𝐒𝐎𝐍𝐇𝐎𝐒 𝐄 𝐀 𝐀𝐋𝐄𝐆𝐑𝐈𝐀 𝐐𝐔𝐄 𝐄𝐋𝐄𝐒 𝐍𝐎𝐒 𝐓𝐑𝐀́𝐒
Depois da vergonhosa cena de Bash lendo um dos poemas sentimentais de Anne, Muriel expulsou os dois homens da cozinha para começarem a preparar o bolo. Com todo cuidado e atenção do mundo, as quatro mulheres deram o seu melhor fazendo um perfeito bolo.
— Mamãe Mary ficaria orgulhosa, não é, tia Anne? – Uma lágrima desceu pelo rosto da pequena Delphi.
— Vem cá! – Anne abriu os braços e acolheu a morena neles. — De onde ela estiver, sei que sente muito orgulho de você.
— Ficou tão encantador, Delphi! Duvido que alguém faça um bolo tão bonito quanto este.
— Agora só resta esperar até a hora do concurso. – Anne abaixou o rosto e deu um beijo na testa da que estava agarrada em sua cintura.
Muriel olhava para a cena com seus olhos brilhando. Mas logo a sua atenção foi chamada quando um chorinho ecoou pela casa. A mulher pediu licença e saiu da cozinha.
— Que vestido você vai usar? – Cordelia perguntou a Delphine, pegando na mão da menina e caminhando para fora da cozinha quando Anne as liberou.
— Eu ainda não sei. – Ela respondeu, logo depois as duas sumiram entre as paredes da casa.
Anne esperou um tempo por Muriel. Os choros do bebê permaneceram, e a ruiva sabia exatamente que tipo de choro era aquele; Cólica.
— Eu não consigo o acalmar. – Muriel entrou nervosa na cozinha, balançando o bebê.
— Calma, ele só está com cólica. – Anne levantou, caminhando até Muriel.
— Como sabe? – Muriel indagou, surpresa por Anne saber do que se trata.
— Quando você cria três pares de gêmeos, identificar uma cólica não é nada.
— As vezes eu esqueço desse seu lado.
— Deixe-me cuidar disso. – Anne pegou o menino, segurando a sua cabecinha com todo cuidado do mundo.
A porta da cozinha se abriu, chamando atenção das duas mulheres. As feições de Gilbert estavam contraídas em pura preocupação, olhando para o bebê que estava nos braços de Anne.
— Algum problema com o Killian?
— Nada que a tia Anne não possa cuidar, não é? – Falou com voz de bebê, olhando para o pequeno chorão com amor.
Anne saiu da cozinha com Killiam nos braços. Em questão de minutos, o bebê estava adormecido novamente. A ruiva voltou para a cozinha, encontrando Gilbert sentado com uma xícara de café em mãos, assim como Muriel.
— Suas mãos são mágicas, Anne. – Muriel entregou uma xícara para a ruiva, e a mesma agradeceu.
— Cólica é o mínimo. – Soltou uma risada. — Desesperador foi quando Minnie May estava com crupe. Cheguei a pensar que ela não iria sobreviver. Mas graças aos céus, consegui a ajudar.
— Não sabia que você já tinha cuidado de casos de crupe. – Os olhos de Gilbert brilhavam em admiração por aquela mulher.
— Já cuidei de tantos casos com crupe que até me assusto. Cuidar de gêmeos três vezes não é brincadeira. – Anne sentou ao lado de Muriel, apoiando os braços na mesa.
— Então, quer dizer que minha antiga pupila tem dons médicos? – Muriel comentou, enquanto tomava um gole do seu café.
— Bom, ou eu aprendia, ou as crianças morriam. – Anne apertou a xícara que segurava com um pouco mais de forma. Mas não o suficiente para quebrar. — Cuidar de uma criança, para mim, não é tão difícil.
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𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐋𝐀𝐌𝐄𝐒 𝐎𝐅 𝐋𝐎𝐕𝐄 ─ 𝐒𝐇𝐈𝐑𝐁𝐄𝐑𝐓
FanficO que aconteceria se Gilbert fosse para Toronto sem saber dos sentimentos de Anne? E se Anne fosse para o Queens sem saber dos sentimentos de Gilbert? A estória se passa depois de um salto temporal em que Anne já está formada e atuando como professo...