𝐔𝐌𝐀 𝐁𝐄𝐋𝐄𝐙𝐀 𝐓𝐀̃𝐎 𝐑𝐀𝐑𝐀
Os raios solares tomaram conta do quarto dos recém casados, e apesar de ter cortinas na janela, alguns deles ainda conseguiam adentrar no quarto. Por algum milagre Anne não acordou, e Gilbert agradeceu mentalmente por isso ainda não ter acontecido, ou melhor, ele iria agradecer quando acordasse.
Gilbert foi o primeiro a acordar. O moreno abriu seus olhos cor de Avelã lentamente e soltou um bocejo.
Gilbert se virou na cama, e seus olhos recém abertos encontrou uma linda imagem: Anne Blythe dormindo toda encolhida, com seus cabelos ruivos espalhados pelo travesseiro de lençol branco.
Ah, Deus! Aquela mulher era tão bela! Sua beleza era rara, pois não se tratava apenas dos seus olhos azuis da cor do mar, dos maravilhosos cabelos ruivos, do nariz empinadinho, da boca fina e bem desenhada, das pequenas sardas que se espalhavam por seu lindo rosto fino, e que, na noite passada, ele pode perceber que existiam mais delas por seu corpo. Não só existia beleza no físico da ruiva, também em sua personalidade; Alegre, otimista, sempre tenta ajudar as pessoas, usa muito bem as palavras, tem uma imaginação surreal, e outras milhares de características que a deixava mais perfeita ainda aos olhos de Blythe.
O moreno ficou longos minutos encarando a ruiva, pensando em como ele é sortudo por ter uma mulher tão maravilhosa como companheira de vida.
Gilbert, depois de passar mais de trinta minutos apenas a admirando, resolveu que iria preparar algo para comer, pois, ele sabia que depois da noite anterior, Anne acordaria morrendo de fome.
O moreno olhou ao redor e viu as roupas espalhadas pelo chão, e, de forma alguma, ele iria deixá-las ali. Desde pequeno cresceu ajudando o seu pai, e não seria agora que ele iria ser um relaxado, deixando tudo para Anne.
Com o quarto em ordem, o moreno vestiu uma calça folgada e saiu do seu quarto com a intensão de ir à cozinha preparar algo para seu desjejum.
Minutos depois, o moreno voltou para o quarto, encontrando, novamente, o motivo dos seus sorrisos bobos: Anne estava toda espalhada pela cama de casal. Dessa vez, nada estava a cobrindo
Gilbert precisou respirar fundo umas dez vezes antes de se aproximar da ruiva. O rapaz deixou uma bandeja na bancadinha que tinha ao lado da cama e tentou sentar, mas a ruiva estava espalhada pela cama do casal; Fofo.
Blythe a cobriu com as cobertas, pois sabia que se ela acordasse se sentiria menos incomodada com o fato de estar completamente nua. Claro, na noite passada eles estavam despidos, mas, se levar em consideração, o desejo gritava por todos os poros dos corpos dos dois, transformando a vergonha inexistente.
Com isso, Gilbert a moveu na cama, e, por incrível que pareça, a ruivinha não acordou. Quando já tinha espaço suficiente, Blythe deitou-se ao lado de Anne, podendo contemplar, novamente, a sua amada dormindo.
Gilbert tocou no nariz de Anne, e foi preciso que ele escondessse seu rosto no travesseiro, ou então teria acordado Anne com sua risada. Ao Gilbert tocar no nariz empinado de Anne, a ruiva o torceu, fazendo uma cara fofa e ao mesmo tempo engraçada.
Blythe tentou acorda-la novamente, e, dessa vez, ele se aproximou mais, abaixou a coberta, deixando o ombro de Anne descoberto, e assim, deu um beijo ali, ela suspirou. Gilbert não conseguiu conter um sorriso animado.
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𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐋𝐀𝐌𝐄𝐒 𝐎𝐅 𝐋𝐎𝐕𝐄 ─ 𝐒𝐇𝐈𝐑𝐁𝐄𝐑𝐓
FanfictionO que aconteceria se Gilbert fosse para Toronto sem saber dos sentimentos de Anne? E se Anne fosse para o Queens sem saber dos sentimentos de Gilbert? A estória se passa depois de um salto temporal em que Anne já está formada e atuando como professo...