𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐋𝐀𝐌𝐄𝐒 𝐎𝐅 𝐋𝐎𝐕𝐄 ─ 𝐒𝐇𝐈𝐑𝐁𝐄𝐑𝐓

♥️ 𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟏𝟕 ♥️

𝐒𝐀́𝐁𝐈𝐀𝐒 𝐏𝐀𝐋𝐀𝐕𝐑𝐀𝐒

Fazia quatro dias que Cole, Diana, Anne e Cordelia estavam na casa que pertencia a Josephine Barry.

Enquanto Cordelia explorava os cômodos da enorme mansão, Cole desenhava um novo vestido para o casamento de Diana, e Anne ajudava os planejadores com a arrumação da festa para depois do casamento. Já Diana, era puxada de um lado para o outro, fazendo os ajustes do vestido.

Faltava dois dias para o casamento de Diana com Jerry. A morena estava tão animada que acordava cantarolando, e passava o dia inteiro remexendo os quadris. Quando alguém a perguntava o porquê de toda aquela felicidade, ela dizia que iria se casar com o homem que ama, e como não consegue controlar ansiedade, dança.

Era manhã novamente, Diana descia as escadas cantarolando qualquer canção que aprendeu no coral da igreja, e os demais estavam na mesa, tomando seu café da manhã.

— Bom dia. – Diana sentou na cadeira ao lado de Cole.

— Chegou uma carta para a Senhorita. – Anne entregou a embalagem para a amiga.

— Oh, é do Jerry. – Diana abriu um sorriso largo.

— Os quartos de hóspedes estão prontos para a família do Jerry. – Cole anunciou.

— Como está a lista de convidados? – Anne perguntou, enquanto bebia seu café.

— Como Diana pediu, apenas os mais íntimos. – Cole pegou um caderno, o abriu e citou os nomes dos convidados.

— Ele só mandou avisar que chega amanhã a noite. – Diana falou, enquanto fechava a carta que estava lendo.

— Deixei-o no ultimo cômodo, pois, assim, as chances de ver Diana são poucas.

— Vamos deixar esse assunto de casamento para mais tarde. Temos um outro assunto que quero tratar com vocês. – Anne bebeu um gole do seu café, colocando sua xícara fazia na mesa.

— Sobre o médico? – O loiro indagou, tentando fazer com que a ruiva se concentrasse em brigar com ele, do que tocar no assunto que tanto o mágoa.

Anne revirou os olhos, percebendo o que ele estava tentando fazer.

— Alguém está doente? – Cordelia perguntou preocupada, olhando para cada um daquela mesa.

— Não, meu amor, ninguém está doente. – Anne garantiu, acariando a bochecha da menina.

— Então porque estão falando sobre médico? – Perguntou, ainda confusa.

— Não é nada que precise se preocupar – Anne percebeu que a menina tinha finalizado o seu café da manhã, então prosseguiu: — Querida, poderia nos deixar a sós por alguns minutos? Eu, tia Diana e tio Cole temos um assunto para tratar.

— Se precisarem de mim, estarei no jardim caçando borboletas. – Cordelia levantou da cadeira, e, graciosamente, caminhou até o jardim.

— Cole... – Anne tentou puxar assunto.

— Não começem! – Cole se levantou, levemente irritado. — Estou cansado de vocês duas retornarem a esse assunto. Eu não quero falar!

— Cole, nós duas somos as únicas que te entende. Estamos compartilhando essa mesma dor, por isso que deve nos contar. – Anne também levantou, começando a seguir seu melhor amigo que caminhava em direção a sala de estar, tentando fugir das perguntas. — Você pode dividir seus pensamentos e sentimentos conosco.