𝐃𝐄𝐒𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐀𝐒 𝐒𝐀̃𝐎 𝐒𝐄𝐌𝐏𝐑𝐄 𝐃𝐈𝐅𝐈́𝐂𝐄𝐈𝐒
Anne, Diana e Cole estavam na frente da casa dos Barry. A morena segurou na mão da ruiva, buscando por forças para prosseguir com o seu plano de conseguir fazer com que Minnie May consiga fazer as provas do Queens.
— O que você faz aqui? – Eliza ficou seria ao ver sua filha mais velha.
— Olá mamãe. – Murmurou, soltando da mão de Anne e dando um passo a frente, enquanto seus amigos recuavam.
— Minha filha tem dezesseis anos.
— Ok, então. – Diana segurou o choro, e continuou: — Podemos conversar, Sra. Barry?
— Não tenho nada para falar com a senhorita.
— É senhora! — Diana cerou os punhos, com raiva. — É Sra. Baynard. E eu sei que sabe disso.
— Pouco me importa como se chama! Eu não quero você perto da minha filha, do meu marido, ou da minha casa.
— Eu falo o que vim para falar, e prometo que nunca mais volto aqui.
— Fale de uma vez e vá embora!
— Se a minha mãe ainda estiver ai, eu quero que ela saiba que eu estou feliz com o meu marido. Ele me trata como uma rainha, e mamãe, ele me ama. – Uma lagrima desceu pelo rosto da morena. — Não é a riqueza que me traz a felicidade, sabe? O meu Jerry traz a minha felicidade. Nos somos ricos por conta da herança de tia Jô, mas eu e ele estávamos envolvidos bem antes da herança, e eu fui cruel com ele porque sabia que vocês não iam aceitar. Mas eu cansei de fingir ser uma pessoa que eu não sou.
Diana fez uma pausa, e observou a face da sua mãe. Eliza Barry estava segurando o choro.
— Eu fiz uma apresentação, sabia? Eu toquei piano para dezenas de pessoas e fui aplaudida de pé. – Diana respirou fundo. — Você achava que estava fazendo para o meu bem, me obrigar a se casar com um homem que iria mandar em mim? Que provavelmente iria me bater? Isso tudo porque vocês acham que dinheiro é mais importante do que a felicidade. E saiba que se vocês continuarem do jeito que estão, vão perder a outra filha que tem. No caso, a única.
Diana olhou para trás, buscando o apoio de seus amigos para continuar. Anne sorriu e assentiu, mostrando o seu apoio para que ela desabafasse.
— E só para finalizar, eu quero que a mulher que um dia eu chamei de mãe me escute... – Diana colocou a mão sobre o seu ventre. — Eu vou ter um bebê! A minha mãe vai ser avó.
Eliza estava paralisada, não sabia o que dizer.
— Deixe que a Minnie May faça as provas. – Diana disse por fim, e deu as costas, começando a se afastar de onde sua mãe estava, indo em direção aos seus amigos.
— Diana! – A voz firme de Eliza fez com que a morena desse meia volta e encarasse Eliza.
Eliza Barry estava com os braços apertos, convidando sua filha para um abraço. Diana não hesitou em correr e se encolher no calor da mãe.
— Minha Diana! Minha querida filha vai ter um bebê. – Eliza acariciava os cabelos da filha.
— Diana?! – A voz de Minnie May fez com que as duas mulheres soltassem do abraço e encarasse a menina.
— Vá com a sua irmã, Minnie May. – Eliza disse, fazendo com que as suas filha abrisse um sorriso, e os amigos da mais velha soltasse o ar aliviados.
— E o papai?
— Não se preocupe com o seu pai, Minnie May, eu vou conversar com ele. Eu só quero que você seja tão feliz quanto a sua irmã.
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𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐋𝐀𝐌𝐄𝐒 𝐎𝐅 𝐋𝐎𝐕𝐄 ─ 𝐒𝐇𝐈𝐑𝐁𝐄𝐑𝐓
ФанфикO que aconteceria se Gilbert fosse para Toronto sem saber dos sentimentos de Anne? E se Anne fosse para o Queens sem saber dos sentimentos de Gilbert? A estória se passa depois de um salto temporal em que Anne já está formada e atuando como professo...