♥️ 𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟒𝟓 ♥️

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𝐏𝐀𝐏𝐀𝐈 𝐂𝐎𝐙𝐈𝐍𝐇𝐄𝐈𝐑𝐎

Era sábado, dia que Gilbert colocaria o seu plano em ação. O moreno levantou primeiro que sua esposa e decidiu utilizar seus poucos conhecimentos de culinária cozinhando algumas coisas.

Duas horas depois, Cordelia desceu as escadas coçando seus olhinhos, com o rosto amassado e os cabelos ruivos completamente bagunçados.

— Bom dia, papai. — Cordélia murmurou, soltando um bocejo logo em seguida.

— Bom dia, minha ruivinha. — Gilbert se aproximou da garotinha deu um beijo na sua testa.

— Que cheirinho gostoso. — Cordélia inspirou, sentindo um maravilhoso cheiro. — O que foi que a mamãe fez para o café da manhã?

— Eu que cozinhei hoje. — Gilbert abriu um sorriso orgulhoso de si mesmo.

Cordélia torceu o nariz.

— Mamãe te deixou cozinhar?

— A sua mãe ainda está dormindo.

— Papai, você não pode cozinhar! – Cordelia tinha os olhos arregalados.

— Oras! Porque eu não posso? — Gilbert ergueu as sobrancelhas. — Os homens também podem cozinhar.

— Ah, eu sei. — Cordélia deu uma risadinha e voltou a dizer: — Homens que não queimam comida podem cozinhar, papai. Apenas esses homens!

— Está insinuando que eu não sei cozinhar?

— Eu estou afirmando! Você não sabe cozinhar!

— Você mesma disse que estava um cheiro maravilhoso. — Gilbert cruzou os braços.

— Mas agora... — Cordelia inspirou e fez careta. — Agora eu só sinto um fedor de queimado.

— Porcaria! — Gilbert exclamou, quando o fedor de queimado chegou as suas narinas.

Gilbert pegou suas luvas e foi até o forno, para verificar se o alimento não tinha queimou.

— Não queimou! — Gilbert murmurou aliviado.

— Uau! — Cordelia exclamou, ao ver a mesa cheia de alimentos.

— Está vendo? Eu não só queimo. — Gilbert pegou a forma no forno e a colocou sobre a mesa.

— Isso tudo é para o café da manhã?

— Iremos sair hoje, e eu preparei algumas coisas para levarmos. — Gilbert pegou um pãozinho e entregou para a sua filha. — Prova!

— E se me der dor de barriga? — Cordelia perguntou segurando uma risada ao ver seu pai fazer careta, mas não conseguiu se conter, e acabou caindo na gargalhada.

— Cordélia Shirley Cuthbert Blythe, não brinque com seu pai. — Gilbert disse sério, vendo sua filha vermelho de tanto rir.

— Tudo bem! Tudo bem! — Cordélia enxugou algumas lágrimas que tinham rolado por seu rosto.

A pequena ruiva pegou o pãozinho da mão do seu pai e deu uma boa olhada, fingindo tomar coragem e finalmente mordeu um pedaço.

— Deuses! Os da mamãe são melhores, mas isso daqui está incrível! — Cordelia continuou comendo o pãozinho.

— Eu sou um ótimo cozinheiro. — Gilbert cantarolou, dando uma risada ao ver seu filha devorando o bolinho.

— Para onde nós vamos? — Cordelia perguntou com a boca cheia.

𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐋𝐀𝐌𝐄𝐒 𝐎𝐅 𝐋𝐎𝐕𝐄 ─ 𝐒𝐇𝐈𝐑𝐁𝐄𝐑𝐓Onde histórias criam vida. Descubra agora