𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐋𝐀𝐌𝐄𝐒 𝐎𝐅 𝐋𝐎𝐕𝐄 ─ 𝐒𝐇𝐈𝐑𝐁𝐄𝐑𝐓

♥️ 𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟓𝟒 ♥️

𝐅𝐎𝐑𝐂̧𝐀𝐒 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐈𝐍𝐔𝐀𝐑

Anne abriu seus olhos, sentindo a luz da manhã atingir seus olhos. Seu corpo inteiro estava dolorido, e a causa disso foi um parto cheio de complicações.

Na noite passada, Anne apenas lembra de ter segurado seu filho no colo, e de Gilbert te-lá colocado na cama. Depois de deitar na cama, ela simplesmente apagou.

Os olhos de Anne foram diretamente para a figura masculina que estava sentado na janela do quarto.

— A mamãe nomeou essa árvore de red-haired queen. – Gilbert sussurrava, enquanto se esticava e tocava nos galhos da árvore.

Anne coçou sua vista, e então percebeu com quem Gilbert falava: O bebê. John estava todo encolhidinho, com a cabeça deitada no peito nu de Gilbert.

— Gil? – Anne chamou por seu marido que se virou para onde a ruiva estava deitada ao ouvir a voz da esposa.

— Olha só quem acordou. – Gilbert caminhou até a cama e sentou ao lado de Anne.

Cuidadosamente, Gilbert ajudou Anne a se sentar, e depois entregou o bebê para a ruiva.

Anne olhava para o garotinho encantada. Era tão miudinho, com cabelos escuros e cacheados igual aos de Gilbert. O nariz bem feito como o de Anne, mas tendo o formato dos lábios igual aos de Gilbert.

Anne o colocou sobre o peito, e o apertou com certo cuidado, e então começou a chorar.

— Foi tudo culpa minha!

— Querida, não chore. – Gilbert se inclinou, podendo abraça-la com certo cuidado.

— Eu fui tão irresponsável! – Anne chorava baixinho, com a cabeça apoiada no ombro de Gilbert. — Nosso filho quase morreu por minha causa!

— Me escute. – Gilbert se afastou e segurou no rosto da ruiva. — Não foi sua culpa, meu amor.

— Foi sim! – Anne enxugou as lágrimas com sua mão livre, e depois a colocou nas costas do seu bebê, onde começou a acariciar. — Nosso filho poderia estar morto, e tudo isso porque eu não consegui controlar um sonho ridículo!

— Anne, ele está bem! – Gilbert colocou uma de suas mãos na bochecha da ruiva, a acariciando.

— Mas poderia não estar! – Lágrimas voltaram a descer pelo rosto da ruiva.

— Você também poderia não estar aqui, comigo. – Gilbert colocou sua mão sobre o bebê e completou: — Conosco.

Anne encarou Gilbert, percebendo que o moreno tinha começado a chorar.

— Você não imagina as coisas que passaram por minha cabeça. – A voz de Gilbert estava falha.

— Eu não queria ter causado tanta preocupação. – Anne esticou sua mão e tocou o rosto de Gilbert, enxugando a lágrima que tinha descido por seu rosto.

— Porquê você pediu aquilo? – Mais lágrimas começou a cair pelo rosto do moreno

— Pediu o que? – Indagou, completamente confusa.

— Você pediu para Marilla e Diana mandarem tirar o nosso filho, como se a sua vida fosse um nada. – Gilbert levantou da cama, passando suas mãos pelos cabelos.

— Porque, comparada a vida do meu bebê, não é um nada. – Anne também chorava, chorava em silêncio.

— E quanto a mim? E quanto a nossa Cordelia? – Gilbert parou de andar de um lado para o outro e encarou a ruiva. — Como iríamos conseguir continuar sem você?