O segredo De Klaus Mikaelson

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Seguro os gêmeos ao meu corpo, eles me olham atentamente era impossível não sorrir com seus olhos cinzas eles eram lindos e idênticos aos do Nik, era possível notar que Henrik tinha cabelos ralos em um tom de castanhos meio ruivo já Nicolas tinha cabelos ralos loiros.

Estava tão concentrada olhamos para os gêmeos enquanto cantava que não notei a porta se abrir, aos poucos eles foram fechando os olhos me fazendo sorrir, usando minha magia os coloquei no berço cobrindo um de cada vez certificando que estavam confortáveis antes de olhar para o invasor do meu espaço.

— É falta de educação ficar encarando as pessoas Camile — suspiro olhado para a loira parada na porta.

— Desculpa... eu ouvir alguém cantar então abrir a porta... — estar envergonhada era pouco ela quase colocava a cabeça no solo de tão constrangida que estava.

Ando em passo curtos até a humana sem me importar em responder, Camila em um passo rápido se afastou resultando em um vaso caído no chão, olho em direção aos gêmeos checando se ainda estavam dormindo, minha atenção foi puxada para a humana quando sentir o cheiro de sangue. Camila estava ajoelhada no chão segurando uma das mãos manchadas de um vermelho carmesim.

— O que aconteceu aqui? — Davina e Kol aparecem no corredor.  — Camile você está bem?! — Davina corre pegando na mão ferida da humana.

— Eu... eu estou bem — fala me olhado fazendo Davina me encarar

— Por que você fez isso? — A bruxa me encara sem entender.

— Por que você acha que ela fez isso? — Kol fala se aproximando de mim em um modo protetor.

— Camile no chão olhado para ela, enquanto sangra — Fala o óbvio.

— Creio que deve ter uma explicação para isso Bruxinha — A voz de Klaus faz todos o encarar — Você está bem pequena? — beija meus cabelos preocupado.

— Sim foi só um mal entendido... — suspiro fechado o quarto dos gêmeos.

— Ela entrou? — Klaus pergunta me puxando para seus braços.

— Ela me ouviu cantar e ficou curiosa — passo minhas mãos por sua cintura, minha mente vai para longe já estava acostumada a isso, sempre era uma visão.

— O que aconteceu Camile — escuto a voz de Nik distante,  ele ainda me apertava sabendo que estava em uma visão, sentia sua mão em meus cabelos.

— Você não é minha mãe! Não tem o direito de dar sua opinião. — grita correndo em direção  contrária à minha

[...]

Quando volto ao normal estou no quarto que divido com Nik, eu estava em cima dele enquanto ele me apertava em seus braços como se tivesse medo que eu fugisse.

— Oi — falo baixo chamando sua atenção.

— O que você viu? — Beija minha testa seus olhos não saia de mim.

— Eu resolvo — desviu meus olhos dos seus, Nik odeia quando não conto para ele o que vejo, isso começou após eu acordar, ele tinha medo que eu causasse algo que me colocasse em perigo e  ele não pudesse estar lá para me socorre.

— Pequena... — seu tom era de repreensão, era incrível que mesmo depois de anos ele ainda conseguia me repreender quando faço algo errado.  —  do que está  rindo?

—  Me lembro quando era mais nova e você  me colocava de castigo — Nik me olha com diversão estampada em seu rosto.

—  Ainda posso te colocar de castigo — morde minha orelha  — Você quer ficar de castigo Pequena?

—  Não — vejo sua expressão ficar em branco — Acho que é mais fácil eu te colocar de castigo agora Nik — Sorrio me levantando não antes de olhar em sua direção mandando um pequeno beijo.

— Isso é o que veremos pequena! — ele fala antes que eu saia do quarto.

🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾

Ando pela cidade de Nova Orleans pela primeira vez, Nik falava que me levaria quando os gêmeos estivessem maior, assim poderíamos passar o dia todo fora, suspiro com esses pensamentos ele ficaria bravo ao saber que sair sem sua "proteção" não o culpo ele só tinha medo de me perder.

Observo tudo a minha volta procurando o local de minha visão, demorou meia hora mais encontrei no exato momento que Hope segue em direção a um beco as bruxas estão logo atrás.

—  Se eu fosse vocês sairiam logo — falo fazendo as bruxas me olharem, elas poderiam atacar mais o olhar de reconhecimento que fizeram ao me ver foi o suficiente para irem embora.

— O que você faz aqui! — Hope fala entre dentes vindo em minha direção — Eu tinha tudo sobre controle!

— Não é questão de ter tudo sobre controle, e sim sobre as bruxas que  você arrumou briga Hope — vejo a adolescentes a minha frente me olhar mortalmente.

— Eu sei me cuidar, elas não eram nada comparada  a minha magia — se abaixa pegando sua bolsa saindo do beco.

—  Você pode ser forte Hope mais não invencível — sigo caminho ao seu lado — as bruxas que você mexeu são bruxas de magia negra, você poderia sair viva mais iria sair com uma maldição se matasse alguma delas

— Eu daria um geito — para me olhando com ódio — eu não pedi sua ajuda!

— Sua família passou por muitas coisas Hope, eles finalmente estão tranquilos e não sabemos por quanto tempo — penso em tudo que Nik me contou e tudo que eles passaram dês que Hope nasceu para deixá-la viva —  Aproveite a paz que tem, ela não dura para sempre.

— Você não é minha mãe! Não tem o direito de dar sua opinião. — grita correndo em direção  contrária à minha.

— Então isso era a coisa que você poderia resolver sozinha Pequena? — Nik me abraça, sua aparição me assustou  — Achou mesmo que eu deixaria você sair sozinha? — sorrir zombeteiro.

— Não imaginei que você me viu sair...

— Você sabe que sempre consigo te sentir, estou te seguindo dês do momento que saio pela porta. — me vira segurando em minha cintura. — obrigado por ajudar ela

—  Ela é importante para você, se tornando importante para mim também Nik — passo as mãos pelo seu pescoço o trazendo para mim — Nunca deixaria que ela se machuque se isso significa te ver triste — beijo seus lábios  travando uma batalha pelo domínio, ele ganhou...

— Você não sabe como fico feliz em ouvir isso — Fala contra meus lábios, Ainda grudado em mim.

— Seremos boas amigas, eu vi isso — me separo apenas alguns centímetros olhando em seus olhos que nunca saberia advinha a cor, seriam verdes ou azul?, sempre estavam cinzas. —  Ela só estar com ciúmes pelo pai dela, saber que seu pai amou alguém e que tem irmãos foi um baque para ela.

— Isso tudo é ciúmes?! — me olha sem acreditar

— Homens... —  falo negando com a cabeça incrédula por ele não notar isso antes — Céus Nik, ela me ve como alguém que vai roubar toda a atenção de seu pai, ela nunca teve muito tempo com você... você  não acompanhou seus primeiros passos ou Suas primeiras palavras, passou anos longe dela na adolescência e quando em fim ela tem sua atenção, aparece uma mulher e filhos! Como acha que ela se sente?

— Eu nunca notei isso...

— Vai se acertar com ela, vou para casa — me solto seguindo na direção que vim

— Sabe mesmo o caminho? — segura meu braço.

— sei Nik não se preocupe, avisarei assim que chegar — beijo sua bochecha — na floresta perto do pântano ela está lá

E a única coisa que digo antes de sair em velocidade vampirica em direção a meus filhos, ele precisa desse momento pai e filha.