𝐏𝐑𝐄𝐂𝐈𝐒𝐀𝐌𝐎𝐒 𝐃𝐄 𝐔𝐌 𝐌𝐄́𝐃𝐈𝐂𝐎
Jerry e Diana passaram a noite núpcias no maior quarto da mansão dos Barry. A tarde, todos deixaram o casarão, pois queriam dar privacidade aos recém casados. Antes de Anne ir, a morena revelou que estava com vergonha de ficar despida na frente de Jerry, mas Anne fez um belo discurso dando apoio a amiga.
Cole combinou que ficaria com o quarto de Jerry em Green Gables por um tempo, já que Diana e o marido iriam para Paris no dia seguinte ao casamento.
E naquele dia, duas semanas depois do casamento de Diana e Jerry, a ruiva sentiu a sua cabeça latejando. O sol era ralo, pois boa parte dele estava sendo coberto pela cortina de pano fino do quarto de Anne. Mesmo que ele esteja fraco, fazia com que a sua vista ficasse mais dolorida. E mesmo sentindo-se mal, Anne colocou as pernas para fora da cama, esperou um pouco, e então levantou.
Anne sentiu o mundo girar, e se não fosse a cômodo na sua frente, ela teria caído no chão. A ruiva lavou o rosto no lavabo, colocou um vestido qualquer, mas o frio a pegou de jeito. Com um casaco de inverno, Anne saiu do quarto e desceu as escadas lentamente, até alcançar a cozinha.
— Para que esse casaco? O dia está muito quente. — Marilla se aproximou de Anne e tentou tirar o casaco, mas ela não deixou.
— Eu estou com frio! Não tira o casaco. — Anne tentava se encolher no pano grosso do casaco.
— Santo Deus! Você está queimando em febre. — Marilla disse, ao colocar a mão na testa da ruiva.
— Bom dia! — Cordelia saltitava, mas ao ver sua mãe encolhida em um casaco, em um dia quente, parou. — Está tudo bem, mamãe?
— Cordelia, vá até o celeiro e peça para Matthew ir chamar Gilbert, agora. Sua mãe está doente, e precisando de um médico.
Cordelia assentiu, e saiu da cozinha o mais rápido possível.
— Não precisa, eu estou bem. — Anne tentava manter os olhos abertos, mesmo eles querendo fechar.
— Deixe de ser teimosa! — Marilla ajudou Anne a se sentar.
Anne enterrou o rosto nas mãos, com a cabeça doendo cada vez mais. Ela sabia que estava pálida, e por isso que não queria Blythe ali. Permitir que Gilbert a visse naquela situação era péssimo, embaraçoso.
— Aqui. — Marilla entregou um copo para a ruiva. — Beba toda essa água.
— Obrigada. — Anne bebeu todo o líquido do copo, colocando o objeto sobre a mesa assim que terminou — Eu acho que era falta de água, ou algo do tipo. Não precisa chamar o Gilbert.
Anne levantou do banco rapidamente, e então, as suas pálpebras ficaram pesadas, sua cabeça rodou, suas pernas amoleceram, e seu corpo caiu contra o chão.
— Anne! — Marilla correu até a ruiva, olhando para sua filha adotiva com um certo terror em seu rosto, pegando sua cabeça e colocando no seu colo.
Marilla se desesperou. Gritou e gritou, até que todos os moradores da fazenda aparecesse na cozinha. Matthew, Cole e Cordelia paralisaram, aterrorizados, olhando para a ruiva que estava no chão.
Matthew não disse nada quando saiu correndo.
— Anne, querida, fale comigo. — Marilla dava tapinhas no rosto de Anne, mas ela não se mexia.
— A mamãe está bem? — A voz de Cordelia falhou, com lágrimas surgindo em seu rosto.
— Cole, leve Cordelia para sala. — Marilla mandou com a voz trêmula e baixa.
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𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐋𝐀𝐌𝐄𝐒 𝐎𝐅 𝐋𝐎𝐕𝐄 ─ 𝐒𝐇𝐈𝐑𝐁𝐄𝐑𝐓
FanficO que aconteceria se Gilbert fosse para Toronto sem saber dos sentimentos de Anne? E se Anne fosse para o Queens sem saber dos sentimentos de Gilbert? A estória se passa depois de um salto temporal em que Anne já está formada e atuando como professo...