𝐏𝐀𝐏𝐀𝐈 𝐂𝐎𝐙𝐈𝐍𝐇𝐄𝐈𝐑𝐎
Era sábado, dia que Gilbert colocaria o seu plano em ação. O moreno levantou primeiro que sua esposa e decidiu utilizar seus poucos conhecimentos de culinária cozinhando algumas coisas.
Duas horas depois, Cordelia desceu as escadas coçando seus olhinhos, com o rosto amassado e os cabelos ruivos completamente bagunçados.
— Bom dia, papai. — Cordélia murmurou, soltando um bocejo logo em seguida.
— Bom dia, minha ruivinha. — Gilbert se aproximou da garotinha deu um beijo na sua testa.
— Que cheirinho gostoso. — Cordélia inspirou, sentindo um maravilhoso cheiro. — O que foi que a mamãe fez para o café da manhã?
— Eu que cozinhei hoje. — Gilbert abriu um sorriso orgulhoso de si mesmo.
Cordélia torceu o nariz.
— Mamãe te deixou cozinhar?
— A sua mãe ainda está dormindo.
— Papai, você não pode cozinhar! – Cordelia tinha os olhos arregalados.
— Oras! Porque eu não posso? — Gilbert ergueu as sobrancelhas. — Os homens também podem cozinhar.
— Ah, eu sei. — Cordélia deu uma risadinha e voltou a dizer: — Homens que não queimam comida podem cozinhar, papai. Apenas esses homens!
— Está insinuando que eu não sei cozinhar?
— Eu estou afirmando! Você não sabe cozinhar!
— Você mesma disse que estava um cheiro maravilhoso. — Gilbert cruzou os braços.
— Mas agora... — Cordelia inspirou e fez careta. — Agora eu só sinto um fedor de queimado.
— Porcaria! — Gilbert exclamou, quando o fedor de queimado chegou as suas narinas.
Gilbert pegou suas luvas e foi até o forno, para verificar se o alimento não tinha queimou.
— Não queimou! — Gilbert murmurou aliviado.
— Uau! — Cordelia exclamou, ao ver a mesa cheia de alimentos.
— Está vendo? Eu não só queimo. — Gilbert pegou a forma no forno e a colocou sobre a mesa.
— Isso tudo é para o café da manhã?
— Iremos sair hoje, e eu preparei algumas coisas para levarmos. — Gilbert pegou um pãozinho e entregou para a sua filha. — Prova!
— E se me der dor de barriga? — Cordelia perguntou segurando uma risada ao ver seu pai fazer careta, mas não conseguiu se conter, e acabou caindo na gargalhada.
— Cordélia Shirley Cuthbert Blythe, não brinque com seu pai. — Gilbert disse sério, vendo sua filha vermelho de tanto rir.
— Tudo bem! Tudo bem! — Cordélia enxugou algumas lágrimas que tinham rolado por seu rosto.
A pequena ruiva pegou o pãozinho da mão do seu pai e deu uma boa olhada, fingindo tomar coragem e finalmente mordeu um pedaço.
— Deuses! Os da mamãe são melhores, mas isso daqui está incrível! — Cordelia continuou comendo o pãozinho.
— Eu sou um ótimo cozinheiro. — Gilbert cantarolou, dando uma risada ao ver seu filha devorando o bolinho.
— Para onde nós vamos? — Cordelia perguntou com a boca cheia.
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𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐋𝐀𝐌𝐄𝐒 𝐎𝐅 𝐋𝐎𝐕𝐄 ─ 𝐒𝐇𝐈𝐑𝐁𝐄𝐑𝐓
FanficO que aconteceria se Gilbert fosse para Toronto sem saber dos sentimentos de Anne? E se Anne fosse para o Queens sem saber dos sentimentos de Gilbert? A estória se passa depois de um salto temporal em que Anne já está formada e atuando como professo...