estão.
Eu: Eu que agradeço.
Levo ele até a porta e me despeço, e vejo ele ir embora, fecho a porta e vou até as coisas que eu comprei, jogo tudo em cima da cama e fico olhando tudo, experimento algumas roupas e sapatos.
Deixo as coisas e procuro meu celular na bolsa pra pedir algo pra eu comer, eu não gostei muito da comida daqui então optei por pedir algo.
Passo um bom tempo decidindo o que vou comer e acabo pedindo uma pizza, enquanto ela não chega decido tomar um banho, é tudo o que eu preciso agora.Fico mais do que deveria embaixo do chuveiro e acabo esquecendo do tempo, desligo o chuveiro correndo e vou até minha mala pra pegar uma roupa, estava muito calor e o único pijama apropriado que eu trouxe foi um babydool, os outros eram cumpridos e não estava frio pra eu usá-los.
Enquanto penteio meus cabelos eu ouço a campainha tocar, vou até a porta e era o entregador, pago a pizza e fecho a porta morrendo de vergonha, coloco a caixa em cima da mesa e quando vou abrir ouço baterem na porta novamente.
Eu: Será que o dinheiro tava errado?
Abro a porta e não sei dizer o que eu senti nesse momento, pisquei os olhos algumas vezes pra ter a certeza de que eu não estava sonhando, não pode ser, o que ele está fazendo aqui?
Fer: Oii. - Ele diz meio sem jeito.
Eu: O..oi, o que tá fazendo aqui?
Fer: Será que eu posso entrar pra gente conversar?
Eu: É..tá, entra. - Eu tava parecendo uma idiota, sem saber o que fazer ou falar.
Dei passagem pra ele e depois fechei a porta, fui até ele que estava em pé me olhando e tirei as sacolas de cima da cama, jogando num sofá que tinha ao lado pra ele sentar.
Eu: Senta. - Aponto pra cama e assim ele faz. - Como sabia que eu estava aqui?
Fer: Eu meio que te segui. - Arregalo os olhos sem acreditar no que ouvi.
Eu: Que? Como assim?
Fer: Te vi no estacionamento do shopping e resolvi te seguir.
Eu: E como soube qual era o meu quarto.
Fer: Isso eu não posso dizer. - Ele sorri, meu Deus como eu amo esse sorriso.
Eu: Como sabia que eu estava em São Paulo.
Fer: Não sabia, fiquei sabendo quando te vi no shopping.
Eu: E aí me seguiu?
Fer: Sim, me desculpe.
Ficamos uns minutos em silêncio, ele me olhava profundamente mas eu não conseguia encará-lo, se eu o olhasse por muito tempo era capaz de me jogar em seus braços.
Fer: Veio fazer o que aqui?
Eu: Tenho um caso na semana que vem.
Fer: Que legal, eu também. - Ele continua me olhando. - O Juiz do fórum que eu trabalho ligou pra você te oferecendo um caso mas você não aceitou.
Eu: Como sabe?
Fer: Fui eu quem te indicou, também passei seu número pra ele.
Eu: Ele não me disse nada disso.
Fer: Eu pedi pra ele não falar, com medo de você não aceitar por minha causa.
Eu: Eu não aceitei pois já tinha esse caso.
Fer: Entendi. - Passamos mais um tempo em silêncio. - Como você tá?
Eu: Estou bem, e você?
Fer: Com saudade. - Até então eu estava com a cabeça baixa mas quando ele disse isso eu o encarei.
Eu: Eu também.
Confessei e vejo ele sorrir enquanto se levanta e caminha até mim, ele para a centímetros de distância e permacebe com seus olhos fixos nos meus.
Fer: Eu sinto tanto a sua falta Maiara, fiquei tão mal quando soube que você tinha ido embora sem se despedir.
Eu: Eu pensei que você não quisesse me ver.
Fer: Eu fui um idiota, me perdoa.
Eu: Eu também sinto muito a sua falta.
Fer: Então volta pra mim, volta que eu prometo fazer tudo diferente dessa vez. - Ele coloca a mão no meu rosto e acaricia, fecho os olhos e aproveitei seus carinhos.
Eu: É tudo o que eu mais quero, mas eu tenho medo. Medo de me machucar, de te machucar, não quero passar por tudo aquilo de novo.
Fer: Eu também tenho medo, por isso te digo que farei tudo diferente, eu só preciso de você amo meu lado. - Nessa hora eu me joguei em seus braços e o abracei, ele faz o mesmo e me aperta contra seu corpo.
Olho em seus olhos e vejo que ele encarava os meus lábios, sei que quer me beijar, é o que eu quero também, então sem enrolação eu junto meus lábios aos seus e início um beijo intenso.
Suas mãos foram pra minha cintura e eu acariciava seu pescoço, adentrava meus dedos em seus cabelos e o trazia pra mais perto de mim.Veiooo aí.. será que tem hot no próximo capítulo?
Maratona: 5/?
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O Promotor e A Advogada ( Finalizada )
FanfictionFernando Zor, tem 36 anos e é o melhor Promotor de justiça de sua cidade, nascido em Rondônia mas atualmente mora em São Paulo, sempre teve uma vida humilde, seu pai morreu quando ele ainda tinha dois anos, ele sonha em encontrar a mulher da sua vid...