♥️ 𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟑𝟖 ♥️

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𝐈𝐒𝐒𝐎 𝐄́ 𝐔𝐌𝐀 𝐀𝐌𝐄𝐀𝐂̧𝐀

As semanas foram passando e o medo era crescente. Anne estava ciente que sua filha não iria embora, pois ela mesmo tinha admitido que não queria ir. Mas a ruivinha sentia medo do que aquela mulher com um sorriso falso poderia fazer.

As pessoas mais próximas da família Blythe já sabia sobre o ocorrido, e prestaram o seu apoio para a pequena família.

Anne levava e buscava a filha na escola, pois tinha medo que aquela mulher tentasse algo quando a menina estivesse sozinha.

Era final de semana e Anne resolveu visitar a sua amiga que tinha dado a luz a uma linda garotinha de cabelos dourados, deixando Cordelia com o pai.

— Que bom que veio me visitar, Anne. – Josie estava com a face cansada.

— Eu soube que o seu parto foi difícil. – Anne sentou na cadeira ao lado da cama que a amiga estava.

— Ah, Anne, foi as piores horas da minha vida. Eu cheguei a um ponto que pensei que iria morrer de tanta dor que estava sentindo.

— Mas felizmente tudo ficou bem.

— Sim, tudo ficou bem.

— E onde está a sua princesinha?

— Samuel não larga a menina do colo, acredita? O júnior estava até com ciúmes, mas agora morre de amores pela irmã.

— Fico feliz por tudo estar dando certo para você. – Anne abriu um sorriso forçado, não querendo deixar transparecer a tristeza que anda sentindo ultimamente.

-— Eu soube sobre a mãe de sangue de Cordelia. Como você se sente com toda essa situação?

— A principio eu fiquei com medo de que Cordelia fosse com a mulher que dizia ser a sua mãe de sangue, mas então ela esclareceu que não queria ir com ela, e eu me senti mais aliviada.

— Mas essa mulher voltou a sua casa?

— Graças aos céus, não. Ela só nos afrontou e depois não a vimos mais.

— Essa história está estranha, não acha? De repente uma mulher para na sua porta, dizendo que é a mãe de sangue de Cordelia.

— Gilbert e eu também achamos. Ela achou a Cordelia rapidamente.

— Ela disse como achou sua casa?

— O que ela relatou foi que no orfanato deram o meu nome.

— Eu só espero que essa história se resolva logo. – Josie se inclinou e pegou na mão da ruiva, querendo conforta-lá.

— Eu também espero! É horrível a sensação de que a qualquer minuto alguém pode me dizer que a minha filha foi levada por uma mulher que diz ser a sua mãe de sangue.

— O que a sua menina diz sobre essa mulher?

— Cordelia diz que a mulher lhe dá calafrios, e que jamais iria querer morar com ela.

— Ela é uma garotinha inteligente.

— Querida, a nossa menina já está sonolenta. – Samuel entrou no quarto de sua esposa, percebendo apenas minutos depois que Anne estava no quarto. — Olha só se não é a esposa do Dr. Blythe, a Anne.

— Olá Samuel. – Anne levantou da cadeira e cumprimentou o rapaz com um aperto de mão.

— É bom tê-la na minha humilde residência.

— Vim conhecer a nova integrante da sua linda família. – Anne apontou para a garotinha que bocejava querendo dormir.

— Deseja segurá-la? – O homem perguntou, e Anne respondeu com um murmuro positivo, e então pegou a garotinha nos braços.

𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐋𝐀𝐌𝐄𝐒 𝐎𝐅 𝐋𝐎𝐕𝐄 ─ 𝐒𝐇𝐈𝐑𝐁𝐄𝐑𝐓Onde histórias criam vida. Descubra agora